VOCÊ QUER CONHECER À DEUS?
O EVANGELHO EXPÕE
O Caráter & Os Atributos de Deus
Podemos conceituar Deus? Podemos
explicar o que Deus é em perfeição? Embora alguns pensem que sim, não podemos
dissecar Deus como se faz a um cadáver e explicar todos os pormenores se Sua
Pessoa. O finito não pode compreender o Infinito. Foi o que Paulo declarou em Romanos 11.33-36 “Ó profundidade da
riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são
os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu
conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?
Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a
glória eternamente. Amém!”.
No entanto, dentro de nossa incapacidade, finitude e
ignorância o próprio Deus nos mostra uma partícula de quem Ele é. Através de
seus atributos – ou aquilo que Ele nos permite saber – podemos ter uma ideia de
Sua Magna Pessoa.
Para quê é importante conhecer os
atributos de Deus? Quero dar quatro razões simples:
(1) Conhecendo os
atributos de Deus saberemos um pouco quem Ele é, Seu caráter, pensamento e
vontade;
(2) Conhecendo a Deus
como Ele é podemos honrá-Lo como merece, prestando-lhe uma adoração bíblica;
(3) Estaremos mais
preparados para fazer uma apologia da nossa fé e ficarmos imunes quando as
distorções heréticas surgidas no presente século;
(4) Poderemos ajudar a
tantos que estão incorrendo em erro grave abraçando as mais diversas heresias e
distorções sobre a Pessoa de Deus.
O que é um atributo? ATRIBUTO: (do latim «attribuo») Propriedade inerente ao sujeito sem
a qual este não pode existir nem ser concebido. Na filosofia, Aristóteles
distinguia entre atributo e acidente. Descartes considerava os atributos como
propriedades fundamentais da substância. Spinoza entendia que a extensão e o
pensamento são atributos da substância única. Segundo os materialistas
franceses do século 18, são atributos da matéria à extensão e o movimento;
alguns (Diderot, Robinet) incluíam, ainda, o pensamento.
Na teologia, Berkhof, por exemplo, diz que: “os atributos de
Deus podem ser definidos como as perfeições que constituem predicativos do Ser
Divino na Escritura, ou que são visivelmente exercidas por ele em Suas obras de
criação, providência e redenção”. Embora prefira o termo “virtude” ou
“perfeições” ao invés de atributos, pois acha que “atributo” pode transmitir a
noção de se acrescentar algo ao Ser Divino. (Berkhof, 1994:54)
Existem, entre os teólogos, vários
posicionamentos com respeito ao número de atributos de Deus. Alguns falam de
atributos naturais e atributos morais, outros de atributos absolutos e
relativos, outros de atributos imanentes ou intransitivos e emanentes ou
transitivos. A mais comum é entre atributos comunicáveis e incomunicáveis. Não
vamos seguir nenhum padrão pré-estabelecido, trataremos de forma geral sobre os
atributos de Deus, no final estarei indicando alguns livros que podem auxiliar
num estudo mais aprofundado sobre o tema.
Vejamos, agora, um resumo
dos vários atributos relacionados nas Escrituras:
OS ATRIBUTOS DE DEUS PROPRIAMENTE DITOS
1 – SINGULARIDADE E SIMPLICIDADE: Deus não é composto de partes, pois toda composição
implica imperfeição. O composto depende, necessariamente, dos elementos que o
constituem. Deus é, portanto, perfeitamente simples. Um atributo não é
mais importante do que outro; todos eles constituem o Ser de Deus. Deus é único no sentido de singularidade como também de
simplicidade. Singularidade: Deus é único, numericamente um; há um só Deus. Simplicidade: Deus não está dividido
em partes, pois Ele não é composto; entretanto seus atributos são
enfatizados em momentos diferentes. Sendo infinitamente simples, Deus é
infinitamente uno e indivisível. Mas é também absolutamente único. Supor dois
ou mais Deuses igualmente perfeitos, seria absurdo. Dois Deuses seriam
idênticos e então se confundiriam, ou seriam diferentes e então não poderiam
ser ambos infinitamente perfeitos. 1Re 8.60; Dt 6.4; Mc 12.29, 32; 1Co 8.6; 1Tm 2.5; Jo 17.3; Ef 4.6.
2 – INFINIDADE E IMENSIDADE: Deus é infinito, isto é, sem limite em seu ser, pois é o
ser por si, o ser que existe por sua própria essência. Nada existe além e acima
de Deus, que de nada depende e ao qual tudo está subordinado. Ele “habita em luz inacessível” (1Tm 6.16),
um Deus de “juízos insondáveis” e cujos
caminhos são “inescrutáveis” (Rm 11.33). Deus é
infinito, ilimitado, ilimitável. “Acaso
sou Deus apenas de perto, diz o Senhor, e não também de longe? Ocultar-se-ia
alguém em esconderijos, de modo que eu não o veja? Diz o Senhor; porventura não
encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor” (Jr 23.23-24). “Para onde me ausentarei do teu Espírito?
Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama
no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho
nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me
susterá”. Sl 139.7-10
3 – ETERNIDADE: Sendo infinito, Deus não tem
começo nem fim. Só possuem duração limitada os seres imperfeitos. Deus, sendo
infinitamente perfeito, é eterno. Não tem passado, futuro, nem presente. A
eternidade é um atributo relacionado com a imutabilidade de Deus nos aspecto
que o tempo não pode acrescentar ou tirar alguma coisa d’Ele, não pode aumentar
nem diminuir o Seu conhecimento. Ele, porém, percebe os acontecimentos no tempo
e age no tempo. “Senhor, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Antes
que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a
eternidade, tu és Deus”. Sl 90.2
4 – INTELIGÊNCIA: Sendo tudo, em Deus, infinito,
sua inteligência e sua ciência são também infinitas. Para saber, Ele não
precisa raciocinar. Tudo vê e conhece. “… quem primeiro deu a ele para que lhe
venha a ser restituído?”
5 – VONTADE: A vontade divina não possui
limites e é livre de todo obstáculo. Deus basta querer para fazer. Age com
absoluta independência e sem contradição. “Todos os moradores da terra são por
ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do
céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer:
Que fazes?” Dn 4.35.
6 – SABEDORIA: A inteligência
infinitamente perfeita de Deus gera a sabedoria absoluta que O faz empregar os
meios mais eficazes para os fins mais dignos. Deus Tudo governa com
inteligência, segurança e ordem.
7 – BONDADE: Deus é amor infinito e
perfeito. Deus é bom em si mesmo; absolutamente nada lhe pode ser acrescentado
ou melhorado, pois ele não é incompleto ou defeituoso. Ele é o Sumo bem para
suas criaturas; a fonte de todo bem. Sua bondade se manifesta para todas as
suas criaturas, pois é a perfeição que o leva a tratar benévolo e generosamente
todas as suas criaturas. Este atributo de Deus implica que Ele é o parâmetro
definitivo do que é bom, e tudo o que Ele é e faz é digno de aprovação. Gn 1.31; Sl 145.9, 15-16; Sl 100.5; Sl
106.1; Lc 18.18-19; Rm 12.2; Tg 1.17; 1Jo 1.5; At 14.17.
8 – JUSTIÇA: Sendo em grau infinito,
inteligente, sábio e bom, Deus é justo. Possuindo santidade absoluta que é
ordem do amor, Ele age com justiça infinitamente perfeita. Por isso, pune o mal
e recompensa o bem. Deus sempre age segundo o que é justo, e que Ele mesmo é o
parâmetro definitivo do que é justo. Dt 32.4: “Ele é a Rocha; suas obras são
perfeitas, porque todos os seus caminhos são justos; Deus é fiel e sem iniquidade;
justo e reto é ele”. Outras referências: Ed 9.15; Ne 9.8; Sl 119.137; 145.17; Jr 12.1; Lm 2.29; 3.4; Ap
16.5; Dt 32.4; Rm 3.25-26; Jó 40.2,8; Rm 9.20,21.
9 – AUTO-EXISTÊNCIA: Esta é
uma característica unicamente de Deus. “O Deus que fez o mundo e tudo o que
nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários
feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma
cousa precisasse; pois Ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo
mais” Atos 17.24-25). Deus é auto-suficiente. Ele não precisa de nada nem de
ninguém para ser que é ou fazer o que fez e faz. Deus é absolutamente
independente de tudo fora de Si, mesmo para continuidade e perpetuidade de seu
Ser. Deus é a causa de todas as coisas, sem ser causado.
10 – IMUTABILIDADE OU INALTERABILIDADE: Toda mudança constitui um progresso ou uma decadência. Só
mudam e se transformam os seres imperfeitos. Sendo necessariamente perfeito,
Deus é imutável, isto é, permanece idêntico a si mesmo, sem nenhuma mudança ou
variação. (Ap 22.13; Is
44.6). É o mesmo Deus, único e verdadeiro. Ele não somente é; Ele é o que é,
sempre. Nada muda n’Ele. (Hb 1.10-12). “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são
lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação, ou sombra
de mudança”. Tg 1.17. “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Ml 3.6
11 – ONIPRESENÇA: Deus não tem tamanho nem
dimensões espaciais e está presente em cada ponto no espaço com todo o seu ser;
Ele porém, age de modos diversos em lugares diferentes. Deus não está em todos
os lugares no mesmo sentido; isto é, a manifestação d’Ele é maior nos céus sua
habitação, porém sua manifestação no inferno se dá de maneira punitiva, por
exemplo. Deus não tem dimensões espaciais, Ele é o nosso ambiente mais próximo.
Seu centro está em todos os lugares; Sua circunferência não está em lugar
algum. “Sou eu apenas
Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? Esconder-se-ia alguém
em esconderijos, de modo que eu não o veja? diz o Senhor. Porventura não encho
eu o céu e a terra? diz o Senhor”. Jr. 23.23-24 e ainda Sl. 139.7-10
12 – PRESCIÊNCIA: Se olharmos pelo aspecto em que
a palavra “presciência” na Bíblia é empregada, não no sentido de prever eventos
ou ações das pessoas, mas, sim, que está relacionada com o conhecimento prévio
que Deus tem das pessoas. A presciência de Deus não é causativa, antes Deus
conhece de antemão o que será porque Ele decretou o que há de ser. Então
concluímos que Deus conhece as pessoas que Ele mesmo elegeu. Rm 8.28-29; 1Pe 1.2.
A palavra “presciência” em grego:
“prognosis”, não significa apenas “conhecer antes”. Quando este termo é usado
com relação a Deus significa frequentemente “olhar com amor”. “Rebeldes fostes
contra o SENHOR, desde o dia em que vos conheci”. Dt 9.24. “De todas as
famílias da terra, somente a vós outros conheci (escolhi); portanto, eu vos
punirei por todas as vossas iniquidades”. Am 3.2 (grifo nosso). “Conhecer”
significa amar. “Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci.
Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade”. Mt 7.23. (Jo 10.14; 1Co
8.3; 2Tm 2.19; Rm 8.29-30; 11.22).
13 – SOBERANIA OU SUPREMACIA: Deus o supremo criador do universo não pode e jamais será
influenciado por qualquer atitude humana ou evento de sua criação. Deus a tudo
controla e tem o domínio eternamente sobre a vontade dos homens, dos seres
celestiais e sobre todo o restante de sua criação. “Tua é, ó Senhor, a
grandeza, e o poder, e a glória, e a vitória, e a majestade, porque teu é tudo
quanto há no céu e na terra; teu é, ó Senhor, o reino, e tu te exaltaste como
chefe sobre todos”. 1Cr 29.11 Como bem expressa A. W. Pink:
● Deus é soberano no exercício de Seu poder – Ex 17.16; 1Cr
29.11-12; Dn 2.22-21.
● Deus é soberano na delegação de Seu poder a outros – Dt 8.18; Sl
29.11; Dn 2.23.
● Deus é soberano no exercício de Sua misericórdia – João 5.1-9.
● Deus é soberano no exercício de Sua graça – Rm 9.19-24; Rm 11.5-6;
Ef 2.4-10.
● Deus é soberano no domínio das nações – 2Cr 20.6; Sl 10.16; Ap
19.6; Pv 21.1; Dn 4.35.
14 – SANTIDADE: A santidade de Deus traça o
padrão que seu povo deve imitar. “Fala a toda a congregação dos filhos de
Israel, e dize-lhes: Sereis santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”.
Lv 19.2 O Deus bíblico é tanto santo como amoroso, em unidade inseparável em
cada pessoa da Triunidade. A santidade de Deus é central em seu ser, sendo
especialmente destacada no Antigo Testamento (Lv 11.44; 19.2; Js 24.19; 1Sm
6.20; Sl 22.3; Is 57.15). A santidade de Deus indica que ele é absolutamente
puro e perfeito, sem qualquer pecado ou maldade; seu próprio ser é o resplendor
e o derramamento da pureza, da verdade, da justiça, da retidão, da bondade e de
toda perfeição moral.
15 – IRA: Deus odeia intensamente o
pecado, e isto está associado à santidade e a justiça de Deus. Ele se opõe a
tudo que vai contra o seu caráter moral. “Lembrai-vos e não vos esqueçais de
muito provocastes à ira do Senhor, vosso Deus no deserto; desde o dia em que
saíste da terra do Egito, até que chegaste a este lugar, foste rebelde contra o
Senhor; pois, em Horebe, tanto provocastes a ira ao Senhor, que a ira do Senhor
se acendeu contra vós para vos destruir” (Dt 9.7-8) Um exemplo da ira divina
encontra-se na execução do dilúvio nos dias de Noé (Gn 6-8)
16 – ONIPOTÊNCIA: Isto é claramente expresso na
pergunta: “Acaso para Deus há coisa demasiadamente difícil?”, feita depois de
Deus ter prometido a Abraão e Sara um filho em idade avançada – Gn 18.14, e
repetida novamente com sua promessa de restaurar e libertar a Jerusalém face a
sua destruição iminente pelo exército babilônico – Jr 32.27. Em ambos os casos
a promessa divina foi cumprida à risca. O Novo Testamento contém igualmente um
testemunho semelhante quanto à onipotência de Deus. Ele se revela como o Deus
para quem “nada é impossível”. (Gn 17.1;
18.14; Sl 24.8; 33.9; 89.13; 115.3; Hb 1.3; Ef 3.20,21; Sl 24.8; Jr 32.27; 2Co
6.18; Ap 1.8; Lc 1.37; Mt 19.26; Tt 1.2; Hb 6.18; 2Tm 2.13; Tg 1.13, 17).
17 – ONISCIÊNCIA: Esta perfeição está intimamente
ligada à sua onipresença (Sl 139.1-12). As implicações práticas são semelhantes
e perturbadoras, mas trazem ao mesmo tempo segurança: Deus vê e, portanto, tudo
sabe. Isso é, em especial, pertinente ao juízo, sendo simbolicamente expresso
pela “abertura dos livros” (Ap 20.12).
18 – AMOR: “Deus é amor” (1Jo 4.8) é a definição
bíblica mais conhecida de Deus. Nos contextos humanos, porém, o amor inclui uma
considerável variedade de atitudes e atos. Em relação a Deus, trata-se de uma
idéia muito específica. “Nisto consiste o amor… em que… enviou seu Filho como
propiciação pelos nossos pecados” 1Jo 4.10; “Nisto se manifestou o amor de
Deus…em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo” 1Jo 4.9. O termo
agapê aqui presente tem comparativamente pouco uso fora do Novo Testamento. A
palavra grega comum, eros, fala de um amor associado a alguém digno, enquanto
agapê é o amor pelos indignos, por alguém que perdeu todo o direito à devoção
do amado. O amor de Deus, agapê, é principalmente expresso na redenção dos
pecadores e em tudo que está ligado a isso.
19 – MISERICÓRDIA: É o exercício do amor de Deus
para com os aflitos e angustiados. A diferença básica entre graça e
misericórdia é que aquela vê os homens pecadores culpados e condenados,
concedendo perdão, enquanto que esta os vê miseráveis e necessitados, agindo
afetuosamente para com eles, ou seja, concedendo alívio. É proveitoso afirmar
que a misericórdia é uma extensão da graça de Deus. (2Sm 24.14; Mt 9.27; 2Co 1.3; Hb 4.16; 2.17; Tg 5.11). “E depois de tudo o que nos tem sucedido por causa das
nossas más obras, e da nossa grande culpa, ainda assim tu, ó nosso Deus, nos
tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades, e ainda nos deixaste
este remanescente…” Ed 9.13.
20 – PACIÊNCIA: É o poder de controle que Deus
exerce sobre si mesmo, agindo complacentemente para com o ímpio, detendo por um
tempo o castigo que este merece. Este atributo, ainda que beneficie a criatura,
concerne, no entanto a Deus, pois é o poder que ele controla sua ira, adiando o
julgamento, continuando a oferecer salvação e graça por longos períodos. Nm 1.3; Sl 86.15; Rm 2.4; 9.22; 1Pe 3.20;
2Pe 3.9; Tg 1.19; Jn 4.21; Sl 103.8-9. Que seria dos “Pedros” se Deus não fosse
paciente?
IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DOS ATRIBUTOS
De que nos serve sabermos sobre os
atributos de Deus? Em que mudaria a nossa vida tudo que estudamos até agora
sobre a pessoa de Deus? Além das razões que eu mencionei na introdução, é
imprescindível nos dias de hoje que os atributos de Deus estão ligados com a
maneira como nós O servimos. Se eu não conheço a Deus como posso adorá-lo?
Amá-lo? Servi-lo? Orar? Senão, vejamos:
Se Deus é SINGULAR, então não posso me
associar a nenhum outro deus;
Se Deus é INFINITO, então Ele é maior que
minha própria vida;
Se Deus é ETERNO, então podemos confiar
nEle em qualquer tempo;
Se Deus é INTELIGENTE, então posso
confiar em suas decisões a meu respeito;
Se Deus tem VONTADE, então eu preciso
descobrir a Sua vontade para minha vida;
Se Deus é SÁBIO, então preciso dEle na
minha ignorância;
Se Deus é BOM, então em Suas mãos
estarei seguro;
Se Deus é JUSTO, então entregarei a Ele
as injustiças por mim sofridas;
Se Deus é AUTO-EXISTENTE, não precisa de
mim, mas eu preciso dEle;
Se Deus é IMUTÁVEL, então a minha fé
pode descansarem Seu Ser;
Se Deus é ONIPRESENTE, então não preciso
fazer peregrinações para locais “santos” para encontrá-Lo;
Se Deus possui PRESCIÊNCIA, então eu sei que
Ele me amou antes da fundação do mundo;
Se Deus é SOBERANO, então nada pode
pegá-lo de surpresa, até mesmo as piores calamidades;
Se Deus é SANTO, então preciso buscar a
santidade, pois Ele me diz: “Sede santo”;
Se Deus se IRA, então preciso entender
que não posso pecar contra Ele;
Se Deus é ONIPOTENTE, então porque me
preocupo com os meus problemas mais do que deveria?;
Se Deus é ONISCIENTE, então não posso
enganá-Lo em momento algum;
Se Deus é AMOR, então posso crer em seu
perdão;
Se Deus é MISERICÓRDIA, então eu sei
que, embora exista o inferno, ele não é para mim;
Se Deus é PACIENTE, então sabe qual o
melhor momento para agir.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA:
A. W. PINK, Deus é Soberano. Editora Fiel.
A. W. PINK, Os Atributos de Deus. Editora Fiel.
CHARLES HODGE, Teologia Sistemática. Editora
Hagnos.
COLIN BROWN, (Org.) Dicionário Internacional de
Teologia do Novo Testamento. Vida Nova. (2 volumes).
E. H. BANCROFT, Teologia Elementar.
Editora Batista Regular.
HERMANN BAVINCK, Teologia Sistemática.
Socep.
LEWIS SPERRY CHAFER, Teologia Sistemática:
Volumes 1, 2 e 3. Imprensa Batista Regular.
LOUIS BERKHOF, Teologia Sistemática. Editora Luz
para o Caminho.
MILLARD J. ERICKSON, Introdução à Teologia
Sistemática. Vida Nova.
MYER PERLMAN, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia.
Editora Vida.
WAYNE GRUDEM, Teologia Sistemática. Vida Nova.
WAYNE H. HOUSE, Teologia Cristã em Quadros.
Editora Vida.
FONTE: http://www.napec.org/apologetica/os-atributos-de-deus/
ALGUMAS PERGUNTAS & RESPOSTAS QUE
PODEM SATISFAZER SUAS DÚVIDAS...
1. Como é
numa única palavra expresso o carácter de Deus?
"Aquele que não ama, não conhece a
Deus: porque Deus é amor." I S. João 4:8.
2. Quais
são alguns dos atributos de Deus?
"Justo é o Senhor em todos os Seus
caminhos, e santo em todas as Suas obras." Sal. 145:17.
3. Possui
Cristo estes mesmos atributos?
"Com o Seu conhecimento o Meu servo
[Cristo], o Justo justificará a muitos." Isa 53:11. "Nem permitirás que
o Teu Santo veja a corrupção." Atos 2:27.
4. Ao
apregoar Seu nome a Moisés, como definiu o Senhor o Seu carácter?
"E o
Senhor desceu numa nuvem, e Se pôs ali junto a Ele: e Ele apregoou o nome do
Senhor. Passando pois o Senhor perante a sua face, clamou: Jeová, o Senhor,
Deus misericordioso, e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e
verdade; que guarda a beneficência em milhares; que perdoa a iniquidade, e a
transgressão, e o pecado; que ao culpado não tem por inocente." Êxo.
34:5-7.
5. Que é
dito da terna compaixão de Deus?
"Mas Tu, Senhor, és um Deus cheio de
compaixão, e piedoso, sofredor, e grande em benignidade e em verdade."
Sal. 86:15.
6. Que se
diz da fidelidade de Deus em cumprir Suas promessas?
"Saberás
pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a
misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus
mandamentos." Deut. 7:9.
7. Que se
afirma da força e da sabedoria de Deus?
"Eis que Deus é grande, e não
despreza a ninguém: é grande no poder do entendimento." Jó 36:5.
8. Que
tesouros estão escondidos em Cristo?
"Em
quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência." Col.
2:3.
9. Em que
linguagem é descrita a justiça de Deus?
"Ele é a Rocha, cuja obra é
perfeita, porque todos os Seus caminhos juízo são: Deus é a verdade, e não há
nEle injustiça; justo e reto é." Deut. 32:4.
10. Em que
palavras é proclamada a Sua imparcialidade?
"Pois o Senhor vosso Deus é o Deus
dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande poderoso e terrível, que não jaz acepção de pessoas, nem aceita recompensa."
Deut. 10:17.
"E, abrindo Pedro a boca, disse:
Reconheço por verdade que Deus
não faz acepção de pessoas; mas que Lhe é agradável
aquele que, em qualquer nação O teme e obra o que é justo." Atos 10:34 e 35.
11. Para
quantos é Deus bom?
"O Senhor é bom para todos,
e as Suas misericórdias são sobre todas as Suas obras." Sal. 145:9.
12. Por
que nos mandou Cristo amar a nossos inimigos?
"Eu,
porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei
bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e perseguem; para que
sejais filhos do vosso Pai que está nos Céus; porque faz que o Seu Sol se
levante sobre maus e sobre bons, e a chuva desça sobre justos e sobre
injustos." S. Mat. 5:44 e 45.
13. Quão
perfeitos, disse Cristo, devem ser Seus seguidores?
"Sede vós pois perfeito, como é perfeito o vosso Pai que está nos Céus." S. Mat. 5:48
FONTE: http://estudosbiblicosadventistas.blogspot.com.br/2014/07/o-caracter-e-os-atributos-de-deus.html
POR FAVOR,
COMPARTILHEESTA MENSAGEM MUITO IMPORTANTE COM TODOS(AS) QUE VOCÊ CONHECE.
OBRIGADO.
Nenhum comentário:
Postar um comentário