sábado, 5 de agosto de 2017

Você & Eu aprendemos errado! Entenda por quê...


A GRANDE TRIBULAÇÃO E A VOLTA DE JESUS

Você & eu aprendemos errado!
·    A Igreja vai passar pela grande tribulação;

·    E o arrebatamento & a Volta de Jesus serão em um só evento.


Prepare-se para a Perseguição que Vem! Paulo Junior

A Grande Tribulação - Paulo Junior


O ARREBATAMENTO - Paulo Junior





O Anticristo A Marca da Besta 666 - Paulo Junior



MATEUS 24:15-44
O sermão continua: A grande tribulação
(  Mc 13:14-23    Lc 21:20-24  )

15  Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda;
16  Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;
17  E quem estiver sobre o telhado não desça a tirar alguma coisa de sua casa;
18  E quem estiver no campo não volte atrás a buscar as suas vestes.
19  Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias!
20  E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;
21  Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.
22  E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.
23  Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito;
24  Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.
25  Eis que eu vo-lo tenho predito.
26  Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
27  Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem.
28  Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias.

O sermão continua. A vinda do filho do Homem
(  Mc 13:24-27    Lc 21:25-28  )

29  E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas.
30  Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
31  E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus.
(ARREBATAMENTO)
(  Mc 13:28-37    Lc 21:29-36  )

32  Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão.
33  Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.
34  Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam.
35  O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.

O sermão continua: Exortação à vigilância

36  Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.
37  E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem.
38  Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca,
39  E não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem.
40  Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro;
41  Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.
42  Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor.
43  Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44  Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.



MARCOS 13:14-37
O sermão profético continua. A grande tribulação
(  Mt 24:15-28    Lc 21:20-24  )

14  Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes.
15  E o que estiver sobre o telhado não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa;
16  E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar as suas vestes.
17  Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias!
18  Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno.
19  Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.
20  E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.
21  E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis.
22  Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
23  Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.
O sermão profético continua. A vinda do filho do Homem
(  Mt 24:29-45    Lc 21:25-44  ),(  Mt 24:29-31    Lc 21:25-28  )
24  Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz.
25  E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.
26  E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
27  E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.
(  Mt 24: 32-44    Lc 21:29-36  )
28  Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão.
29  Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto, às portas.
30  Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
31  Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.
O sermão profético continua. A vigilância
32  Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33  Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
34  É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
35  Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
36  Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
37  E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.



LUCAS 21:20-33
O sermão profético continua: a grande tribulação
(  Mt 24:15-28    Mc 13:14-23  )

20  Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação.
21  Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela.
22  Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas.
23  Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo.
24  E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.

O sermão profético continua: a volta do filho do Homem
(  Mt 24:29-31    Mc 13:24-27  )

25  E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
26  Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
27  E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.
28  Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.
(  Mt 24:32-44    Mc 13:28-37  )
29  E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
30  Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
31  Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.
32  Em verdade vos digo que não passará esta geração até que tudo aconteça.
33  Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar.

II TESSALONICENSES 2:1-17
A vinda de Cristo será precedida de manifestações do Anticristo

1  ORA, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, e pela nossa reunião com ele,
(ARREBATAMENTO E VOLTA DE JESUS EM UM SÓ EVENTO)
2  Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o dia de Cristo estivesse já perto.
Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
4  O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
5  Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
6  E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
7  Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado;
8  E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9  A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira,
10  E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11  E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira;
12  Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade.
13  Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do SENHOR, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade;
14  Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso SENHOR Jesus Cristo.
15  Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
16  E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo e nosso Deus e Pai, que nos amou, e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
17  Console os vossos corações, e vos confirme em toda a boa palavra e obra.


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sábado, 22 de julho de 2017

POR QUÊ VOCÊ DETESTA IGREJAS EVANGÉLICAS?

POR QUÊ VOCÊ DETESTA IGREJAS EVANGÉLICAS?

GÁLATAS 1:6-12

A inconstância dos gálatas - Paulo vindica a autoridade divina do seu apostolado e da sua doutrina
Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;
7  O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.
8  Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.
9  Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do  não é segundo os homens.
12  Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo.

A História Das Heresias - (DIVULGUEM PARA TODO O BRASIL) - Paulo Junior


Raízes históricas da teologia da prosperidade

O evangelicalismo brasileiro apresenta características apreciáveis e preocupantes. Entre estas últimas está o gosto por novidades. Líderes e fieis sentem que, para manter o interesse pelas coisas de Deus, é preciso que de tempos em tempos surja um ensino novo, uma nova ênfase ou experiência. Geralmente tais inovações têm sua origem nos Estados Unidos. Assim como outros países, o Brasil é um importador e consumidor de bens materiais e culturais norte-americanos. Isso ocorre também na área religiosa. Um movimento de origem americana que tem tido enorme receptividade no meio evangélico brasileiro desde os anos 80 é a chamada teologia da prosperidade. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. A história das origens desse ensino revela aspectos questionáveis que devem servir de alerta para os que estão fascinados com ele. 

Ao contrário do que muitos imaginam, as ideias básicas da confissão positiva não surgiram no pentecostalismo, e sim em algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra, no início do século 20. Todavia, por causa de algumas afinidades com a cosmovisão pentecostal, como a crença em profecias, revelações e visões, foi em círculos pentecostais e carismáticos que a confissão positiva teve maior acolhida, tanto nos Estados Unidos como no Brasil. A história de seus dois grandes paladinos irá elucidar as raízes dessa teologia popular e mostrar por que ela é danosa para a integridade do evangelho. 

Essek W. Kenyon, o pioneiro 

Embora os adeptos da teologia da prosperidade considerem Kenneth Hagin o pai desse movimento, pesquisas cuidadosas feitas por vários estudiosos, como D. R. McConnell, demonstraram conclusivamente que o verdadeiro originador da confissão positiva foi Essek William Kenyon (1867-1948). Esse evangelista de origem metodista nasceu no condado de Saratoga, Estado de Nova York, e se converteu na adolescência. Em 1892 mudou-se para Boston, onde estudou no Emerson College, conhecido por ser um centro do chamado movimento “transcendental” ou “metafísico”, que deu origem a várias seitas de orientação duvidosa.
Uma das influências recebidas e reconhecidas por Kenyon nessa época foi a de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã. 

Kenyon iniciou o Instituto Bíblico Betel, que dirigiu até 1923. Transferiu-se então para a Califórnia, onde fez inúmeras campanhas evangelísticas. Pregou diversas vezes no célebre Templo Angelus, em Los Angeles, da evangelista Aimee Semple McPherson, fundadora da Igreja do Evangelho Quadrangular. Pastoreou igrejas batistas independentes em Pasadena e Seattle e foi um pioneiro do evangelismo pelo rádio, com sua “Igreja do Ar”. As transcrições gravadas de seus programas serviram de base para muitos de seus escritos. Cunhou muitas expressões populares do movimento da fé, como “O que eu confesso, eu possuo”. Antes de morrer, em 1948, encarregou a filha Ruth de dar continuidade ao seu ministério e publicar seus escritos. 

Quais eram as crenças dos tais grupos metafísicos? Eles ensinavam que a verdadeira realidade está além do âmbito físico. A esfera do espírito não só é superior ao mundo físico, mas controla cada um dos seus aspectos. Mais ainda, a mente humana pode controlar a esfera espiritual. Portanto, o ser humano tem a capacidade inata de controlar o mundo material por meio de sua influência sobre o espiritual, principalmente no que diz respeito à cura de enfermidades. Kenyon acreditava que essas ideias não somente eram compatíveis com o cristianismo, mas podiam aperfeiçoar a espiritualidade cristã tradicional. Mediante o uso correto da mente, o crente poderia reivindicar os plenos benefícios da salvação. 

Kenneth Hagin, o divulgador 

O grande divulgador dos ensinos de Kenyon, a ponto de ser considerado o pai do movimento da fé, foi Kenneth Erwin Hagin (1917-2003). Ele nasceu em McKinney, Texas, com um sério problema cardíaco. Teve uma infância difícil, principalmente depois dos 6 anos, quando o pai abandonou a família. Pouco antes de completar 16 anos sua saúde piorou e ele ficou confinado a uma cama. Teve então algumas experiências marcantes. Após três visitas ao inferno e ao céu, converteu-se a Cristo. Refletindo sobre Marcos 11.23-24, chegou à conclusão de que era necessário crer, declarar verbalmente a fé e agir como se já tivesse recebido a bênção (“creia no seu coração, decrete com a boca e será seu”). Pouco depois, obteve a cura de sua enfermidade. 

Em 1934, Hagin começou seu ministério como pregador batista e três anos depois se associou aos pentecostais. Recebeu o batismo com o Espírito Santo e falou em línguas. No mesmo ano foi licenciado como pastor das Assembleias de Deus e pastoreou várias igrejas no Texas. Em 1949, começou a envolver-se com pregadores independentes de cura divina e em 1962 fundou seu próprio ministério. Finalmente, em 1966 fez da cidade de Tulsa, em Oklahoma, a sede de suas atividades. Ao longo dos anos, o Seminário Radiofônico da Fé, a Escola Bíblica por Correspondência Rhema, o Centro de Treinamento Bíblico Rhema e a revista “Word of Faith” (Palavra da Fé) alcançaram um imenso número de pessoas. Outros recursos utilizados foram fitas cassete e mais de cem livros e panfletos. 

Hagin, dizia ter recebido a unção divina para ser mestre e profeta. Em seu fascínio pelo sobrenatural, alegou ter tido oito visões de Jesus Cristo nos anos 50, bem como diversas outras experiências fora do corpo. Segundo ele, seus ensinos lhe foram transmitidos diretamente pelo próprio Deus mediante revelações especiais. Todavia, ficou comprovado posteriormente que ele se inspirou grandemente em Kenyon, a ponto de copiar, quase palavra por palavra, livros inteiros desse antecessor. Em uma tese de mestrado na Universidade Oral Roberts, D. R. McConnell demonstrou que muito do que Hagin afirmou ter recebido de Deus não passava de plágio dos escritos de Kenyon. A explicação bastante suspeita dada por Hagin é que o Espírito Santo havia revelado as mesmas coisas aos dois. 

Reflexos no Brasil 

Os ensinos de Hagin, influenciaram um grande número de pregadores norte-americanos, a começar de Kenneth Copeland, seu herdeiro presuntivo. Outros seguidores seus foram Benny Hinn, Frederick Price, John Avanzini, Robert Tilton, Marilyn Hickey, Charles Capps, Hobart Freeman, Jerry Savelle e Paul (David) Yonggi Cho, entre outros. Em 1979, Doyle Harrison, genro de Hagin, fundou a Convenção Internacional de Igrejas e Ministros da Fé, uma virtual denominação. Nos anos 80, os ensinos da confissão positiva e do evangelho da prosperidade chegaram ao Brasil. Um dos primeiros a difundi-lo foi Rex Humbard. Marilyn Hickey, John Avanzini e Benny Hinn participaram de conferências promovidas pela Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno (Adhonep). Outros visitantes foram Robert Tilton e Dave Robertson. 

Entre as primeiras manifestações do movimento estavam a Igreja do Verbo da Vida e o Seminário Verbo da Vida (Guarulhos), a Comunidade Rema (Morro Grande) e a Igreja Verbo Vivo (Belo Horizonte). Alguns líderes que abraçaram essa teologia foram Jorge Tadeu, das Igrejas Maná (Portugal); Cássio Colombo (“tio Cássio”), do Ministério Cristo Salva, em São Paulo; o “apóstolo” Miguel Ângelo da Silva Ferreira, da Igreja Evangélica Cristo Vive, no Rio de Janeiro, e R. R. Soares, responsável pela publicação da maior parte dos livros de Hagin no Brasil. Talvez a figura mais destacada dos primeiros tempos tenha sido a pastora Valnice Milhomens, líder do Ministério Palavra da Fé, que conheceu os ensinos da confissão positiva na África do Sul. As igrejas brasileiras sofreram o impacto de uma avalanche de livros, fitas e apostilas sobre confissão positiva. Ricardo Gondim observou em 1993: “Com livros extremamente simples, [Hagin] conseguiu influenciar os rumos da igreja no Brasil mais do que qualquer outro líder religioso nos últimos tempos”. 

Conclusão 

Além de apresentar ensinos questionáveis sobre a fé, a oração e as prioridades da vida cristã, e de relativizar a importância das Escrituras por meio de novas revelações, a teologia da prosperidade, através dos escritos de seus expoentes, apresenta outras ênfases preocupantes no seu entendimento de Deus, de Jesus Cristo, do ser humano e da salvação. A partir dos anos 80, várias denominações pentecostais norte-americanas se posicionaram oficialmente contra os excessos desse movimento (Assembleias de Deus, Evangelho Quadrangular e Igreja de Deus). Autores como Charles Farah, Gordon Fee, D. R. McConnell e Hank Hanegraaff, todos simpatizantes do movimento carismático, escreveram obras contestando a confissão positiva e suas implicações. Eles destacaram como, embora essa teologia pareça uma maneira empolgante de encarar a Bíblia, ela se distancia em pontos cruciais da fé cristã histórica. 

No Brasil, três obras significativas publicadas em 1993 -- “O Evangelho da Prosperidade”, de Alan B. Pieratt; “O Evangelho da Nova Era”, de Ricardo Gondim; e “Supercrentes”, de Paulo Romeiro -- alertaram solenemente as igrejas evangélicas para esses perigos. Tristemente, vários grupos, principalmente os que têm maior visibilidade na mídia, estão cada vez mais comprometidos com essa teologia desconhecida da maior parte da história da igreja. Ao defenderem e legitimarem os valores da sociedade secular (riqueza, poder e sucesso), e ao oferecerem às pessoas o que elas ambicionam, e não o que realmente necessitam aos olhos de Deus, tais igrejas crescem de maneira impressionante, mas perdem grande oportunidade de produzir um impacto salutar e transformador na sociedade brasileira. 


FONTE: PRODUZIDO POR: Alderi Souza de Matos é doutor em história da igreja pela Universidade de Boston e historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil. É autor de A Caminhada Cristã na História e "Os Pioneiros Presbiterianos do Brasil". 



O Verdadeiro Culto A Deus - Paulo Junior


O que pertence ou não pertence a um culto cristão? O que a Bíblia nos diz?

PODEMOS FAZER O QUE QUEREMOS?


De modo nenhum. A Bíblia indica que, em nosso culto à Deus, os cristãos deveriam fazer apenas aquelas  coisas que Deus positivamente exige de nós, seja por  mandamento ou por inferência. Diversas linhas de  evidência bíblica dão suporte a essa posição:
• Somente Deus tem o direito de determinar como ele  deve ser adorado (Lv 10.1-3; Jo 4.20-26; 1Co 14).
• O segundo mandamento proíbe não apenas adorar  outros além do único Deus verdadeiro, mas também  adorar o Deus verdadeiro de um modo que ele não  ordenou (Êx 20.2-6).
• Dado que: a fé é uma resposta afirmativa à revelação  de Deus. Dado que: tudo o que não provém de fé é  pecado (Rm 14.23). Logo: Deus não aceitará nenhuma  adoração que não seja uma resposta afirmativa a sua  revelação.
• Dado que: o Novo Testamento requer que os cristãos se reúnam regularmente (Hb 10.25). Dado que: não se  deve exigir que os cristãos se submetam a regras e  práticas inventadas pelo homem (Cl 2.16-23). Logo:  qualquer igreja que, efetivamente, exija dos cristãos  reunidos que participem em uma prática que Deus não  prescreveu de modo expresso estão injustamente  constrangendo a consciência desses cristãos. Em  outras palavras, porque a consciência desses cristãos  deve se manter livre de requerimentos humanos,  nenhuma igreja tem o direito de corporativamente  adorar a Deus de um modo que ele não tenha  afirmado.
• Como, então, nós decidimos o que pertence ou não a  um culto cristão? Nós examinamos a Bíblia para  descobrir o que Deus disse que os cristãos deveriam  fazer ao se reunirem. Então nós fazemos todas as  coisas que Deus nos diz para fazer, e nada mais.

O que o Novo Testamento Diz que as Igrejas Deveriam Fazer ao se Reunirem?

O Novo Testamento diz que, quando as igrejas se reúnem,  elas deveriam ler a Bíblia, pregar a Bíblia, orar à luz da Bíblia,  cantar a Bíblia e ver a Bíblia.
1. Ler a Bíblia: Paulo disse a Timóteo: “dedique-se à  leitura pública da Escritura” (1Tm 4.13, NVI). As igrejas  deveriam ler a Escritura, em alta voz, durante suas  reuniões.
2. Pregar a Bíblia: Paulo disse a Timóteo: “Prega a  palavra” (2Tm 4.2). O próprio Paulo declarou “todo o  desígnio de Deus” à igreja em Éfeso (At 20.27). As  reuniões de igreja, hoje, deveriam estar centradas em  sermões que tomam o ponto principal de uma  passagem da Escritura, fazem dele o ponto principal do sermão e o aplicam à vida de hoje.
3. Orar à luz da Bíblia: Paulo insta que orações sejam feitas na  igreja reunida (1Tm 2.8; 3.14-15). O conteúdo dessas  orações deveria ser bíblico, de modo a edificar todos os presentes (1Co 14.12, 26). Isso não significa que as  orações em um culto de igreja deveriam ser secas e  formais, mas que elas deveriam ser biblicamente ricas.
4. Cantar a Bíblia: Paulo disse à igreja em Colosso:  “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo  […]louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos  espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16).  Isso não significa que as igrejas deveriam cantar  apenas Salmos ou apenas as palavras da Bíblia, mas  significa que as igrejas deveriam cantar cânticos que  sejam encharcados da linguagem e da teologia da  Bíblia.
5. Ver a Bíblia: Nós dizemos “ver a Bíblia” porque as ordenanças do batismo e da Ceia do Senhor são, para  usar a expressão de Agostinho, “palavras visíveis”. No  batismo e na Ceia do Senhor nós vemos, cheiramos,  tocamos e provamos a Palavra. As igrejas cristãs  deveriam celebrar o batismo e a Ceia do Senhor  durante suas reuniões públicas de culto (1Co 11.17-34).
FONTE: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2014/01/o-que-pertence-ou-nao-pertence-a-um-culto-cristao-o-que-a-biblia-nos-diz/


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