sábado, 6 de maio de 2017

MAIS UMA PROFECIA SE CUMPRINDO...
O RETORNO DOS JUDEUS À ISRAEL


Naquele dia o Senhor estenderá o braço pela segunda vez para reivindicar o remanescente do seu povo que for deixado na Assíria, no Egito, em Patros, na Etiópia, em Elão, em Sinear, em Hamate e nas ilhas do mar. Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra.
Isaías 11:11,12


 “Estão chegando os dias”, declara o Senhor, “em que esta cidade será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até à porta da Esquina. A corda de medir será estendida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, onde cadáveres e cinzas são jogados, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída”. Jeremias 31:38-40

Portanto, diga: “Assim diz o Soberano Senhor: Eu os ajuntarei dentre as nações e os trarei de volta das terras para onde vocês foram espalhados, e lhes devolverei a terra de Israel”. Ezequiel 11:17


Aos que gostam de história e de observar as digitais do SENHOR movimentando-a, seguem algumas informações:
A partir do século 18, o SENHOR começou a enriquecer muitos judeus para promover o seu retorno; em 1750, a Rússia decretou tolerância aos judeus; em 1753, a Inglaterra naturalizou os judeus residentes como cidadãos; o que também ocorreu em 1780 na Áustria e em 1788 na França; em 1806 a Rússia chamou os judeus de volta, banidos por Pedro, o Grande; em 1806, a Itália emancipou os judeus e a Prússia, em 1813, reconheceu os seus direitos.
Em 1838 e 39, o The Times, de Londres, publicou as idéias do Lord Shaftes Bury sobre o retorno de Israel à sua terra, apelando para a Rainha Vitória para interceder a favor de suas teses.
Em 1860, a Aliança Hebraica foi fundada para promover a liberdade dos judeus em todos os países e colonizar a terra prometida. Assim, vemos os gentios, mais uma vez, de uma maneira indireta, patrocinando o retorno de Israel.
De repente … em 1867 a Turquia permite o retorno dos judeus. Na mesma ocasião espalhou-se a notícia em Londres que um industrial judeu, Sir Moses Montifiore, coloca uma fábrica de tecidos em Jerusalém, juntamente com um moinho de trigo e uma vila de casas, indo à falência logo após.
Em 1878, houve o primeiro encontro de Conferências Proféticas em Nova Iorque, na Igreja de Santa Trindade, com a presença de 49 pastores presbiterianos, 23 batistas e os restantes entre episcopais, luteranos e metodistas, ao todo eram 122. Houve um compromisso solene entre eles de ensinar a Segunda Vinda de Cristo e a restauração de Israel. A expectação do retorno do Senhor e de Israel aumentaram nos arraiais evangélicos.
Em 1879, um judeu crente, Adolfo Saphir, presbiteriano, realizava uma série de conferências sobre o tema: Israel e a Bíblia, em Londres. Mais tarde fundou uma entidade de Evangelismo aos judeus – Testemunho Hebreu-Cristão para Israel. Em 1889, John Wilkinson publicou um livro chamado “Israel, minha Glória”, um clássico mundial. Wilkinson também foi fundador de uma Missão de evangelismo aos judeus em 1876, em Londres, cujos resultados se fizeram sentir na França, Europa oriental, norte da África e até no Brasil, com a presença de Salomão Ginsburg, convertido pelo trabalho missionário desta entidade.
Entre 1860 a 1899, o evangelista Moody ganhou centenas de almas ao difundir em seus temas, nos sermões evangelísticos, a volta de Cristo e o retorno de Israel.
Em 5 de março de 1891, o metodista Blackstone, missionário aos judeus, publicou um manifesto juntamente com mais 550 assinaturas de clérigos, homens de negócios e editores; o manifesto apelava ao secretário de Estado do presidente Harrison dos EUA, pedindo a interferência do presidente junto às nações para que desse de volta a Palestina para os judeus. Blackstone viajou para Israel e relatou com detalhes minuciosos a condições favoráveis para tornar a florescer a nação de Israel.
Em 1908, Blackstone escreveu um livro chamado: “Jesus está voltando” que foi traduzido para o português, cujos exemplares são raros; ali o autor defende a restauração literal de Israel conforme as Escrituras.
Em 1897, Teodoro Herlz realiza o 1º Congresso Sionista, onde profere a famosa profecia de que os judeus voltariam a ter a sua terra num prazo de até 50 anos (1 jubileu), o que veio a se comprovar em novembro de 1947.
Em 1917, Allemby conquista a Palestina dos Otomanos, entrando em Jerusalém, puxando o seu cavalo para não ser confundido com o Messias; Allemby, o general Inglês, se tornou o marco de retorno de Israel.
Em 2 de novembro de 1917, o governo Britânico reconhecia a necessidade do estabelecimento do Estado de Israel através da Declaração de Balfour.
Em 1920, o Reverendo Alfredo Borges Teixeira, da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, movido por grande expectação quanto à Segunda Vinda de Cristo e ao retorno de Israel, publicou um clássico da literatura evangélica brasileira: “Maranata, o Senhor vem”; republicado 50 anos mais tarde (1970).
Em 1933, Samuel Schor, um judeu crente, publicou nos EUA um livro com o título: “A Eternidade da Nação e a Volta do Rei”, já falando de Israel como uma nação restaurada.
De repente … o nazismo, a II Guerra Mundial e o seu término e … em 29 de Novembro de 1947 foi aprovado um Plano de Partilha da Palestina pela Assembleia Geral das Nações Unidas, através da sua Resolução 181. Em 14 de maio de 1948, na ONU, Israel é proclamado como Estado independente.
Enfim, é muito interessante ver os movimentos progressivos ao se observar os eventos antecedentes que culminaram nos momentos históricos de 1947 e 1948 com relação a Israel, sem esquecer todas as “ondas de imigração” (Aliyoth) de retorno dos judeus à sua terra antes desse tempo, conhecidas como “Aliyah”:
Aliá ou Aliyah (translit. do hebraico עליה ou עלייה : ascensão ou elevação espiritual) é o termo que designa a imigração judaica para a Terra de Israel ( em hebraico, Eretz Israel) - que, até 1948, correspondia ao território do Mandato Britânico da Palestina - e, a partir de 1948, para o Estado de Israel.

* 1ª Aliyah (1882-1903) : 25.000 judeus vindos da Rússia; 1.000 judeus vindos do Iêmen.
* 2ª Aliyah (1904-1914): 40.000 judeus, principalmente da Rússia, mas também da Polônia.
* 3ª Aliyah (1919-1923): 35.000, principalmente da Rússia (53%), mas também da Lituânia e Romênia (36%). Os demais vieram do Leste Europeu, com exceção de 800 imigrantes provenientes da Europa Ocidental.
* 4ª Aliyah (1924-1931): 80.000 da Polônia (50%) e da União Soviética, Lituânia e Romênia (50%).
* 5ª Aliyah (1932-1938): sob o governo de Hitler, 250.000 judeus, principalmente fugitivos de Alemanha, Polônia e Europa Central.
* 6ª Aliyah (1934-1947): os chamados imigrantes “ilegais”, antes, durante e após a II Guerra Mundial, apesar das barreiras britânicas.



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