sábado, 23 de setembro de 2023

DEUS É AMOR MAS,TAMBÉM JUSTIÇA!!!

 





Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. (Romanos 1:18 KJF)



A verdade é que Cristo nos livrou desta ira de Deus que está por vir 😡
Mas o livramento que Cristo nos dá é um livramento condicional, ou seja, só seremos livres se estivermos com Cristo.

Em suma, a verdade é que Deus está neste exato momento irado!

A bíblia diz não somente irado, mas com furor na sua ira, essa ira é pior do que qualquer sentença.

À primeira vista a única razão da ira de Deus não nos destruir, aniquilar nossa existência neste exato momento, se chama Jesus Cristo.

Ele nos deu o tempo de Sua graça e misericórdia.

É pelas misericórdias do SENHOR que não somos consumidos, porque as suas compaixões não falham. Elas são novas a cada manhã, grande é a tua fidelidade. (Lamentações 3:22,23 KJF)

Em síntese, o inferno está com a sua boca aberta.



E o que nos impede de sermos devorados por ele é a graça resgatadora de Cristo.

Uma simples leitura das Sagradas Escrituras é suficiente para se constatar a contínua presença da ira de Deus no mundo dos homens.

E de sua boca sai uma espada afiada, para que com ela castigue as nações; e ele as governará com cetro de ferro; e ele pisa o lagar do vinho da fúria e da ira do Deus Todo-Poderoso. (Apocalipse 19:15 KJF)

Embora por vezes Ele abandona os homens que teimosamente recusam seu auxílio, retirando deles sua mão restritiva e protetora, e permite que sofram as consequências naturais de seus pecados (Rm 1:24,28).

Em fim, os registros bíblicos demonstram que ao enviar seus justos juízos sobre os homens, Deus faz uso de variados instrumentos, bem como anjos, homens, forças da natureza, pragas, doenças e acidentes.


Dessa forma as manifestações de sua ira possuem dois aspectos, um histórico e outro escatológico.

Assim, embora no presente ela esteja sendo revelada na experiência daqueles que se distanciam da verdade de Deus, ainda resta uma manifestação futura e final que ocorrerá na vinda do Senhor e no juízo final.

A ira de Deus no Antigo Testamento.
O texto do Antigo Testamento está repleto de informações a respeito da ira divina. Patriarcas, reis e profetas a descreveram.

Uma análise de suas narrativas e profecias torna evidente o que a causava, quais seus efeitos sobre aqueles que a recebiam e o tempo em que ela se manifestava.

As Causas da ira de Deus.
Ao se considerar o tema “A ira de Deus”  no A. T., percebe-se que há basicamente duas causas.

Na maioria das ocorrências ela é causada por ações humanas que violam a aliança.

Assim também pela desumanidade do homem para com os semelhantes.

A quebra da aliança.
A princípio fazer uma aliança foi o modo encontrado pelo mundo antigo para formar relacionamentos mais amplos que garantissem uma maior segurança.


E todo este procedimento proveu o contexto cultural em que a aliança entre Deus e Israel foi formulada.

Tal aliança, feita no Sinai – embora fosse singular no sentido de que não ocorreu com nenhuma outra nação e colocasse Israel num relacionamento especial com Deus – corresponde ao padrão deste tipo de tratado.

Ela ocorrerá por iniciativa divina como um ato de graça soberana (ver Dt 4:13, 23, 32-40; 29:13) com um povo que ele mesmo redimiu.

E estipulava, por um lado, que Deus adotara Israel como seu povo e que por isso o protegeria e abençoaria ricamente e, por outro, que Israel lhe seria santo (Lv 19:2; 11:44; 20:7,26) e obediente (ver Êxodo caps. 20-24).

Se cumprissem com sua parte gozariam do favor e das bênçãos de Deus (Dt 7:12-24; 28:1-13), mas se fossem rebeldes receberiam as maldições (Dt 28:15-68) e a ira de Deus (Dt 6:10-19).


Por outro lado, é teologicamente significativo que, no AT, sempre que um termo para ira se refere a Deus, o nome divino empregado é Yahweh, o Deus da aliança (Êx 32:1-10; Dt 11:16-17; 2 Re 24:2).

Demonstrando assim a íntima associação entre a ira de Deus e a histórica aliança de fé de Israel (Am 3:2).

Dessa forma, é nesse contexto da teologia da aliança que a ira de Deus no AT deve ser compreendida.

A Desumanidade.
Em Amós 1 e 2 as nações são condenadas por crimes contra a humanidade.


Assim, enquanto que Israel e Judá seriam castigados por pecarem contra a vontade revelada de Deus, as outras nações seriam punidas porque agiram em desacordo com a luz natural que possuem todos os homens.

Transgrediram princípios universais de moralidade e justiça, os quais estavam escritos na consciência de todas as pessoas (cf. Rom. 2:14-15), sendo parte da moralidade universal da espécie humana que foram desde o início comunicados através da divina Palavra, explicitamente ordenados (Rm 1:18-20).

Deus as reprova não por fazerem guerra, nem mesmo por negociarem escravos, mas por sua excessiva crueldade para com as populações que elas haviam conquistado.

Ele condena a destruição furiosa e a paixão para humilhar, a supressão de toda esperança para o futuro do país ocupado por suas tropas, a eliminação completa dos adversários.

Mesmo aquelas nações que foram usadas por Deus para punir o seu povo rebelde, sofrerão sua ira em razão de seus excessos em sua missão de castigar.


Os efeitos da ira de Deus.
Há dois tipos de punições.

O primeiro se refere àquelas que são consequências naturais dos atos de pecado (Jó 4:8; Sl 9:15; 94:23; Pv 5:22).

Isso pode ser visto na pobreza que resulta da preguiça (Pv 6:9-11) e na ruína da família em decorrência da embriaguez (Pv 23:21).

Muitas vezes elas persistem em acompanhar o homem mesmo quando este se arrepende e é perdoado, embora haja situações em que são abrandadas ou neutralizadas pelos meios que Deus colocou à nossa disposição.

O segundo são as penalidades impostas por Deus como juízo quando o pecado é punido por um ato direto de Deus.

Tais como: o Dilúvio (Gn 6-7), a destruição por fogo e enxofre (Gn 18:21-22; 19:23-25), a guerra (Lv 26:17); a peste (Lv 26:25); o exílio (Lv 26:33); etc.

a arca de Noé no dilúvio - Gênesis 6 e 7
A Ira de Deus no Novo Testamento.
Em síntese, o foco da mensagem do Novo Testamento é o amor de Deus manifestado na dádiva de Cristo (Jo 3:16; Rm 5:8), para tornar-se um conosco e morrer por nós.

Todavia, a par desse enfoque, pode ser percebida a realidade da ira de Deus também.

Os argumentos dos evangelhos, de acordo com as cartas apostólicas e do Apocalipse, apontam aquilo que atrai a ira de Deus e os efeitos que ela tem sobre os homens, bem como sua manifestação nos acontecimentos da história e seu significado escatológico.

A causa da ira de Deus no Novo Testamento.
Na abordagem do tema da ira divina no NT, Deus é visto como o Criador de todos (Rm 1:18-25).

A causa básica da ira divina é o pecado!

Mas, o que é pecado? 

Em síntese, é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus.

Por outro lado é mais do que isso porque a lei pode não incorporar tudo que o caráter de Deus é.

Assim pecado é tudo aquilo que contradiga o caráter de Deus, é uma oposição a Deus, é a quebra do relacionamento pessoal com Deus.

Logo o pecado é uma ação (1 Jo 3:4), mas também um estado da vontade e condição pessoal que se opõe a Deus e sua vontade (Rm 7:14; 8:6-8).

De modo que se não houvesse Deus nem a possibilidade de uma relação com Ele, não poderia existir pecado.

Portanto, em essência, pecado é, do grego, asebeia (impiedade – Rm 1:18) e abrange uma grande diversidade da dinâmica humana.
“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.” Rm 1:18

Ou, como Paulo descreveu, “tudo que não procede da fé é pecado” (Rm 14:23).

Assim, o despertar da ira de Deus no novo testamento é o pecado, Deus por meio de Cristo nos livrou da escravidão do pecado, e quando voltamos a praticá-lo Deus se ira pois entregou Seu Filho para nos libertar do pecado (Hb 10:29).

Os efeitos da ira de Deus no NT.
Em suma as consequências da ira de Deus podem ser vistas basicamente na índole humana, ímpia e perversa e em contínuo distanciamento de Deus (Rm 3:9-18).

Logo, no ato de Deus abandonar os homens permitindo que sigam suas próprias paixões e recebam as consequências inevitáveis de seus pecados (Rm 1:20-32) e na aplicação de punições (Jd 7).

A natureza de filhos da ira.
O primeiro efeito da ira de Deus sobre nós é que somos (sem Cristo) “por natureza, filhos da ira”(Ef 2:3).

Assim a expressão “filhos da ira” é um hebraísmo e significa que somos merecedores da ira e estamos sujeitos a ela, ao passo que “por natureza” quer dizer por nascimento.

Pelo nascimento somos todos filhos da ira.

Imediatamente não nos tornamos, somos.

Este texto não diz que nascemos neste mundo num estado de inocência e neutralidade e que, depois, por causa do pecado, nos tornamos pecadores e então incorremos na ira de Deus.

Enfim ele diz que o pecado se encontra no homem como um princípio inato, e que já nascemos neste mundo sob a ira de Deus.

Atitude divina da entrega.
Logo os últimos versículos do primeiro capítulo de Romanos descrevem a humanidade abandonada por Deus e a cena é terrível (Rm 1:28-32).

Depois de discorrer sobre a impiedade e perversão dos homens em seu sucessivo afastamento de Deus, e sua recusa de responder positivamente à revelação de Deus, deificando a razão humana e chegando à loucura da mais corrupta forma de práticas idolátricas (Rm 1:18-23).

Em conclusão o apóstolo por três vezes emprega a expressão “Deus os entregou”. Suas palavras são:

“Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração” […]

“Os entregou Deus a paixões infames;” […] Deus os entregou a uma disposição mental reprovável” […] (Rm 1:24-32).

Esta entrega não originou a condição moral, pois esta condição já existia.

Não deslizaram por este caminho porque Deus os abandonou ou os induziu ao pecado, antes Deus os deixou ir sem freio pelo caminho em que já se encontravam.
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