sábado, 16 de abril de 2022

 

TETELESTAI




"... havendo riscado o escrito de dívida, que era contra nós nas suas ordenanças, o qual de alguma maneira nos era contrário, e o tirou do meio de nós, cravando-o na cruz..." Cl 2. 14.

"TETELESTAI" é uma expressão grega que pode ser traduzida como "está consumado", "totalmente pago" ou "dívida cancelada". No século I, quando um criminoso era preso, seus delitos eram registrados em um papiro conhecido como "cédula de dívida" ou "escrito de dívida". Ao cumprir a pena e chegando a ocasião de sua liberdade, o juiz responsável pela soltura do condenado, riscava a cédula, especialmente na parte onde os crimes estavam apontados, e, no rodapé, escrevia TETELESTAI. Pronto! O indivíduo não devia mais nada à justiça. Estava livre da condenação e, agora, poderia desfrutar da paz e da liberdade.
O apóstolo Paulo se apropria desta figura jurídica para nos transmitir a profundidade do alcance da obra redentora de Cristo, pois, como pecadores que somos, também há contra nós uma “cédula de dívida”, a saber, uma série de transgressões cometidas ao longo da vida. Esta cédula constitui-se em um poderoso instrumento de acusação. Ela nos silencia, nos humilha, pois não há como contradizê-la; não há como negá-la. Nela se registram todas as nossas maldades, todas as nossas mentiras, toda perversidade que praticamos. Ela aponta para a destruição dos que ali constam (Ap 20. 12).
Entretanto, o apóstolo Paulo declara que Cristo “riscou o escrito de dívida, tirando-o do meio de nós, cravando-o na cruz”. Ou seja, Jesus Cristo com sua morte vicária (substitutiva), pagou a dívida que tínhamos para com Deus. Vale a pena lembrar que na cruz do Calvário, segundo o Evangelho de João (19. 30), Cristo declarou “Está consumado!” (TETELESTAI), sendo, inclusive, sua derradeira palavra.
Consumado! Totalmente pago! Esta é a nossa verdadeira situação em Cristo no que consiste a satisfação da justiça divina. Não importa o que tenhamos feito. Não importa a extensão e a gravidade do nosso pecado. Em Cristo Jesus “nenhuma condenação há” (Rm 8.1).
Portanto, quando lembranças ruins de um passado distante ou recente surgirem e nos sentirmos culpados e ameaçados em nossa paz, basta lembrarmos o que Cristo fez por nós. Trazermos à memória a sua última palavra proferida a nosso respeito: TETELESTAI! Todos os nossos pecados foram perdoados pelo precioso sangue do Senhor Jesus Cristo! Sangue este que riscou a cédula que nos era contrária, nos livrando da condenação de uma vez por todas! De uma vez para sempre!
É comum encontrarmos cristãos inseguros quanto ao fato de não se sentirem plenamente perdoados por Deus. Alguns têm a impressão de que precisam orar mais uma vez para, quem sabe, serem realmente perdoados pelo Senhor. Porém, as Escrituras Sagradas não nos orientam a “sentir o perdão” de Deus e, sim a crer que, em Cristo, Ele já nos perdoou. Portanto, não é uma questão de sentimento, mas sim de fé na pessoa de Jesus Cristo e na eficácia da obra que Ele realizou.
Outra questão que também atormenta alguns irmãos é o receio de que, dependendo do que fizeram no passado, estes precisam “quebrar alguma maldição” ou “anular algum pacto”, pois, do contrário, sempre estarão sujeitos a alguma investida de satanás e poderão ter algum tipo de influência maligna em suas vidas. Assim, para tais, a qualquer momento, o diabo poderá vir “cobrar a fatura” sendo, portanto, necessário participar de algum culto ou corrente de libertação.
Esta prática, embora comum, principalmente em comunidades neopentecostais, é estranha ao ensino das Escrituras Sagradas. Paulo, afirma que a dívida foi cancelada, além disso, no versículo 15 do capítulo 2 da carta aos Colossenses, o apóstolo insiste que “tendo despojado os principados e as potestades, os expôs publicamente ao desprezo, e deles triunfou na cruz...”
Se no versículo 14, Paulo utiliza uma cena jurídica, como já dissemos acima, neste ele usa uma realidade militar bastante conhecida na época, pois quando duas nações entravam em guerra, era comum o exército vencedor trazer ao seu território o exército vencido e, numa cerimônia pública, os soldados derrotados tinham suas roupas e demais pertences retirados até ficarem completamente nus.
Este despojamento tinha o objetivo de humilhar o inimigo derrotado, demonstrando que estava totalmente subjugado. É exatamente isto que Paulo está ensinando aos crentes de Colossos! Cristo derrotou e humilhou o diabo, despojando-o de toda e qualquer autoridade que tinha para nos acusar, tentar e prejudicar. Cristo fez dos seus inimigos, o “estrado de seus pés” (Ef 1. 20-22). Não precisamos temer o diabo. Ele está derrotado, despojado e humilhado pelo Senhor Jesus Cristo. A dívida está paga! TETELESTAI!
Todos os nossos pecados foram perdoados! Que coisa boa! Todas as nossas maldições foram levadas à cruz e ali aniquiladas (Isaias 53). Que maravilha! Estamos livres! Livres para viver a plenitude da vida de Cristo.
A Ele, e somente a Ele, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o poder para todo o sempre!
Amém! E amém!
Soli Deo Gloria!

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FELIZ PÁSCOA!!!

 O Significado do Cordeiro Pascal Macho



É maravilhoso de se observar como o SENHOR construiu as Escrituras com um tão vasto conjunto de informações, dispostas em diversas camadas distintas e profundas, de tal forma que surpreendem e extasiam até mesmo aos mais dedicados e obstinados estudantes de Sua palavra. É notório que os textos em hebraico, aramaico e grego são ricos em significados, não apenas pelas palavras em si, mas pelo que representam tão ricamente em seus múltiplos significados e simbologias, assim como também pelos seus valores numéricos e estruturas que evidenciam a beleza, sabedoria e majestade do matemático Supremo. Além disso, também é interessante como o SENHOR gosta de jogar com as palavras, fazendo trocadilhos para esconder parte dos Seus mistérios e propósitos, de tal forma que apenas com um conhecimento dos idiomas originais se está apto a percebê-los … aqui um exemplo:
“Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família. Mas, se a família for pequena para um cordeiro, então, convidará ele o seu vizinho mais próximo, conforme o número das almas; conforme o que cada um puder comer, por aí calculareis quantos bastem para o cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho ( זכר zakar ) de um ano; podereis tomar um cordeiro ou um cabrito;” (Êxodo 12:3-5)
No trecho citado anteriormente existem vários detalhes importantes e profundos, mas nesse artigo eu vou me ater apenas a palavra usada para designar o cordeiro sem defeito do sacrifício da Páscoa pelo povo de Israel como sendo um cordeiro macho, cuja palavra no original é זכר “zakar” … o curioso jogo de palavras aqui é que זכר zakar também significa: lembrar, registrar, recordar, trazer à mente.
O que então isso significa e o que isso representa?! Bem … quando o Cordeiro Pascal foi morto, isso implica que o “zakar” foi morto … destruído. E matar o zakar é acabar com a lembrança, é destruir a recordação, é apagar a memória; não mais trazendo as lembranças à mente. Quando o Messias, o Cristo, morreu na Páscoa como o Cordeiro Pascal Último, Ele também foi o zakar, o Cordeiro sem defeito … o Cordeiro macho … o zakar que levou os nossos pecados.
Quando Jesus morreu na cruz, foi a morte do zakar. Quando o zakar morreu toda a lembrança de nossa culpa, de nossos pecados e iniquidades, foram destruídas na morte do zakar, e a memória de nossa vergonha já não existe mais. Por isso que o profeta Jeremias quando trata sobre a Nova Aliança prometida por Deus, no capítulo 31, ele escreve …
“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as Minhas leis, também no coração lhas inscreverei; Eu Serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos Me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniqüidades e dos seus pecados jamais me lembrarei ( זכר zakar ).” (Jeremias 31:33,34)
Percebe como as coisas estão vinculadas?! Observe a beleza do “jogo de palavras” usadas pelo SENHOR através da língua hebraica?! Deus enfatiza que na Nova Aliança Ele perdoaria as iniquidades e os pecados do povo e que deles jamais se lembraria!!! Quando Jesus cumpriu a Nova Aliança, firmada através do Seu sangue ( vide Mateus 26:26-28 ), Ele garantiu esse perdão, pois Ele foi o Cordeiro sem defeito, macho … o zakar ( זכר ) … aquEle que levaria a memória ( o registro ) e o “peso” de todos os pecados e iniquidades consigo para a morte … para a destruição, onde essas lembranças, essas recordações, jamais voltariam à mente … isso não quer dizer que o SENHOR teria uma “amnésia” e “esqueceria” efetivamente dos pecados, afinal devido ao Seu atributo da Onisciência, “esquecer” é algo impossível para o Todo-Poderoso; o que está ocorrendo aqui é uma questão legal … de justiça … isso significa que esses pecados perderam o seu poder condenatório e não podem mais ser usados para lhe condenar perante o Justo Juiz de todo o universo, visto que seu “registro para fins legais” foi destruído na morte do Cordeiro e agora os que estão firmados na Nova Aliança por meio de Cristo estão livres da condenação do pecado.
Entenda isso, quando você aceita o Messias como o seu Cordeiro Pascal, quando você crê no Filho de Deus e na obra realizada por Ele em seu benefício, então você é limpo dos seus pecados e das suas iniquidades e o SENHOR jamais os trará novamente à lembrança, você está livre da condenação e do poder do pecado. Por isso que o apóstolo Paulo e o autor de Hebreus escrevem …
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o Seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.” (Romanos 8:1-4)
“Lançai fora o velho fermento [ a velha criatura em pecado ], para que sejais nova massa [ uma nova criatura no SENHOR, nascido do Alto ], como sois, de fato, sem fermento [ sem pecado ]. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:7,8)
“Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, aguardando, daí em diante, até que os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo; porquanto, após ter dito: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as Minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo Me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado.” (Hebreus 10:12-18)
Se você está em Cristo, você morreu com Ele e a sua vida agora está nEle ( vide Colossenses 3 ), você é Nova Criatura gerada pela Nova Aliança! Viva de acordo com essa nova natureza, busque as coisas que são do Alto e viva sem o peso dos pecados do seu “velho eu”, pois o registro, a memória deles foi destruída no Calvário através da expiação do Senhor!!! Que o SENHOR lhe abençoe e ilumine os seus caminhos!!!

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UM ALERTA PARA OS NOSSOS DIAS...

 

 QUEM FOI ELI?

 




Eli foi o sumo sacerdote no tempo da juventude do profeta Samuel. Além do sacerdócio, Eli também serviu como um juiz de Israel por quarenta anos (1 Samuel 4:18). A história de Eli na Bíblia ficou marcada não apenas pelo seu contato com o jovem Samuel, mas principalmente pela rebeldia de seus filhos.

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Eli era descendente de Arão através de Itamar

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(cf. 1 Samuel 22:20; 1 Reis 2:27; 1 Crônicas 24:3) Mas sua descendência não é citada na lista de 1 Crônicas 6 por causa do julgamento de Deus sobre sua família.

O sacerdote Eli e Samuel

Eli ministrava no Tabernáculo que havia sido levantado em Siló após o tempo de peregrinação no deserto (cf. Josué 18:1; Juízes 18:31). Ele aparece na narrativa bíblica no episódio em que Ana, esposa de Elcana, orou a Deus pedindo por um filho.

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Inicialmente o sumo sacerdote Eli mostrou certa falta de sensibilidade espiritual ao interpretar de forma equivocada a atitude de Ana.

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Ele pensou que aquela mulher devotada estava embriagada (1 Samuel 1:14). Mas depois que ela lhe explicou suas razões, Eli a despediu com uma bênção (1 Samuel 1:17).

Deus atendeu ao pedido de Ana e abriu sua madre. Ana deu à luz a Samuel e tão logo cumpriu o voto que havia feito ao Senhor. Ela levou o menino a Siló para ter uma vida dedicada ao serviço de Deus. Isso significa que o pequeno Samuel ficou aos cuidados do sumo sacerdote Eli (1 Samuel 3:1). Mais tarde, foi o próprio Eli quem instruiu Samuel quanto à percepção da voz do Senhor que lhe chamava (1 Samuel 3:9). Naquele tempo Eli já era um homem idoso (1 Samuel 2:22).

Os pecados dos filhos de Eli

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O grande problema de Eli foi seus filhos

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. Ele era pai de dois homens incrédulos, Hofni e Finéias. Como Eli já tinha a idade muito avançada, seus filhos passaram a ter cada vez mais responsabilidades no serviço do Tabernáculo.

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Mas os dois filhos de Eli não tinham qualquer temor a Deus e nem respeito pelo próprio pai. Eles transgrediam a Lei de Deus de muitas maneiras. Eles violavam a regulamentação acerca das ofertas e sacrifícios ao Senhor, e se apropriavam daquilo que era consagrado a Deus (1 Samuel 2:12). Além disso, eles seduziam as mulheres que se ocupavam de forma voluntária de algum serviço relacionado ao funcionamento do Tabernáculo.

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A prática pecaminosa e imoral dos filhos de Eli era conhecida por todo o Israel e influenciava negativamente o povo (1 Samuel 2:22-24). A Bíblia mostra a tentativa patética de Eli de repreender seus filhos. Mas eles já estavam com suas mentes cauterizadas pelo pecado e tinham atingido um nível de endurecimento tão profundo que o juízo de Deus sobre eles era inevitável (1 Samuel 2:25).

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O juízo de Deus à casa de Eli

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Eli é sempre lembrado como uma figura trágica que não tinha controle sobre sua própria casa. Embora ele não apareça na Bíblia participando diretamente dos pecados de seus filhos, ele acabou participando deles por omissão. O erro fatal que Eli cometeu foi o de honrar mais os seus filhos do que ao Senhor. Além disso, parece que ele acabava se beneficiando indiretamente do comportamento ganancioso de seus filhos (1 Samuel 2:29).

Por tudo isso Deus derramou seu juízo sobre à casa de Eli. Antes, Ele enviou um profeta, sobre quem nada sabemos, mas que anunciou o julgamento do Senhor. O homem de Deus denunciou a forma com que Eli e seus filhos negligenciaram o serviço a Deus e desprezaram a grande dádiva do ofício sacerdotal que lhes fora confiado.

Em seguida, o profeta avisou que a linhagem sacerdotal em Israel não seria mais contada através de sua casa. Na prática, isso significou que a linhagem sacerdotal passou a ser considerada através da descendência de Eleazar, o outro filho de Arão. Essa mesma mensagem foi novamente confirmada através do jovem profeta Samuel (1 Samuel 3:1-21).

Deus também avisou a Eli que seus filhos morreriam no mesmo dia, e que ele seria o último homem idoso de sua casa. Todos os outros haveriam de morrer no auge da idade (1 Samuel 2:32,33).

Mais tarde, muitos descendentes de Eli foram dizimados durante o massacre promovido por Saul em Nobe (1 Samuel 22:17-19). Nos dias de Davi, os descendentes dos sacerdotes através de Eleazar eram duas vezes mais numerosos do que aqueles que descendiam de Itamar, isto é, da casa de Eli (1 Crônicas 24:4). Por fim, durante o governo do rei Salomão, Abiatar, que descendia de Eli, foi retirado do sacerdócio e a casa de Eleazar prevaleceu definitivamente (1 Reis 2:26-27).

A morte de Eli

A morte de Eli se deu num contexto de verdadeira tragédia. Os israelitas estavam em guerra contra os filisteus e os filhos de Eli levaram a Arca do Senhor à batalha como um tipo de talismã. Mas o exército israelita foi duramente derrotado. Os dois filhos de Eli que seguravam a Arca da Aliança foram mortos e a Arca foi capturada pelo exército inimigo.

Eli estava assentado numa cadeira ao pé do caminho com o coração apertado – especialmente por conta da Arca do Senhor que estava na batalha. Provavelmente ele sabia que o fato de seus filhos perversos estarem responsáveis pela Arca, não poderia resultar em boa coisa.

Naquela ocasião ele já tinha perdido a visão. Então um mensageiro da tribo de Benjamim foi até ele e lhe deu às más notícias. O mensageiro avisou que seus filhos estavam mortos e que a Arca tinha sido tomada.

Curiosamente o que realmente provocou a reação que matou Eli foi a informação da perda da Arca, e não a morte de seus filhos e a derrota do exército israelita. O homem que tinha vivido parte de sua vida dando mais importância aos filhos do que tendo zelo pelas coisas do Senhor, ironicamente acabou morrendo ao demonstrar maior preocupação pela Arca de Deus.

A Bíblia diz que quando Eli recebeu a notícia sobre a perda da Arca, ele caiu da cadeira para trás e quebrou o pescoço. Quando sua nora grávida, a esposa de Finéias, ouviu as más notícias, entrou em trabalho de parto. Ela deu à luz a um menino, e antes de morrer lhe chamou de Icabô, dizendo: “Foi-se a glória de Israel” (1 Samuel 4:21). Ela disso isso porque sabia que seu marido e sogro foram responsáveis pela calamidade em Israel com a perda da Arca do Senhor. O sumo sacerdote Eli morreu aos noventa e oito anos.

O legado de Eli

A Bíblia diz que Eli julgou Israel durante quarenta anos. É possível que esse período de liderança de Eli tenha coincidido, pelo menos em parte, com as ações de Sansão e com as atividades de outros juízes daquele mesmo período (cf. Juízes 12-16). Durante todo esse tempo ele esteve em Siló.

Certamente Eli ficou marcado na Bíblia de forma negativa. Sua conduta nos ensina, principalmente, acerca do perigo de não zelar pela obra do Senhor. E outras palavras, sua vida é um testemunho de que devemos sempre priorizar a honra de Deus e não ser omisso ao pecado.

Mas também é preciso reconhecer que houve algo de bom na vida de Eli. Conforme observa R. L. Harris, Eli corretamente exortou Ana à santidade e a abençoou por sua fé. Além disso, certamente ele teve grande participação no crescimento de Samuel. Na verdade, obviamente ele fez melhor com Samuel do que com seus próprios filhos.

 

 

FONTE: https://estiloadoracao.com/quem-foi-eli-na-biblia/

 

 

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sábado, 2 de abril de 2022

 

O Perigo de mentir e tentar enganar o Eterno, vivendo segundo suas paixões...

Pecar e achar que nunca será punido(a)...

 


 

 

Os pecados dos filhos de Eli

Ora, os filhos de Eli eram homens ímpios; não conheciam ao Senhor. APESAR DE SEREM SACERDOTES;

Porquanto o costume desses sacerdotes para com o povo era que, oferecendo alguém um sacrifício, e estando-se a cozer a carne, vinha o servo do sacerdote, tendo na mão um garfo de três dentes, e o metia na panela, ou no tacho, ou no caldeirão, ou na marmita; e tudo quanto a garfo tirava, o sacerdote tomava para si. Assim faziam a todos os de Israel que chegavam ali em Siló;

Também, antes de queimarem a gordura, vinha o servo do sacerdote e dizia ao homem que sacrificava: Dá carne de assar para o sacerdote; porque não receberá de ti carne cozida, mas crua. se lhe respondia o homem: Sem dúvida, logo há de ser queimada a gordura e depois toma quanto desejar a tua alma; então ele lhe dizia: Não hás de dá-la agora; se não, à força a tomarei. Era, pois, muito grande o pecado destes mancebos perante o Senhor, porquanto os homens vieram a desprezar a oferta do Senhor.

Eli repreende seus filhos

Eli era já muito velho; e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e como se deitavam com as mulheres que ministravam à porta da tenda da revelação. E disse-lhes: Por que fazeis tais coisas? pois ouço de todo este povo os vossos malefícios. Não, filhos meus, não é boa fama esta que ouço. Fazeis transgredir o povo do Senhor. Se um homem pecar contra outro, Deus o julgará; mas se um homem pecar contra o Senhor, quem intercederá por ele? Todavia eles não ouviram a voz de seu pai, porque o Senhor os queria destruir. E o menino Samuel ia crescendo em estatura e em graça diante do Senhor, como também diante dos homens.

Profecia contra a casa de Eli

Veio um homem de Deus a Eli, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Não me revelei, na verdade, à casa de teu pai, estando eles ainda no Egito, sujeitos à casa de Faraó? E eu o escolhi dentre todas as tribos de Israel para ser o meu sacerdote, para subir ao meu altar, para queimar o incenso, e para trazer o éfode perante mim; e dei à casa de teu pai todas as ofertas queimadas dos filhos de Israel. Por que desprezais o meu sacrifício e a minha oferta, que ordenei se fizessem na minha morada, e por que honras a teus filhos mais de que a mim, de modo a vos engordardes do principal de todas as ofertas do meu povo Israel? Portanto, diz o Senhor Deus de Israel: Na verdade eu tinha dito que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente. Mas agora o Senhor diz: Longe de mim tal coisa, porque honrarei aos que me honram, mas os que me desprezam serão desprezados. Eis que vêm dias em que cortarei o teu braço e o braço da casa de teu pai, para que não haja mais ancião algum em tua casa. E tu, na angústia, olharás com inveja toda a prosperidade que hei de trazer sobre Israel; e não haverá por todos os dias ancião algum em tua casa. O homem da tua linhagem a quem eu não desarraigar do meu altar será para consumir-te os olhos e para entristecer-te a alma; e todos es descendentes da tua casa morrerão pela espada dos homens. E te será por sinal o que sobrevirá a teus dois filhos, a Hofni e a Finéias; ambos morrerão no mesmo dia. E eu suscitarei para mim um sacerdote fiel, que fará segundo o que está no meu coração e na minha mente. Edificar-lhe-ei uma casa duradoura, e ele andará sempre diante de meu ungido. Também todo aquele que ficar de resto da tua casa virá a inclinar-se diante dele por uma moeda de prata e por um pedaço de pão, e dirá: Rogo-te que me admitas a algum cargo sacerdotal, para que possa comer um bocado de pão. 1 Samuel 2:30 


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domingo, 27 de março de 2022

CUIDADO COM A IMPACIÊNCIA!!! ELA PODE TIRAR BÊNÇÃOS DE NÓS...

 Por Que Moisés Não Entrou na Terra Prometida?

 


Moisés não entrou na Terra Prometida porque num momento de impaciência ele não tomou a Palavra de Deus de forma apropriada. Consequentemente, ele falhou em reconhecer a santidade e a glória de Deus diante do povo.

O texto bíblico que explica por que Moisés não entrou na Terra Prometida está registrado no Pentateuco, no Livro de Números. A Bíblia diz que certa vez, durante a peregrinação do povo de Israel pelo deserto, faltou água para beber, e os israelitas ficaram muito irritados.

Então rapidamente eles começaram a murmurar e a fazer oposição a Moisés e a Arão. Ingratos com o livramento que Deus havia dado a eles ao tirá-los do Egito, e incrédulos mesmo depois de tantas demonstrações do poder de Deus, os israelitas começaram a falar que Moisés e Arão não deviam tê-los levado ao deserto.

De acordo com eles, teria sido melhor ter ficado no Egito, ao invés de morrer no deserto com fome e sede (Números 20:2-5). A verdade é que toda vez que os israelitas encontravam alguma dificuldade, eles reclamavam a Moisés e a Arão, questionavam a liderança deles, e lamentavam não terem permanecido no Egito.

O pecado de Moisés e a disciplina do Senhor

Diante da reclamação do povo, Moisés e Arão se prostraram na porta do Tabernáculo, e a glória do Senhor se manifestou a eles. Então Deus ordenou que Moisés pegasse a vara e, juntamente com Arão, reunisse a comunidade israelita. Diante do povo, eles tinham de falar a uma rocha, porque dela haveria de verter água para saciar todo o povo e os seus rebanhos (Números 20:8).

O problema foi que Moisés e Arão reuniram o povo conforme a ordem do Senhor, mas agiram de forma inconsequente. O texto bíblico registra a declaração de Moisés: “Ouvi agora, rebeldes, será que teremos que fazer sair água desta rocha para lhes dar?” (Número 20:10). Em seguida, o texto bíblico do Livro de Números diz que Moisés ergueu o seu braço e bateu com violência na rocha duas vezes com a vara, e água jorrou da rocha saciando a sede do povo e de seus rebanhos (Números 20:11).

Logo após a atitude imprudente de Moisés, veio também a repreensão da parte de Deus. A Bíblia diz que o Senhor falou a Moisés e a Arão: “Como vocês não confiaram em mim para honrar minha santidade diante dos filhos de Israel, por isso vocês não conduziram este povo para a terra que lhes dei” (Números 20:12).

 

Moisés não entrou na Terra Prometida

A declaração disciplinadora do Senhor nos ajuda a entender por que Moisés não entrou na Terra Prometida. Em primeiro lugar, Moisés deixou que o seu impulso tomasse a frente de sua fé. Quando isso acontece, o homem fica vulnerável a ponto de falhar em seu ponto mais forte. A Bíblia diz que Moisés era o homem mais manso da terra; mas naquele momento lhe faltou justamente a mansidão (Números 12:3).

Em segundo lugar, Moisés não obedeceu a ordem do Senhor. Deus havia dito para ele falar à rocha, mas ele fez diferente. Ele agiu com violência e feriu a rocha duas vezes. Então, em terceiro lugar, com sua atitude Moisés não apenas foi desobediente e impaciente, mas também desonrou a santidade de Deus diante dos israelitas.

Esse ponto é melhor compreendido à luz do simbolismo da rocha em conexão com o Senhor. Anteriormente Deus já havia se identificado simbolicamente com uma rocha ferida para saciar a sede do seu povo (Êxodo 17:6). E o Novo Testamento interpreta a rocha ferida por Moisés em Massa como uma figura de Cristo que suportou o castigo em prol do povo de Deus (1 Coríntios 10:4).

Por isso que mais tarde a atitude de Moisés ao ferir a rocha com violência quando Deus havia dito que ele apenas falasse à rocha, desprezava o profundo significado da manifestação do Senhor e não honrava a sua santidade.

Consequentemente, Moisés acabou usurpando o lugar de Deus fazendo conforme a sua própria vontade. Diante de toda a congregação de Israel, Moisés falou como se ele e Arão fossem os verdadeiros responsáveis por saciar a sede do povo fazendo sair água daquela rocha. Isso significa que inevitavelmente ele glorificou a si mesmo ao invés de glorificar o Senhor.

Então considerando todos esses fatores, podemos entender por que Moisés não entrou na Terra Prometida. Inclusive, o fato de Deus ter repreendido Arão na mesma ocasião, indica que ele também esteva envolvido no ato de seu irmão.

FONTE: https://estiloadoracao.com/por-que-moises-nao-entrou-na-terra-prometida/

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ADVERTÊNCIA!!!!

 O PECADO DE ACÃ: COBIÇA EGOÍSMO, AVAREZA E  DESOBEDIÊNCIA




Josué 7:1-24

Nova Versão Internacional

O Pecado de Acã e suas Conseqüências

Mas os israelitas foram infiéis com relação às coisas consagradas. Acã, filho de Carmi, filho de Zinri[a], filho de Zerá, da tribo de Judá, apossou-se de algumas delas. E a ira do Senhor acendeu-se contra Israel.

Sucedeu que Josué enviou homens de Jericó a Ai, que fica perto de Bete-Áven, a leste de Betel, e ordenou-lhes: “Subam e espionem a região”. Os homens subiram e espionaram Ai.

Quando voltaram a Josué, disseram: “Não é preciso que todos avancem contra Ai. Envie uns dois ou três mil homens para atacá-la. Não canse todo o exército, pois eles são poucos”. Por isso cerca de três mil homens atacaram a cidade; mas os homens de Ai os puseram em fuga, chegando a matar trinta e seis deles. Eles perseguiram os israelitas desde a porta da cidade até Sebarim[b], e os feriram na descida. Diante disso o povo desanimou-se completamente.

Então Josué, com as autoridades de Israel, rasgou as vestes, prostrou-se, rosto em terra, diante da arca do Senhor, cobrindo de terra a cabeça, e ali permaneceu até a tarde. Disse então Josué: “Ah, Soberano Senhor, por que fizeste este povo atravessar o Jordão? Foi para nos entregar nas mãos dos amorreus e nos destruir? Antes nos contentássemos em continuar no outro lado do Jordão! Que poderei dizer, Senhor, agora que Israel foi derrotado por seus inimigos? Os cananeus e os demais habitantes desta terra saberão disso, nos cercarão e eliminarão o nosso nome da terra. Que farás, então, pelo teu grande nome?”

10 Senhor disse a Josué: “Levante-se! Por que você está aí prostrado? 11 Israel pecou. Violou a aliança que eu lhe ordenei. Apossou-se de coisas consagradas, roubou-as, escondeu-as e as colocou junto de seus bens. 12 Por isso os israelitas não conseguem resistir aos inimigos; fogem deles porque se tornaram merecedores da sua destruição. Não estarei mais com vocês, se não destruírem do meio de vocês o que foi consagrado à destruição.

13 “Vá, santifique o povo! Diga-lhes: Santifiquem-se para amanhã, pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Há coisas consagradas à destruição no meio de vocês, ó Israel. Vocês não conseguirão resistir aos seus inimigos enquanto não as retirarem.

14 “Apresentem-se de manhã, uma tribo de cada vez. A tribo que o Senhor escolher virá à frente, um clã de cada vez; o clã que o Senhor escolher virá à frente, uma família de cada vez; e a família que o Senhor escolher virá à frente, um homem de cada vez. 15 Aquele que for pego com as coisas consagradas será queimado no fogo com tudo o que lhe pertence. Violou a aliança do Senhor e cometeu loucura em Israel!”

16 Na manhã seguinte Josué mandou os israelitas virem à frente segundo as suas tribos, e a de Judá foi a escolhida. 17 Os clãs de Judá vieram à frente, e ele escolheu os zeraítas. Fez o clã dos zeraítas vir à frente, família por família, e o escolhido foi Zinri. 18 Josué fez a família de Zinri vir à frente, homem por homem, e Acã, filho de Carmi, filho de Zinri, filho de Zerá, da tribo de Judá, foi o escolhido.

19 Então Josué disse a Acã: “Meu filho, para a glória do Senhor, o Deus de Israel, diga a verdade. Conte-me o que você fez; não me esconda nada”.

20 Acã respondeu: “É verdade que pequei contra o Senhor, o Deus de Israel. O que fiz foi o seguinte: 21 quando vi entre os despojos uma bela capa feita na Babilônia[c], dois quilos e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas[d]eu os cobicei e me apossei deles. Estão escondidos no chão da minha tenda, com a prata por baixo”.

22 Josué enviou alguns homens que correram à tenda de Acã; lá estavam escondidas as coisas, com a prata por baixo. 23 Retiraram-nas da tenda e as levaram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o Senhor.

24 Então Josué, junto com todo o Israel, levou Acã, bisneto de Zerá, e a prata, a capa, a barra de ouro, seus filhos e filhas, seus bois, seus jumentos, suas ovelhas, sua tenda e tudo o que lhe pertencia, ao vale de Acor. 25 Disse Josué: “Por que você nos causou esta desgraça? Hoje o Senhor lhe causará desgraça[e]”. E todo o Israel o apedrejou, e depois apedrejou também os seus, e queimou tudo e todos eles no fogo. 26 Sobre Acã ergueram um grande monte de pedras, que existe até hoje. Então o Senhor se afastou do fogo da sua ira. Por isso foi dado àquele lugar o nome de vale de Acor, nome que permanece até hoje.

A “Síndrome de Acã”


E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui (Lucas 12:15 — Almeida Corrigida, Fiel ao Texto Original, 2007).

Aumentar o patrimônio se torna uma mania[1] para alguns. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 490.

Estudo adicional: Patriarcas e profetas, pp. 493-498 (capítulo 45: “A queda de Jericó”); Testemunhos para a igreja, vol. 4, pp. 489-495 (capítulo 44: “Desonestidade na igreja”).

Ano bíblico: Levítico 8-10

1. A CAUSA DA MALDIÇÃO

A • Assim que Acã finalmente confessou seu crime, após ser identificado por Deus como o culpado em Israel, como Josué agiu? Josué 7:22 e 23.

Js 7:22 e 23 — Então Josué enviou mensageiros, que foram correndo à tenda; e tudo estava escondido na sua tenda, e a prata estava debaixo da capa. 23 Eles pegaram aquelas coisas do meio da tenda e as trouxeram a Josué e a todos os israelitas, e as puseram perante o Senhor.

B • Por que era tão importante que tais pecados fossem revelados? Provérbios 26:2.

Pv 26:2 — Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá (Almeida Corrigida, Fiel ao Texto Original, 2007).

Acã compreendia bem o significado daquilo que havia retido, e que os tesouros de ouro e prata que ele cobiçava pertenciam ao Senhor. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 269.

O pecado de Acã trouxe desastre para a nação toda. Pelo pecado de um homem, o desprazer de Deus repousará sobre a Sua igreja até que a transgressão seja descoberta e removida. A influência a ser mais temida pela igreja não é a de oponentes declarados, infiéis e blasfemadores, mas a daqueles que incoerentemente professam a Cristo. Esses são os que impedem a bênção do Deus de Israel e atraem fraqueza ao Seu povo.

Quando a igreja está em dificuldade, quando há frieza e declínio espiritual, dando lugar à vitória dos inimigos de Deus, então, ao invés de cruzar os braços e lamentar seu triste estado, investiguem os membros se não há um Acã no acampamento. Com humildade e exame de coração, cada um procure descobrir os pecados ocultos que excluem a presença de Deus. — Patriarcas e profetas, p. 497.

 Ano bíblico: Levítico 11 e 12

2. ACÃ É RESPONSABILIZADO

A • O que Deus orientou o povo a fazer com Acã? Josué 7:24 e 25. Por que o seu fim é uma advertência para nós, que vivemos tão próximos do término do tempo de graça?

Js 7:24 e 25 — Então Josué e todo o Israel com ele pegaram Acã, descendente de Zerá, e a prata, a capa e a barra de ouro, e os filhos e as filhas dele, bem como seus bois, jumentos e ovelhas, e a sua tenda, e tudo quanto tinha, e levaram-nos ao vale de Acor. 25 E Josué perguntou-lhe: Por que nos trouxeste desgraça? Hoje o Senhor trará desgraça a ti. E todo o Israel o apedrejou; eles os queimaram no fogo e os apedrejaram.

Quando uma crise finalmente vem, [...] e Deus fala a favor do Seu povo, aqueles que pecaram, que têm sido uma nuvem de escuridão e um obstáculo à obra de Deus em favor de Seu povo, podem até ficar alarmados por ter ido tão longe nas queixas e ter atraído desânimo à causa. Assim como Acã, podem até reconhecer que pecaram por causa do terror que sentem. Mas suas confissões ocorrem tarde demais, e não são do tipo que os beneficia, ainda que aliviem a causa de Deus. Essas pessoas não confessam por causa da convicção de seu verdadeiro estado e pelo senso de como sua conduta tem sido ofensiva a Deus. — Testemunhos para a igreja, vol. 3, p. 271.

Há muitos atualmente que considerariam o pecado de Acã como de pouca importância, e desculpariam seu crime; mas é porque não têm uma compreensão do caráter do pecado e de suas consequências, da santidade de Deus e de Seus requisitos. Muitas vezes se ouve a afirmativa de que Deus não é exigente quanto ao fato de prestarmos ou não dedicada atenção à Sua palavra, ou se obedecemos ou não a todos os mandamentos da Sua santa Lei; mas o registro de Seu trato com Acã deveria ser uma advertência para nós. De modo algum Deus inocentará os culpados. — The Review and Herald, 20 de março de 1888.

B • Como e por que o fim de Acã devia ser mantido na memória? Josué 7:26. O que isso deveria significar para nós?

Js 7:26 — E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, que permanece até o dia de hoje. E o Senhor Se afastou do ardor da Sua ira. Por isso até hoje aquele lugar chama-se vale de Acor.

Você alguma vez já considerou por que todos os que estavam ligados a Acã também receberam a punição divina? É porque não haviam sido capacitados e educados de acordo com as instruções dadas no grande padrão da Lei de Deus. Os pais de Acã haviam educado o filho de modo a fazê-lo sentir-se livre para desobedecer à Palavra do Senhor. Os princípios impressos na vida dele o levaram a lidar com seus próprios filhos de tal maneira que também os corrompeu. As mentes agem e reagem entre si, e a punição que incluía os familiares de Acã revela o fato de que todos ao seu redor estavam envolvidos na transgressão. — The SDA Bible Commentary [E. G. White Comments], vol. 2, p. 998.

 Ano bíblico: Levítico 13 e 14

3. O LODO DA GANÂNCIA

A • O que havia atraído Acã ao pecado? Tiago 1:13-15.

Tg 1:13-15 — Quando tentado, ninguém deve dizer: Sou tentado por Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta. 14 Mas cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo. 15 Então o desejo, tendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, após se consumar, gera a morte.

A cobiça de Acã foi despertada pela visão daquela custosa capa babilônica; mesmo quando, por causa dela, foi colocado frente a frente com a morte, ele a chamou de “uma boa capa” (Josué 7:21). Um pecado havia levado a outro, e ele se apropriou da prata e do ouro dedicados ao tesouro do Senhor — roubando a Deus das primícias da terra de Canaã.

O pecado mortal que levou à ruína de Acã tinha sua raiz na cobiça, um dos mais comuns entre todos os pecados, e o mais levemente considerado. Ao passo que outras ofensas enfrentam investigação e punição, raríssimas vezes a quebra do décimo mandamento recebe censura. A lição da história de Acã representa a enormidade desse pecado e suas terríveis consequências. — Patriarcas e profetas, p. 496.

B • Explique como o pecado da cobiça é uma negação da fé. Hebreus 13:5.

Hb 13:5 — Seja a vossa vida isenta de ganância e contentai-vos com o que tendes; porque Ele mesmo disse: Nunca te deixarei, jamais te desampararei.

A cobiça é um mal de desenvolvimento gradativo. Acã alimentou a ganância por lucro até que se tornou um hábito, prendendo-o em correntes quase impossíveis de ser rompidas. Enquanto alimentava esse mal, Acã teria ficado cheio de horror com o pensamento de que suas atitudes pudessem atrair desgraça a Israel; mas suas percepções foram diminuídas pelo pecado, e quando a tentação veio, ele caiu como presa fácil.

Pecados semelhantes não são ainda cometidos, apesar de advertências tão claras e solenes? Recebemos uma proibição tão direta de alimentar a cobiça quanto Acã de se apropriar indevidamente dos despojos de Jericó. [...]

Em toda parte, a trilha lodosa da cobiça é vista. Cria descontentamento e divergência nas famílias; atiça a inveja e o ódio dos pobres contra os ricos; estimula a tirânica opressão dos ricos contra os pobres. E esse mal não existe somente no mundo, mas na igreja. Como é comum encontrar na própria comunidade egoísmo, avareza, excessos, negligência da obra de caridade e o roubo a Deus nos “dízimos e ofertas”. Entre os membros da igreja “em boa e regular posição” há, infelizmente, muitos Acãs. — Ibidem, pp. 496 e 497.

 

Ano bíblico: Levítico 15 e 16

4. ESCAPANDO DA ARMADILHA

A • Que advertências são repetidas a nós contra a cobiça de qualquer coisa que não nos pertença? Lucas 12:15; 1 João 2:15-17. Como esse pecado atravanca a obra de Deus?

Lc 12:15 — E disse ao povo: Cuidado! Evitai todo tipo de cobiça; pois a vida do homem não consiste na grande quantidade de coisas que ele possui.

1Jo 2:15-17 — Não ameis o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16 Porque tudo o que há no mundo, o desejo da carne, o desejo dos olhos e o orgulho dos bens, não vem do Pai, mas sim do mundo. 17 Ora, o mundo passa, bem como seus desejos; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.

É essa crescente devoção ao ganho de dinheiro — o egoísmo que o desejo de lucro gera — que remove o favor de Deus da igreja e enfraquece sua espiritualidade. Quando a cabeça e as mãos estão constantemente ocupadas em planejar e trabalhar em prol do acúmulo de riquezas, as reivindicações de Deus e da humanidade são esquecidas. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 82.

Ao invés de darmos tudo para Cristo, muitos entre nós têm tomado uma parte do ouro e uma boa capa babilônica, escondendo essas coisas no acampamento. Se a presença de um só Acã foi suficiente para enfraquecer todo o acampamento de Israel, ficaremos surpresos com o pequeno sucesso alcançado por nossos esforços quando toda igreja e quase toda família têm seu Acã? — Ibidem, vol. 5, p. 157.

B • Que outros pecados relacionados à cobiça Deus odeia em especial? Provérbios 6:16-19. Como Deus nos vê quando alimentamos esses pecados?

Pv 6:16-19 — Seis coisas o Senhor detesta, sim, sete Ele abomina: 17 olhos arrogantes, língua mentirosa e mãos que derramam sangue inocente; 18 coração que faz planos perversos, pés que se apressam a praticar o mal; 19 testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia inimizade entre irmãos.

Vários pecados que são nutridos e praticados por professos cristãos atraem o desagrado de Deus sobre a igreja. No dia em que o livro de registro do Céu for aberto, o Juiz não expressará em palavras a culpa do homem, mas lançará um olhar penetrante e convincente, e todo ato e transgressão da vida estarão vividamente gravados na memória do malfeitor. A pessoa não precisará ser procurada de tribo a família como nos dias de Josué, mas seus próprios lábios confessarão sua vergonha, egoísmo, cobiça, desonestidade, dissimulação e fraude. Seus pecados, ocultos do conhecimento do homem, serão proclamados, por assim dizer, do alto dos telhados.

A influência que deve ser mais temida pela igreja não é a de opositores abertos, dos infiéis e blasfemos, mas dos incoerentes seguidores de Cristo. Esses é que afastam as bênçãos divinas de Israel e trazem fraqueza à igreja; uma vergonha que não é facilmente eliminada. — Ibidem, vol. 4, p. 493.

O Espírito [de Deus] é ofendido pelo orgulho, extravagância, desonestidade e fraude aos quais se entregam alguns que afirmam ser piedosos. Todas essas coisas atraem o desagrado de Deus sobre o Seu povo. — Ibidem, p. 491.

 

Ano bíblico: Levítico 17-19

5. TRANSPARÊNCIA NO COMÉRCIO

A • Que entendimento pode nos ajudar a colocar a Deus e ao nosso próximo à frente de nosso desejo natural de ganhos seculares? Provérbios 15:3; Colossenses 3:1-3.

Pv 15:3 — Os olhos do Senhor estão em todo lugar, vigiando os maus e os bons.

Cl 3:1-3 — Já que fostes ressuscitados com Cristo, buscai as coisas de cima, onde Cristo está assentado à direita de Deus. 2 Pensai nas coisas de cima e não nas que são da Terra; 3 pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.

O costume mundano de enganar nos negócios não é exemplo para os cristãos. Eles não devem se desviar da perfeita integridade, mesmo nas mínimas coisas. Vender um artigo por preço maior do que seu valor real, tirando vantagem da ignorância dos compradores, é fraude. Ganhos ilegais, pequenos truques nos negócios, exagero, competição, oferecer uma quantia inferior a um irmão que está procurando fazer um negócio honesto — essas coisas estão corrompendo a pureza da igreja e arruínam sua espiritualidade.

O mundo dos negócios não está fora dos limites do governo de Deus. O cristianismo não deve ser meramente mostrado no sábado e exibido no santuário; é para todos os dias da semana e todos os lugares. Suas exigências devem ser reconhecidas e obedecidas no local de trabalho, no lar e nas transações comerciais com os irmãos e com o mundo. — Testemunhos para a igreja, vol. 4, p. 494.

A primeira igreja cristã não tinha os privilégios e oportunidades que temos. Eram pessoas pobres que sentiam o poder da verdade. O objetivo diante de si era suficiente para encorajá-las a investir tudo. Achavam que a salvação ou perdição do mundo dependia de cumprirem sua parte. Por isso doavam tudo e estavam dispostas a ir ou vir de acordo com a vontade do Senhor.

Sempre dizemos que somos governados por esses mesmos princípios, que temos o mesmo espírito. [...] Partamos individualmente para a obra de estimular outros pelo nosso exemplo de beneficência desinteressada. — Ibidem, vol. 5, pp. 156 e 157.

 

Ano bíblico: Levítico 20-22

PARA VOCÊ REFLETIR

1. O que mais impede a bênção de Deus e enfraquece o Seu povo?

2. Como eu posso influenciar os jovens do mesmo modo que Acã influenciava seus filhos?

3. Como posso evitar ceder às raízes iniciais da cobiça?

4. Que perigo nos ronda, especialmente quando compramos ou vendemos algo usado?

5. Como posso escapar da armadilha comum de cobiçar ganhos seculares?

 

FONTE: https://crescermais.org/artigos/ler/licao6-1-2019

 

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