sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Como está a sua comunicação?

 



A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO À LUZ DA BÍBLIA NO CONTEXTO DO LAR...

Todos os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou religiosos têm a sua origem no coração do homem. Sabemos como é o coração do homem (Jeremias 17:9; Romanos 3:10-23). A instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas pessoas em maneiras específicas para ser uma unidade é o que chamamos de família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família cria o que chamamos de “o lar”. O lar tem suma importância na vida humana, pois é o berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja no contexto mundial, nacional, municipal ou familiar. Então, podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família é bom para o mundo. Tal lar, tal mundo

Reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos que todos os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais um lar cristão opera. Aprender o que a Bíblia ensina sobre o assunto do lar é uma garantia que atingiremos o alvo o que Deus tem para nós na relação de família.

I. A IMPORTÂNCIA DE COMUNICAÇÃO - Salmos 19:14

A. A Comunicação definida
Comunicação é o ato ou efeito de comunicar (-se), que é de emitir, transmitir e receber mensagens. É a capacidade de trocar ou discutir ideias, de dialogar, de conversar, com vista ao bom entendimento entre pessoas.
A comunicação social, próprias dos seres humanos, é baseada em sistemas de signos em oposição à comunicação baseado em sistemas de instruções ou comandos, como a se faz entre animais ou máquinas. - Dicionário Aurélio Eletrônico

Qualquer tentativa de fazer saber, compartilhar, ou tornar comum algo é de comunicar-se. Comunicação tem como objetivo de estabelecer um  entendimento. É de ligar ou unir por exposição oral. - Novo Dicionário Aurélio, 1a edição.

Observando essas definições, podemos concluir que comunicação é o ato de uma pessoa relatando à uma outra as suas ideias, sentimentos, crenças, sugestões ou ordens. Para haver diálogo, precisa haver um emissor e receptor (figuras de linguagem). Mesmo que se transmita sentimentos, a comunicação não é sentimentos em expressão, mas palavras expressando sentimentos. Geralmente, no contexto familiar, os problemas na comunicação geram ruídos, pois centra-se na falta de comunicação. Torna-se um diálogo de emoções.  A comunicação humana é extremamente rica, resultante de nosso intercâmbio entre diferentes grupos sociais com os quais interagimos. Em outras palavras, a comunicação é o ato ou efeito de interagir, transmitindo e recebendo mensagens por meio de uma determinada linguagem, que poder ser escrita, falada, verbal e não verbal.

Comunicação - Usando palavras para expressar pensamentos e emoções

B. Os Exemplos de Comunicação
1. Deus fez o homem na sua própria imagem que determina a diferença do homem de qualquer outra parte da criação. Foi ao homem que Deus dirigiu quando a sua voz “passeava no jardim pela viração do dia” (Gên. 3:8-12). Então o primeiro exemplo de comunicação humana na Bíblia é Deus com o homem. Para ter o sublime exemplo de como comunicar bem e efetivamente o amor, desgosto, dor, doutrina, repreensão e como dar uma variedade de lições para grupos diversos de seres tanto humano como angélico, estude as próprias conversas de Deus relatadas na Bíblia Sagrada.

2. A própria Bíblia é a comunicação de Deus para o homem na qual tudo que Deus quer revelar para o homem é relatado, e isso para sua esperança (Romanos 15:4). É com palavras que Deus usa para nos comunicar a Sua mente. Podemos estudar Êxodo 20 (os dez mandamentos) para ver que quando Deus trata assuntos de altíssima importância, Ele, mesmo assim, mantém as palavras diretas mas de fácil compreensão.

3. O Espírito Santo comunica com o mundo em geral (Sal 145:9; Prov. 21:1; Atos 17:27,28), e com os eleitos em particular (João 14:26; 15:26; 16:7-14). Mesmo que o Espírito de Deus reprova ou conforta e isso na Sua maneira misteriosa Ele comunica trazendo a nós as palavras de Deus (Luc 12:12; João 14:26). Nisso podemos dizer que Ele também comunica usando expressão verbal e é um exemplo notável de comunicação (Isa 30:21, “ouvirão a palavra...”).

4. A natureza declara as coisas invisíveis de Deus, “desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade” de uma voz tão eficaz que todos “se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas” que eles ficam “inescusáveis” (Romanos 1:20). É dita que a natureza usa uma voz e palavras numa linguagem que “estende por toda a terra” (Salmos 19:1-4). Então podemos dizer que a natureza é ativa em comunicação também e merece menção como uma meta para nós imitarmos em nossas conversas.

5. Oração é uma transmissão de mensagem a Deus pelo homem, e mesmo que esta atividade envolve sentimentos que vem das profundezas do coração, ela não escapa de ser uma exposição oral de uma pessoa a uma outra (I Samuel 2:1-4; Mat. 6:9-13).

6. Diversos:
Rute estabeleceu a sua firmeza de propósito à Noemi (Rute 1:15-18) tornando comum a sua disposição verbalmente mas,  isso sem briga, xingamentos, ou exposições que descaracterizaram ninguém.
Na ocasião de Jesus ser ungido com um unguento de grande valor, alguns dos discípulos de Jesus indignaram-se. Mesmo nesta altura de emoção podemos ter um exemplo de como expressar um ponto de vista contrário ao que está sendo exposto (Mateus 26:6-13) tanto dos discípulos como de Cristo. Veja também Paulo conversando com Pedro - Gálatas 2:11-13.
No encontro com Satanás temos o exemplo de Cristo (Lucas 4:3-14), dos anjos (Judas 9) e os mandamentos para nós (I Pedro 5:8,9), todos dos quais envolvem manifestações verbais sem a liberdade que a natureza pecaminosa do homem seja inflamada.

Vendo estes exemplos de comunicação pela Bíblia somos instruídos como devemos enunciar nossas ideias e sentimentos um para com o outro e para com Deus também.

II. MÉTODOS DE COMUNICAÇÃO

A. Conferência


“Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam.” Provérbios 15:22 (Provérbios 11:14).

O método de comunicação chamada “conferência” é o que é praticado pelas grandes firmas quando querem recolher ideias novas, opiniões diferentes e pontos de vista particulares das pessoas envolvidas com a firma. Tudo é exposto e examinado por todos presentes. Ninguém espera que a sua ideia seja adotada em totalidade. Na conferência participam os que vão tomar a decisão final, mas, não é sempre feita essa decisão final naquela mesma hora. Os fatos levantados, os desejos expostos, as ideias conversadas são considerados para depois serem feitas as decisões.

Também este método é usado para resolver hábitos ruins, práticas não ortodoxas ou para prevenir algo mal de acontecer. Ninguém sente ofendido ou apontado quando todos estejam presentes e o problema esteja generalizado entre todos. É esperado ouvidos atentos quando a sábia repreensão soa (Provérbios 25:12). Tais ouvidos “farão a sua morada no meio dos sábios” (Provérbios 15:31).

No ambiente do lar, o pai toma o lugar do presidente de uma firma e aquele que precisa tomar a decisão final. Os membros da família tomam o lugar na firma dos que tem ideias, conselhos, pontos de vista diferentes para exporem. A hora exata que uma “conferência” se reúne é determinada pela necessidade. Durante a preparação de uma viagem, antes de fazer uma grande compra ou de planejar uma visita já são suficientes razões para chamar todos juntos para recolher os desejos, medos, e opiniões dos que vão ser influenciados pela atividade final. Quando a direção do lar percebe uma prática generalizada que é uma má influência na família já pode convocar uma reunião para fazer as observações necessárias.

A utilidade desse método é que aquele que precisa tomar a decisão final, pode a fazer considerando muitas ideias além das que só ele tem. Duas cabeças pensam melhor do que uma. Também um grande mal pode ser evitado, quando a família se conversa, junto, onde todos podem esclarecer, tanto a pessoa errada quanto os membros inocentes podem tomar uma atitude sábia da advertência pública.

Como há duas valetas nos dois lados de uma rua também há exageros nas duas extremidades deste método. Esse método nunca deve ser usado para comprometer uma verdade ou princípio Bíblico. Só porque todos no lar (ou igreja) estão unânimes sobre uma certa prática ou ideia não significa que ela tem que ser adotada. Se a Bíblia explica, esclarece, não há discussão eficiente capaz de mudar a sua verdade. Neste caso a cabeça do lar (ou responsável da igreja) tem que se mostrar firme para guiar a decisão para o que é mais certo ser adotado, mesmo contra a maioria. “Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas.” Provérbios 3:5,6.

B. Repetitiva


“Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida.” (I Coríntios 14:19).

Esse método é usado geralmente, quando há só duas pessoas conversando mas pode ser adaptado para uso com mais pessoas também. O alvo deste método é eliminar confusão que vem entre pessoas por desentendimento ou má interpretação de que foi comunicado. A pessoa que está ouvindo pode assegurar que está entendendo o que está ouvindo colocando o que está entendendo em suas próprias palavras e repetindo-o verbalmente. Quem está falando assim confirma o que o outro está entendendo e pode adicionar um ponto esclarecedor para ajudar ainda o ouvinte a entender melhor.

Esse método ajuda, todos os envolvidos à reforçarem melhor o que estão conversando e pode até forçar  no sentido de esclarecer o entendimento sobre o sentido do que se está falando, ajudando a pensar melhor sobre o que se está querendo transmitir. Certamente, terão menos ruídos e confusões entre todos que usam esse método nas oportunidades de conversa no lar.

III. PROBLEMAS DE COMUNICAÇÃO


“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” I Coríntios 15:33


“Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.” Salmos 141:3

A. Ênfase além do necessário

1. O Problema

Por causa de limitações de vocábulos, ignorância, pressa em falar, cargas emocionais, stress ou de más companhias, hábitos negativos são aprendidos. E acaba, por se dar ênfase a sentimentos e palavras que não traduzem a realidade prejudicando a comunicação: os ruídos. Hábitos bem como expressões sonoras (que é a emissão de um som intenso. Por exemplo gritaria ou só sons emitidos para expressar algo) ou expletivas (verbete que é desnecessário ao sentido da frase), podem se tornar parte dos hábitos de conversação e impedirem a comunicação.

2. A Solução

Jesus ensinou os seus discípulos de não jurar “de maneira nenhuma; nem pelo céu, nem pela terra, nem por Jerusalém (coisas santas) nem por tua cabeça”. A instrução é de deixar o falar “Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” Mateus 5:33-37.

“A vossa palavra seja sempre agradável” Col. 4:6.

B. Hábitos sujos

1. O Problema

O que é no coração? Enganoso e desesperadamente corrupto. A boca fala do que está cheio o coração. O perigo está nas precipitações, maus julgamentos, somos levados por sentimentos enganosos e todos, estão suscetíveis à esse posicionamento a menos, que se policiem, se dominem e parem para ouvir, Somos influenciados pelo que vemos e ouvimos. Meditações banais (mente vazia), alimentação visual de programas menos virtuosos pela televisão, internet, redes sociais e se convivermos e nos relacionarmos com pessoas e amigos com boca suja enchendo os nossos ouvidos de palavras torpes logo, isso influenciará nossas ações, atitudes. Logo, nos comunicaremos com hábitos sujos. Sinais visuais bem como expressões faciais e sinais do corpo tornam parte de uma comunicação com hábitos sujos tanto quanto a falar de palavras torpes (Provérbios 6:12-14).

2. A Solução

Antes de Paulo nos instruir de despojar-nos de ira, da cólera, da malícia, da maledicência e das palavras torpes da vossa boca, ele nos exorta de pensar nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra (Colossenses 3:2,8). Então no básico, é necessário ter pensamentos altos, bem como tudo que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Filipenses 4:8). E isto ele fala à igreja em Colossos, tanto quanto em Éfeso dizendo que não deve sair nenhuma palavra torpe da nossa boca, “mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem” (Efésios 4:29). “Faça-se tudo para edificação” (I Coríntios 14:26). Lembre-se da instrução de Filipenses 2:14, “Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. Como é que com a mesma língua bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus? “De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.” (Tiago 3:9,10).

Para quebrar hábitos ruins de conversação é necessário mudar os pensamentos, primeiro. Algumas dicas seguem: Agradeça a Deus constantemente, memorize versículos da Bíblia, cante hinos no coração e leva “cativo todo o entendimento à obediência de Cristo” (II Coríntios 10:5). Assim, a mente será melhor preparada para ter uma palavra “sempre agradável, temperada com sal” e você pode ser sábio para responder a cada um como convém (Col. 4:6).

C. Companhia má

1. O Problema

Os que querem ter  vida longa e paz devem ter cuidado com o que sai das suas bocas, não podem ter por amigos íntimos, com hábitos contrários aos seus, que não tenham a mesma precaução. O sábio Salomão instruiu o seu filho, “Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma” (Provérbios 22:24,25). Logo, o que uma pessoa faz em público, inconscientemente, para pertencerem ao grupo, os outros adotam como maneiras aceitáveis de comportamento. Esses amigos, podem ser não só pessoas que conhecemos pessoalmente, mas também com as quais, nos relacionamos na internet, redes sociais. Observe com quem você anda e se relaciona. gastamos tempo mesmo sem nos encontrarmos pessoalmente.

2. A Solução

Não há costumes tidos como excelentes ou maneiras tão aceitáveis pela sociedade, que uma má conversação sexta-feira à noite. A bíblia diz o contrário. Procure as coisas do dia. I Coríntios 15:33. Se as suas amizades não te ajudam andar no caminho aceitável, andar com eles não pode ser mais aceito. “Que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Cor 6:14).

Invista seu tempo naquilo que te edifica, em filmes que educam, livros que são saudáveis e músicas que alegram o Senhor ou que não desfazem um ambiente agradável para pensar pensamentos produzam lixo para a sua mente.

 

 

D. Falta de cortesia comum

1. O Problema

Tanto mais intimidade que temos com alguém menos cortesia comum usamos. Cortesia comum seria o uso das palavras “por favor” “obrigado” “com licença” “desculpe” “bom dia” “como vai?” etc. Inclui também hábitos como de manter contato ocular com a pessoa com quem está conversando, e considerando o que está sendo comunicado e respondendo às perguntas feitas com atenção. Nada pior do que precisar ficar repetindo a comunicação por causa da insistência da pessoa com quem estamos conversando de continuar fazendo os fazeres dela e não dando a atenção devida à conversa.

2. A Solução


“Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas.” Mateus. 7:12.

Queremos que os outros sempre nos tratem com respeito e, com uma certa diplomacia. Até muitas vezes, julgamos a cultura e grau de educação de um povo, pelo discernimento que tenham entre os tratos pessoais e pelas conversas. Outros, nos veem do mesmo jeito. Convêm usarmos para com os outros a mesma cortesia, que queremos que os outros usem conosco. Não querendo ser tratados com pouca cortesia convém também, não ficarmos displicentes nesta área com quem mais amamos e consideramos. Devemos mostrar tal amor pela cortesia comum na comunicação diária.

Lembramo-nos aqui que o que diferencia nós dos animais e das maquinas é a comunicação; então grunhidos e sons similares devem ser reservados para quando conversamos tanto com os animais quanto com as maquinas.

1. O Problema

“Jogar Verde” é uma prática universal que a sociedade usa para transmitir indiretamente assuntos. Significa remeter abertamente um assunto secretamente. Nem sempre a intenção do remetente é saudável. O mal desta prática é que a pessoa a qual é endereçada a mensagem, mal interpreta a mensagem ou até nem a recebe. Não é possível nos comunicarmos telepaticamente, nem sempre, decodificam o que queremos transmitir. Quem sabe, um psicólogo, poderia decifrar mensagens vagas ou codificadas. Por esta falta de clareza,  de certeza, que a mensagem está sendo recebida faz que está pratica de “jogar verde” torna de ser um problema na comunicação e gere ruídos...

2. A Solução


“... falai a verdade cada um com o seu próximo...” Efés 4:17-32

Devemos lembrar que comunicação envolve não só em dispor de pensamentos verbalmente mas, também a qualidade de assegurar que os que estão dirigidos pela comunicação  compreenda- se bem. Jesus falou em parábolas para deixar enigmais,  sabendo dos corações duros dos homens a quem ministrava (Mateus 13:13-15) mas em outras ocasiões falava com autoridade e doutrina não deixando nenhuma dúvida (Mateus 7:28,29; João 12:42-50). Se não queremos deixar dúvidas, nem enigmas é melhor transmitir as mensagens corretamente e não “jogar verde”. A instrução é “Pedi, e dar-se-vos-á” (Mat. 7:7) uma coisa que só pode ser feita deixando claro, o que está dizendo.

F. Falta de Verdade

1. O Problema

Por muitas razões, a comunicação não é verdadeira. Pode ter razões altas e intenções sinceras para não dizer a verdade mas, falar algo além do que é verdadeiro, é mentira.  E deixar de falar, é omissão. Ananias e Safira a sua esposa manipulavam a verdade (Atos 5). Pedro vivia uma vida dupla (Gálatas 2:11) nem os filhos do sacerdote Eli (I Samuel 2:12-17). Alguns dos discípulos tinham intenções secundárias com o dinheiro de Maria em João 12:1-11. Todos estes exemplos foram repreendidos duramente (até com morte).

2. A Solução


“Põe, ó SENHOR, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos meus lábios.”
 Salmos 141:3

É melhor não falar nada, do que falar algo mentiroso ou que não convém (Tiago 1:19). Criar hábitos de só falar o que é de verdade  e não, o que só acha que é a verdade ou o que quer que o outro entenda. Mentira é coisa séria diante de Deus (Prov. 12:22) e não se acha alguém no céu que contamine, cometa abominação e mentira (Apocalipse 21:27). Se a mentira não vai entrar no céu convém que mentira não sai da boca do crente, nem entre nos pensamentos dele. Se temos pensamentos verdadeiros (Fil. 4:8) teremos virtude. Podemos orar como Davi em Salmos 120:2, “SENHOR, livra a minha alma dos lábios mentirosos e da língua enganadora.”

G. Fugir do Assunto

1. O Problema

Quando um assunto constrangedor está sendo levantado, a tendência dos seres humanos é sair de fininho para não ter de enfrentá-lo. Um forte desejo de nos pouparmos, está em prática quando fugimos de um assunto. Isso acontece quando  o diálogo é difícil , ou seja,  quando uma pessoa que está recebendo uma mensagem, querendo desviar-se muda repentinamente o assunto, disfarça, finge que não está escutando, se cala, ou focaliza numa só palavra que foi dita e começa a  direcionar a conversa em cima dessa palavra e assim, cria um desvio do assunto maior. Todas essas manobras se tornam problemas na comunicação pois, muda ou pára o trajeto da conversa.

2. A Solução

Para não fugirmos do assunto é necessário uma certa responsabilidade de assumir qualquer  erro ou delito que está sendo tratado. Pode ser que o delito seja nosso ou pode ser que seja de outro. O necessário é ouvir o assunto por completo e de avaliar, sem armar manobras para escapar. Se alguém fala conosco de um assunto que pode nos acrescentar, mesmo nos ferindo (Provérbios 27:6), convém que consideremos tudo para sermos ajudados. Ou expresse-se que não deseja tocar naquele assunto ou que ainda, não é o momento. Deve haver respeito mútuo

H. Descontar problemas pessoais nos outros

1. O Problema

Cada pessoa é o resultado de fatores fora do seu controle, bagagens. Os pais que uma pessoa teve, não foram escolhidos pelo filho. O ambiente onde o filho foi criado, não foi desenvolvido completamente pelo filho. Os irmãos ou irmãs que qualquer tem, não foi resultado dos conselhos nossos. A situação financeira, bem como a situação política do país sobre qual somos gerados, não podiam ser previstas ou controlados por nós antes de sermos criados nestas situações. Há fatores múltiplos que formam e influenciam nossas personalidades dos quais não temos nenhum, ou no máximo, pouco controle.

Se uma pessoa foi ou tem sido criada, onde não existia amor no lar. Essa falta vai causar problemas nos relacionamentos futuros. Ela não vai saber mostrar amor aos outros, não vai conseguir expressar seus sentimentos. Se uma pessoa foi criada em um lar, onde há brigas e gritarias eram comuns, essa pessoa vai trazer esses traços da sua vida velha no lar que eventualmente fará. Se à uma pessoa, nunca nada lhe foi negado quando criança, quando adulto, vai ter dificuldades em ouvir não. Esses problemas pessoais, mesmo não podendo sempre serem definidos por si mesmos, moldam nossa personalidade e podem destruir o ambiente de amor e respeito que deve ser feito no lar, expressos pela comunicação. Isso, quer dizer, se nós assim permitirmos.

2. A Solução - Tiago 1:5

Ainda que, não possamos determinar muitas condições e influências em torno de nós, podemos determinar a nossa reação diante das situações adversas. Não temos que ser necessariamente levados para onde a nossa vontade quer e sim, pela sabedoria que vem de Deus. Uma vez que temos responsabilidade do nosso destino, não precisamos ser influenciados pelos outros. Uma vez que discernimos o certo, do errado, tornamo-nos responsáveis por nossas escolhas. Se percebemos que uma prática dos nossos pais, dos nossos irmãos ou das nossas irmãs, etc., não convém ser repetida, somos responsáveis por não deixar tal prática fazer parte da rotina da nossa vida.

“Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.” (Fil. 4:13) nos ensina que podemos fazer o que devemos. Temos, como filhos de Deus, o poder de Deus de fazer o que é certo. Se não recorremos ao poder de Deus para ser o que devemos, nunca venceremos as práticas más e destrutíveis que herdamos do nosso passado. Culpar os nossos pais, o ambiente na qual fomos criados, etc., não é aceitável e torna-se um escape não assumir a responsabilidade das nossas próprias ações.

Estar em Cristo indica uma nova natureza (II Coríntios 5:17), uma vida que vai brilhando mais e mais na justiça (Provérbios 4:18) onde as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo; um processo de conformidade à imagem de Cristo - santificação (Romanos 8:29). Quando percebemos algo na nossa personalidade que não convém à glória de Deus, a ação certa será de confessar tal ação como pecado e procurar a graça de Deus para aplicar os conceitos justos e Bíblicos no seu lugar (Mateus 7:12).

I. Aprimorar o negativo

1. O Problema

Sempre há uma história pior que uma outra. Sempre há uma experiência mais grotesca que uma outra. A carne gosta de atingir níveis piores. Experimente relatando uma tragédia numa roda de amigos e observe se pelo menos mais uma tragédia pior não será levantada por alguém. Isso pode tornar um hábito mal que leva qualquer conversa para o lado negro e negativo da vida.

O mal na raiz deste problema é o orgulho. A pessoa que pode contar a coisa mais desagradável é considerado o mais estudioso e o melhor informado por muitos. Se podemos ser mais chatos que o outro e descrever coisas mais negras na vida, serão então percebidos pelos amigos, pensem estes, como exemplar e modelos para serem seguidos. Tornam a ser quase como os gentios, “que pensam que por muito falarem serão ouvidos.” (Mateus 6:7).

Este é um problema na comunicação pois leva tudo para o exagero e para o lado negativo, praticas que tornem os que praticam tal maneira a ser escarnecido pelos que pensam mais adequadamente.

2. A Solução

Filipenses 4:8 ensina que teremos virtude e louvor se pensamos no que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável e de boa fama (Sal 1:2).

Para manter pensamentos bons pode ser preciso afastar-se da roda de amigos (Sal 1:1). Quando a conversa começa ser menos do que saudável é a hora de tentar contornar a conversa e falar de algo positivo e saudável ou pedir licença para poder retirar-se do local. Nem tudo o que é verdadeiro convém ser conversado especialmente quando trata do lado devasso da vida. As conversas negras podem contribuir para a destruição de boas maneiras (I Cor 15:33). Quando um pensamento negativo começa de aparecer convém praticar o que Tiago 1:19 nos exorta, “Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.”

Se nossos pensamentos estiverem bons, as palavras serão doces.

Se nossas palavras estiverem doces, o ambiente no lar será saudável.

II Cor 14:20, “sede meninos na malícia, e adultos no entendimento”

IV. O ALVO DA COMUNICAÇÃO

“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” Colossenses 3:17

O alvo de comunicação, nada mais é, do que glorificar à Deus em todas as áreas das nossas vidas (Eclesiastes 12:13; Romanos 16:28; I Coríntios 10:31; I Pedro 4:11). A comunicação pode ser útil para glorificarmos Deus ou pode ser usada para glorificar-nos a nós mesmos ou um outro homem. A exortação é:

  • Efésios 4:24, “E vos revistais do novo homem”
  • Colossenses 4:6, “a vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal”
  • Tito 2:7,8, “Em tudo te dá por exemplo de ... linguagem sã e irrepreensível”

A. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO NÃO É

1. Comunicação corrupta - Col. 3:8

2. Manipulação - Juízes 16:16,17 (Números 14:36)

3. Murmurações – Filipenses 2:14

B. O QUE A BOA COMUNICAÇÃO É

“Sejam agradáveis as palavras da minha boca e a meditação do meu coração perante a tua face, SENHOR, Rocha minha e Redentor meu!”  Salmos 19:14

1. Ações de Amor - Marcos 12:31; I Coríntios 13:8

É bom lembrarmos que diferenças de opinião, não são necessariamente defeitos numa personalidade. Quem é que nos faz ser diferentes (I Coríntios 4:7)? As diferenças, que existem em cada pessoa, poderão ser contornadas de acordo com os esforços (gramática, sintaxe, coerência, concordância) empregados numa boa comunicação. Quando consideramos as diferenças de cada pessoa e, procuramos aproveitar o que cada um tem para oferecer de bom não haverão prejuízos na comunicação. Assim, mostraremos, em ações e em  palavras, o  amor tanto para com aquela pessoa, quanto para com o Criador.

2. Escutando - Tiago 1:19

É bom considerar porque Deus nos deu duas orelhas e uma só boca. Pode ser porque devemos ouvir duas vezes mais, do que falamos. Um bom conversador, sabe bem escutar os outros. E por falar de escutar, já percebeu que quando a boca está aberta, a mente já parou de coletar conhecimento? Portanto, para crescer em conhecimento, são os ouvidos que devem ser abertos e não a boca.

Fonte: http://solascriptura-tt.org/VidaDosCrentes/Comunicacao/ComunicaoNoLar-Gardner.htm

 

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