domingo, 25 de outubro de 2020

A SABEDORIA PRESERVA VIDAS...

 

FIQUE ATENTO(A) !

A VACINA PRECISA SER SEGURA E EFICAZ!

As fases de uma vacina: entenda o processo de teste antes da distribuição

Nunca se falou tanto em vacinas e testes clínicos, mas você sabe qual é o caminho de uma vacina contra a Covid-19 precisa percorrer?

Fase pré-clínica

Aqui é a fase inicial de pesquisa. Os cientistas estão antes de tudo testando ideias e estratégias para saber quais têm alguma chance de se mostrarem eficazes. Para isso, eles podem fazer testes em laboratório com o vírus in vitro e com células, mas sem envolver qualquer outro ser vivo nesse processo.

Mostrando alguma eficácia, os pesquisadores podem passar a analisar os resultados da vacina em seres vivos, procurando por animais, muitas vezes camundongos e macacos, cujos corpos reajam ao vírus de forma similar ao organismo humano. A partir daí se têm as informações preliminares de eficácia e segurança do composto.

Nas vacinas em desenvolvimento contra a Covid-19, esse processo foi radicalmente encurtado, mas ele pode levar anos. Algumas das vacinas que passaram mais rapidamente por esta etapa o fizeram graças a outras pesquisas mais avançadas sobre outros coronavírus, causadores de Sars e Mers. É o caso de Oxford: os pesquisadores da universidade já trabalhavam em vacinas contra essas doenças relacionadas e já tinham dados promissores de segurança e eficácia que permitiram avançar para a fase seguinte.

Fase 1: a vacina é segura em humanos?

Depois de obter dados positivos com testes em animais, é hora de ver como a vacina se sai em humanos. No entanto, por mais que os dados obtidos com macacos possam ser encorajadores, seu organismo é diferente, e não há como garantir que uma vacina promissora em animais não cause danos irreversíveis quando aplicadas em nós.

É por isso que, na fase 1, a vacina é aplicada em um número muito pequeno de pessoas. A Pfizer, por exemplo, recentemente anunciou resultados positivos em um estudo com 45 pessoas, o que dá uma dimensão de quantas pessoas participam dessa fase inicial.

Aqui, os pesquisadores estão preocupados primariamente em averiguar a segurança. Eles medem potenciais efeitos colaterais, sua intensidade e diferentes dosagens para tentar achar o equilíbrio entre a dose mais eficaz para neutralizar o vírus sem que se cause dano a quem se vacinou.

Paralelamente a isso, os pesquisadores também medem a resposta imunológica provocada pela vacina nesse pequeno grupo de pacientes, mas esse é um resultado secundário. Por se tratar de um grupo limitado, não é possível concluir a eficácia do composto, mas é possível perceber se os indícios são ou não encorajadores para o prosseguimento da pesquisa.

Fase 2: a vacina produz a resposta esperada?

Aqui os pesquisadores já têm em mãos dados importantes sobre dosagens ideais e efeitos colaterais esperados e podem testar seu composto em um número consideravelmente maior de pessoas.

Nesta fase, os testes já começam a envolver algumas centenas de pessoas e passa a ser importante avaliar os resultados desses voluntários em comparação com um grupo de controle, que recebe apenas um placebo. O objetivo é ver como o organismo responde à vacina e já ter informações mais claras sobre a eficácia da vacina, se os anticorpos produzidos são os esperados e se ela realmente tem potencial para imunizar os voluntários contra o vírus.

Os pesquisadores também podem aproveitar essa etapa para observar potenciais efeitos colaterais mais raros que não apareceram durante a primeira etapa de testes e definir a dosagem mais adequada.

Fase 3: agora é para valer

Aqui os cientistas já têm uma ideia mais clara do que esperar da vacina em termos de segurança e resposta do organismo, então é hora de ver se a vacina realmente funciona na prática.

Para isso, são vacinadas milhares de pessoas, ampliando consideravelmente a escala dos testes. A ideia dessa fase é ver como a vacina se sai no mundo real, então a expectativa dos pesquisadores é que os voluntários efetivamente se exponham ao vírus para saber se eles estão ou não protegidos pelo composto.

Nesta etapa, é crucial a utilização de um grupo de controle, que vai receber apenas o placebo, mas nem cientistas nem voluntários sabem se a aplicação é realmente a vacina que se quer testar ou o composto ineficaz, para evitar que uma potencial mudança de comportamento afete os resultados do estudo. É o que se chama de duplo-cego. Comparando os resultados dos dois grupos é possível ver com clareza se a vacina está fazendo a diferença na proteção dos voluntários.

No entanto, a ética não permite que os pesquisadores infectem os voluntários propositalmente, então é necessário deixar que eles se exponham por conta própria ao vírus. Por este motivo, em uma situação normal, essa etapa costuma levar vários anos. Os pesquisadores acabam procurando áreas de maior incidência de uma doença, onde existe maior risco de contágio, para poder conferir os resultados e se a vacina realmente tem o efeito desejado de proteção.

Não é à toa que o Brasil entrou na rota de testes de duas das vacinas contra Covid-19 em fases mais avançadas de testes. Com dezenas de milhares casos novos detectados a cada dia, o país se tornou o cenário ideal para o teste de fase 3. Os pesquisadores também estão mirando um público que tem o risco máximo de exposição ao coronavírus, que são os profissionais de saúde na linha de frente da pandemia.

É só depois dos resultados da fase 3 que é possível cravar se uma vacina realmente funciona como se espera ou não. A partir dos resultados, que mostram uma vantagem clara sobre o grupo de controle, é possível pensar em distribuir a vacina para a população.

Acelerado pela Covid-19

Todas essas etapas levam tempo. Como dito, esse processo costuma levar vários anos, porque muitas vezes os pesquisadores precisam acompanhar os resultados não apenas imediatamente, mas em médio e longo prazo também, para descobrir efeitos colaterais que podem não aparecer imediatamente, e para medir por quanto tempo o composto é eficaz.

No caso da Covid-19, as coisas estão andando em um ritmo inédito. Para isso, os pesquisadores estão encavalando as etapas de testagem, realizando fases 1 e 2 ou 2 e 3 simultaneamente. Isso garante que a resposta chegue mais rapidamente, mas também gera mais riscos.

Vale notar que, neste momento, a Organização Mundial de Saúde (OMS), já reconhece 18 vacinas que já entraram nas fases clínicas de teste, com humanos. Já em fase pré-clínica há outros 129 estudos em andamento.

FONTE: https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/as-fases-de-uma-vacina-entenda-o-processo-de-teste-antes-da-distribuicao/103060

 

Haverá uma vacina “segura e eficaz” contra a covid-19? Saberemos isso “no início de dezembro”

25.10.2020 às 13h32

 

REUTERS

Mesmo com vacina, precauções como o uso de máscara e o distanciamento social terão de ser mantidos “até ao final de 2021, início de 2022”, afirmou Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas e principal responsável pelo combate à pandemia nos EUA. A farmacêutica Pfizer terá uma vacina pronta "dentro de semanas"

Helena Bento

HELENA BENTO

As várias empresas e laboratórios envolvidos no desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19 serão capazes de produzir uma que seja “segura e eficaz”? Segundo Anthony Fauci, especialista norte-americano em doenças infeciosas, essa informação será conhecida daqui a um mês, aproximadamente.

“Saberemos que há uma vacina segura e eficaz no final de novembro, início de dezembro”, afirmou o especialista em entrevista à BBC. Ainda assim, apenas alguns poderão usufruir da mesma. O seu uso generalizado, segundo Fauci, não acontecerá antes do final de 2021. “É muito improvável que consigamos vacinar uma parte substancial da população - e com isso alterar as dinâmicas do vírus - antes do segundo ou terceiro trimestre do ano”.

Mesmo com vacina, precauções como o uso de máscara e o distanciamento social terão de ser mantidos, afirmou também Fauci, que dirige o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas dos EUA, numa conferência por Zoom com estudantes da Universidade Thomas Jefferson (Filadélfia) na semana passada. E também nessa ocasião foi apresentado um prazo concreto: segundo o especialista, são regras que teremos de manter até ao final de 2021, início de 2022. Quanto à vacina, será apenas, segundo a sua previsão, 70% eficaz, daí a necessidade de manter esses cuidados e medidas de saúde pública, ainda que não de uma forma “tão apertada” como neste momento.

Ainda em entrevista à BBC, Anthony Fauci chamou a atenção para a necessidade de políticos e figuras públicas respeitarem a ciência, algo que Donald Trump não estará a fazer, ao insistir que está imune ao vírus e, por isso, pode estar tão próximo de pessoas quanto estava antes da pandemia.

PFIZER ESPERA TER VACINA PRONTA “DENTRO DE SEMANAS”

Sobre a indústria farmacêutica recai bastante pressão e, por isso, vão sendo feitas promessas sobre o aparecimento de uma vacina em breve. Recentemente, Paul Reid, diretor da Pfizer, deu a entender que a vacina que está a ser desenvolvida pela empresa estará pronta “dentro de semanas”.

A aprovação por parte das autoridades de saúde dos EUA e da Europa deverá chegar no final do mês, afirmou também ao “Irish Independent”, dando conta de que estão disponíveis 100 milhões de dose da vacina. No decurso dos testes clínicos, estão a ser administradas duas doses em 44 mil pessoas com 12 ou mais anos.

 

FONTE: https://expresso.pt/coronavirus/2020-10-25-Havera-uma-vacina-segura-e-eficaz-contra-a-covid-19--Saberemos-isso-no-inicio-de-dezembro

 

 

'Vacina segura e eficaz só em meados de 2021', diz vice-diretora geral da OMS

 

Da CNN

29 de setembro de 2020 às 09:35

  

Em entrevista à CNN, a doutora Mariângela Simão, vice-diretora geral da área de Medicamentos, Vacinas e Produtos Farmacêuticos da OMS (Organização Mundial da Saúde), afirmou, nesta terça-feira (29), que uma vacina segura e eficaz contra a Covid-19 só deve ficar disponível em "meados do ano que vem" e será "escassa".

"Ter uma vacina é uma das grandes esperanças do mundo. Nenhum dos nove candidatos de vacina, que estão em fase 3, terminaram os estudos. Talvez um ou dois terminem até o final do ano, mas isso ainda não é certeza", afirmou ela.

"Então, não é assim que acontece com notícias de que vacina vai chegar em outubro e estarão começando a vacinar. É extremamente importante o término da fase 3, que é onde se vê eficácia e segurança. Só pode entrar no mercado com essa comprovação na última fase", acrescentou.

 

A vacina contra a Covid-19 é aguardada em todo o mundo

Além disso, Mariângela ainda pontuou que "a vacina vai ser escassa no ano que vem". "Não vai ter vacina para o mundo todo nem todo mundo em todos os países", disse. "Vai ser uma vacinação de grupos prioritários – quem tem mais risco de morrer, idosos ou com alguma doença associada", detalhou.

Mariângela classificou como "boa notícia" a entrada do Brasil na Covax, aliança global da OMS para vacinas contra a Covid-19. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) assinou duas medidas provisórias com a liberação de R$ 2,5 bilhões.

Com esse cenário de espera pela imunização, a diretora-geral da OMS frisou que as medidas de prevenção ao novo coronavírus – como uso de máscara, distanciamento e álcool gel – ainda serão mantidas por algum tempo.

"Vamos conviver com isso por muitos meses ainda. Estamos aprendendo a medida que vamos levando esse ano difícil para todos nós. Não acabou", avaliou.

(Edição: André Rigue)

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/2020/09/29/vacina-segura-e-eficaz-so-em-meados-de-2021-diz-vice-diretora-geral-da-oms

PESQUISE MAIS:

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/10/15/interna_internacional,1194808/pressa-e-um-risco-para-desenvolvimento-de-vacina-segura-contra-covid-1.shtml

 

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54022551

A sabedoria oferece proteção,
como o faz o dinheiro,
mas a vantagem do conhecimento é esta:
a sabedoria preserva a vida
de quem a possui.
Eclesiastes 7:12

 

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