POR QUÊ VOCÊ DETESTA IGREJAS EVANGÉLICAS?
GÁLATAS
1:6-12
A inconstância dos gálatas - Paulo
vindica a autoridade divina do seu apostolado e da sua doutrina
6 Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à
graça de Cristo para outro evangelho;
7 O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de
Cristo.
8 Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos
anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
9 Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo
também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do não
é segundo os homens.
12 Porque não o recebi, nem aprendi de homem
algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.
A História Das
Heresias - (DIVULGUEM PARA TODO O BRASIL) - Paulo Junior
Raízes históricas da teologia da
prosperidade
O evangelicalismo brasileiro apresenta características apreciáveis e preocupantes. Entre estas últimas está o gosto por novidades. Líderes e fieis sentem que, para manter o
interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um ensino novo, uma nova ênfase
ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua origem nos Estados Unidos.
Assim como outros países, o Brasil é um importador e consumidor de bens
materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também na área religiosa.
Um movimento de origem americana que tem tido enorme receptividade no meio
evangélico brasileiro desde os anos 80 é a chamada teologia da prosperidade.
Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”,
“movimento
da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que
devem servir de alerta para os que estão fascinados com ele.
Ao contrário do que muitos imaginam, as ideias básicas da confissão positiva não surgiram no pentecostalismo, e
sim em algumas seitas sincréticas da
Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas
afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações
e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva
teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de
seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e
mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho.
Essek W. Kenyon, o pioneiro
Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento,
pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell,
demonstraram conclusivamente que o verdadeiro
originador da confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse
evangelista de origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova
York, e se converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde
estudou no Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias
seitas de orientação duvidosa.
Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi
a de Mary Baker
Eddy, fundadora da Ciência Cristã.
Kenyon
iniciou o Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então
para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas
vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple
McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas
batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo
pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas
serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões populares
do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em
1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério e publicar
seus escritos.
Quais eram as crenças dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que
a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do
espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a
esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por
meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura
de enfermidades. Kenyon
acreditava que essas ideias não somente eram compatíveis com o cristianismo,
mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da
mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação.
Kenneth Hagin, o divulgador
O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o
pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em
McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil,
principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes
de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno
e ao céu, converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Marcos 11.23-24, chegou
à conclusão de que era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como
se já tivesse recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e
será seu”). Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade.
Em 1934, Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos
depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e
falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembleias de
Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949, começou a envolver-se
com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio
ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma,
a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a
Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema
e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de
pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e
panfletos.
Hagin, dizia ter recebido a unção
divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo
sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como
diversas outras experiências fora do corpo. Segundo
ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante
revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se
inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra,
livros inteiros desse antecessor. Em uma
tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que
muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de
Kenyon. A explicação bastante suspeita dada
por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos
dois.
Reflexos no Brasil
Os ensinos de Hagin, influenciaram um
grande número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros
seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert
Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul
(David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle
Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e
Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão
positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex
Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de
conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho
Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave
Robertson.
Entre as
primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o
Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a
Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia
foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do
Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o
“apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive,
no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da
maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos
primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do
Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na
África do Sul. As igrejas
brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre
confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros
extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que
qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”.
Conclusão
Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as
prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância
das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos
escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento
de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A partir dos anos 80, várias
denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra
os excessos desse movimento (Assembleias de Deus, Evangelho Quadrangular e
Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank
Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras
contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como,
embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se
distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica.
No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B.
Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e
“Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas
evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os
que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa
teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os
valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às
pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de
Deus, tais
igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de
produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira.
FONTE: PRODUZIDO POR: Alderi Souza de
Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador
oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na
História e "Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil".
O Verdadeiro Culto A Deus - Paulo
Junior
O que pertence ou não pertence a um culto cristão? O que a Bíblia
nos diz?
PODEMOS FAZER O QUE QUEREMOS?
De modo nenhum. A Bíblia indica que, em nosso culto à Deus, os
cristãos deveriam fazer apenas aquelas coisas que Deus positivamente
exige de nós, seja por mandamento ou por inferência. Diversas linhas de
evidência bíblica dão suporte a essa posição:
• Somente
Deus tem o direito de determinar como ele deve ser adorado (Lv 10.1-3; Jo
4.20-26; 1Co 14).
• O segundo
mandamento proíbe não apenas adorar outros além do único Deus verdadeiro,
mas também adorar o Deus verdadeiro de um modo que ele não ordenou
(Êx 20.2-6).
• Dado que:
a fé é uma resposta afirmativa à revelação de Deus. Dado que: tudo o que
não provém de fé é pecado (Rm 14.23). Logo: Deus não aceitará nenhuma
adoração que não seja uma resposta afirmativa a sua revelação.
• Dado que:
o Novo Testamento requer que os cristãos se reúnam regularmente (Hb
10.25). Dado que: não se deve exigir que os cristãos se submetam a regras
e práticas inventadas pelo homem (Cl 2.16-23). Logo: qualquer
igreja que, efetivamente, exija dos cristãos reunidos que participem em
uma prática que Deus não prescreveu de modo expresso estão injustamente
constrangendo a consciência desses cristãos. Em outras palavras,
porque a consciência desses cristãos deve se manter livre de requerimentos
humanos, nenhuma igreja tem o direito de corporativamente adorar a
Deus de um modo que ele não tenha afirmado.
• Como,
então, nós decidimos o que pertence ou não a um culto cristão? Nós
examinamos a Bíblia para descobrir o que Deus disse que os cristãos
deveriam fazer ao se reunirem. Então nós fazemos todas as coisas
que Deus nos diz para fazer, e nada mais.
O que o Novo Testamento Diz que as Igrejas Deveriam
Fazer ao se Reunirem?
O Novo Testamento diz que, quando as igrejas se
reúnem, elas deveriam ler a Bíblia, pregar a Bíblia, orar à luz da
Bíblia, cantar a Bíblia e ver a Bíblia.
1.
Ler a Bíblia: Paulo disse a Timóteo: “dedique-se à leitura pública da
Escritura” (1Tm 4.13, NVI). As igrejas deveriam ler a Escritura, em alta
voz, durante suas reuniões.
2. Pregar a
Bíblia: Paulo disse a Timóteo: “Prega a palavra” (2Tm 4.2). O próprio
Paulo declarou “todo o desígnio de Deus” à igreja em Éfeso (At 20.27). As
reuniões de igreja, hoje, deveriam estar centradas em sermões que
tomam o ponto principal de uma passagem da Escritura, fazem dele o ponto
principal do sermão e o aplicam à vida de hoje.
3.
Orar à luz da Bíblia: Paulo insta que orações sejam feitas na igreja
reunida (1Tm 2.8; 3.14-15). O conteúdo dessas orações deveria ser
bíblico, de modo a edificar todos os presentes (1Co 14.12, 26). Isso não
significa que as orações em um culto de igreja deveriam ser secas e
formais, mas que elas deveriam ser biblicamente ricas.
4. Cantar a
Bíblia: Paulo disse à igreja em Colosso: “Habite, ricamente, em vós a
palavra de Cristo […]louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos
espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16). Isso não
significa que as igrejas deveriam cantar apenas Salmos ou apenas as
palavras da Bíblia, mas significa que as igrejas deveriam cantar cânticos que sejam encharcados
da linguagem e da teologia da Bíblia.
5.
Ver a Bíblia: Nós dizemos “ver a Bíblia” porque as ordenanças do batismo e
da Ceia do Senhor são, para usar a expressão de Agostinho, “palavras
visíveis”. No batismo e na Ceia do Senhor nós vemos, cheiramos,
tocamos e provamos a Palavra. As igrejas cristãs deveriam celebrar
o batismo e a Ceia do Senhor durante suas reuniões públicas de culto (1Co
11.17-34).
FONTE: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/01/o-que-pertence-ou-nao-pertence-a-um-culto-cristao-o-que-a-biblia-nos-diz/
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