NENHUMA ARMA FORJADA CONTRA NÓS
PREVALECERÁ!
TEXTO ÁUREO.
“E, havendo Paulo ajuntado uma
quantidade de vides e pondo-as no fogo, uma víbora, fugindo do calor, lhe
acometeu a mão”.Atos 28.3.
VERDADE APLICADA.
Não existe investida diabólica
que não se revele diante do fogo produzido pelo Eterno ou que possa frear um crente
cheio do espírito Santo.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA.
Atos 28.5-8
INTRODUÇÃO.
A experiência do naufrágio havia sido extremamente
traumática e descansar era tudo o que aqueles
homens precisavam e antes de prosseguir a viagem. Estava escuro e frio e o apóstolo resolveu acrescentar
lenha na fogueira para aquecer à todos, para trazer um pouco de conforto
naquele momento difícil.
I.
UMA
VÍBORA EM MEIO AO FOGO.
Muito pior do que as lutas e situações que vivemos. Paulo ainda enfrentou
julgamentos sendo mal interpretado. As
pessoas julgaram aquela situação como juízo. Paulo escapara do naufrágio mas a “justiça”
viria através da picada da cobra para o não deixar viver. Paulo viajava como um
prisioneiro, já havia sido injustiçado pelos judeus, havia passado por
julgamentos e acusações, encarou uma tremenda tempestade, sobreviveu a mais um
naufrágio e agora uma víbora se agarra à sua mão (At 28.4).
Com a
víbora na mão.
A vida de Paulo passa por uma
cadeia de provações e tentações que parecem não terminarem. Agora, em Malta,
uma víbora se agarra em sua mão (At 28.3). Existem momentos que devemos
escolher entre lamentar ou agir, esperar que a tela da provação se feche ou
sacudirmos as mãos. Na interpretação das pessoas, alguma
maldição estava sob a vida de Paulo. Mas ele não se deixou levar nem pela
víbora, nem pela opinião alheia. Existem palavras que nos paralisam e nessas horas é importante não somente sacudir as mãos, como também a
mente (Rm 12.1, 2). A atitude correta e a esperança (Rm 4.18;
Cl 1.23; I Ts 5.8). Não importa quantas víboras se prendam à nossa mão, Deus
não nos chamou para sermos consumidos pelas víboras da desesperança e da
dúvida, mas para
sacudi-las no fogo.
Uma
víbora fugindo do fogo.
Os bárbaros foram solidários
com os sobreviventes do naufrágio (At 28.2). Por causa do frio e da chuva, eles
foram se aquecer diante da fogueira e Paulo juntou
alguns gravetos secos para lançar no fogo já existente. Então, para fugir do
“calor”, a víbora se revelou de onde estava camuflada (At 28.3). O texto é
claro: “o fogo” revelou onde estava a víbora. Se desejarmos de todo o coração
um avivamento em nosso tempo, vamos ficar surpresos em ver a atuação de Satanás
em lugares e vidas aparentemente normais. O fogo tem como característica
iluminar e tudo o que estiver acobertado pelas trevas há de se declarar (Dn
2.22; I Co 3.13; Ef 5.13).
Uma
víbora lançada no fogo.
Todos esperavam que Paulo morresse, mas ele de modo simples sacudiu a víbora na
fogueira e agiu como se nada houvesse acontecido (At 29.4, 5). De repente, viram que Paulo já não era
mais uma maldição e passaram a compará-lo com um “deus” (At 29.6). Em nossa
vida, sempre haverá fases que irão nos marcar e depende de nós deixarmos que as
situações nos afoguem ou nos impulsionem a seguir em frente (Fp 3.12, 13). Estar
nas mãos de Jesus é sempre ir além do essencial (Fp 4.12). Não podemos ser
parados pelo que pensam ou acham de nós. Muitos não entendem como Deus está
agindo conosco e traçam um perfil de acordo com o que veem. Para uns somos
malditos, para outros somos deuses, mas o que importa, na verdade, é o que
somos para Deus e o que Ele é para nós.
II. AS
DECLARAÇÕES DO FOGO.
Os bárbaros eram politeístas e
a “justiça” a quem se referem estava personificada na deusa “Dike” que segundo
suas crenças, intervia para castigar os malfeitores (At 28.4). Paulo estava dentro do
propósito divino e as circunstâncias lhe criaram possibilidades para atuar em
nome do Senhor.
Entre
gravetos secos.
Traçando aqui um paralelo da
vida espiritual, entendemos que estar “seco” é estar sem vida (Ez 37.11; Mc
11.12-14; 20.21). Observemos que a fogueira já estava acesa e Paulo conduzia
gravetos secos para adicioná-los ao fogo e este aumentar (At 28.2). A víbora entre os gravetos secos é um símbolo da ação de Satanás
numa vida sem frutos e sem comunhão (Pv 30.19). Quando essa vida é levada ao
fogo da presença de Deus, o calor do Espírito Santo gera o incômodo, fazendo
com que o inimigo se manifeste e parta em retirada. A unção que estava sobre a
vida de Paulo era mais forte que o veneno da serpente e assim também acontece
com todo aquele que está cheio do poder do Espírito Santo (Lc 10.19; Mc 16.17;
Ef 6.16).
Víbora
agarrada na mão.
O fato de a víbora abocanhar a mão de Paulo nos ensina
como Satanás tenta nos frear, inutilizando nossas ferramentas de trabalho que,
neste caso, eram as mãos de Paulo (2Co 10.4; At 28.3). A mordida não aconteceu
somente pelo fato da víbora fugir do fogo, foi um golpe de retaliação, um
último golpe antes da derrota. Em vários casos de libertação e batalha espiritual,
a retaliação é certa, por isso devemos estar preparados como Paulo que não se
importando com a víbora, de pronto a lançou no fogo, que é o seu lugar (Mt
25.41; Ap 20.10).
Maravilhas
na ilha de Malta.
Paulo não permitiu que a
rejeição e a crítica frustrassem os projetos de Deus em sua vida. Públio, o chefe da ilha de
malta, era o principal representante romano dessa ilha. Seu pai estava doente e
Paulo teve a oportunidade de exercitar seu dom de curar e levar-lhe o consolo.
Após serem informados acerca do milagre, os demais moradores da ilha que
estavam doentes também vieram e foram curados pelas mãos de Paulo (At 28.9).
III.
AVIVAMENTO E PROVISÃO.
A experiência nos ensina que as grandes provações são
sinais de grandes maravilhas por parte do nosso Deus. Após a batalha com a
víbora, Paulo se torna a esperança daqueles nativos e, como gratidão pela
benção alcançada, eles tanto honraram quanto supriram as necessidades do
apóstolo (At 28.9, 10).
O vento
do Espírito.
O Espírito impulsionou Paulo até Malta e o que para
muitos era uma grande provação, para Deus era uma oportunidade de atuar com seu
Servo. Paulo jamais chegaria lá se não fosse a força dos ventos contrários (At
27.4). Não estava em seus planos estar em Malta; seu alvo era Roma (At 23.11).
Aquela víbora não mordeu outra pessoa a não ser Paulo, foi sua ação que a
revelou e por causa desse incidente se desencadeou um avivamento e a
glorificação do nome de Jesus.
A
provisão divina.
Adquirimos credibilidade quando
nos conectamos com indivíduos e mostramos um genuíno interesse em ajudá-los (las)
Ao tocar os corações das pessoas daquela ilha, Paulo e toda tripulação foram
providos de suas necessidades (At 28.10). Olhe para suas mãos! Sacuda as mãos. O que tens nas mãos? Nada,
porque a tempestade arrebatou. Sacuda as mãos esteja pronto para ver o que Deus
estará pondo sobre elas. Mais importante que mãos cheias, é ver como Deus pode
usar essas mãos vazias e com cicatrizes para curar os enfermos, fazer milagres
e abraçar aqueles que necessitam de esperança (Rm 4.18).
O
propósito do poder sobrenatural de Deus.
No momento em que as pessoas
viram a víbora agarrada à mão de Paulo, elas tiraram suas próprias conclusões,
interpretando de forma errônea aquela situação. Se nesse exato momento Paulo
não estivesse cônscio de sua missão e firme na fé, os comentários poderiam
alterar sua situação. Por que Paulo sacudiu a víbora no fogo? Porque sabia em quem podia confiar. Quando confiamos em Deus e nos
mantemos fiéis à sua Palavra, Ele transforma a vergonha em honra e escassez em
abundância (Is 61.3; At 28.10).
CONCLUSÃO.
Nada nos acontecerá até que
Deus faça conosco o que determinou fazer. O que vai motivar isso é nossa atitude
diante de cada nova etapa com a qual nos depararmos. Vamos sacudir as mãos,
lançar a víbora no fogo e caminhar com firmeza até a próxima fase de nossas
vidas.
Postado
por: Pb.
Ademilson Braga/ adaptações Lucilene
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