quarta-feira, 23 de agosto de 2023


 

Um lembrete: O pecado de Judas Iscariotes não foi só trair Jesus. Ele começou roubando da bolsa das ofertas. Um pecado chama outro... Assim pode acontecer conosco! Quando cedemos à um pecado, abrimos portas para praticamos outros igualmente piores...

Na ocasião que Maria de Betânia derramou o unguento aos pés de Jesus, Iscariotes disse:
João 12
4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:
5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?
6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
7 Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto;
8 Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes.
Capítulos

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João 10:1-42
1 Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador.
2 Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas.
3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora.
4 E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz.
5 Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.
6 Jesus disse-lhes esta parábola; mas eles não entenderam o que era que lhes dizia.
7 Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
9 Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10 O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12 Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
13 Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14 Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15 Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16 Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17 Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18 Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.
19 Tornou, pois, a haver divisão entre os judeus por causa destas palavras.
20 E muitos deles diziam: Tem demônio, e está fora de si; por que o ouvis?
21 Diziam outros: Estas palavras não são de endemoninhado. Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?
22 E em Jerusalém havia a festa da dedicação, e era inverno.
23 E Jesus andava passeando no templo, no alpendre de Salomão.
24 Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente.
25 Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim.
26 Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas, como já vo-lo tenho dito.
27 As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;
28 E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão.
29 Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai.
30 Eu e o Pai somos um.
31 Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
32 Respondeu-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas procedentes de meu Pai; por qual destas obras me apedrejais?
33 Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.
34 Respondeu-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Sois deuses?
35 Pois, se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, e a Escritura não pode ser anulada,
36 «quele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, vós dizeis: Blasfemas, porque disse: Sou Filho de Deus?
37 Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis.
38 Mas, se as faço, e não credes em mim, crede nas obras; para que conheçais e acrediteis que o Pai está em mim e eu nele.
39 Procuravam, pois, prendê-lo outra vez, mas ele escapou-se de suas mãos,
40 E retirou-se outra vez para além do Jordão, para o lugar onde João tinha primeiramente batizado; e ali ficou.
41 E muitos iam ter com ele, e diziam: Na verdade João não fez sinal algum, mas tudo quanto João disse deste era verdade.
42 E muitos ali creram nele.

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Aquele que é justificado pela fé em Jesus Cristo, vive através dessa mesma fé. É ela o motor que o impulsiona a viver. Por vezes, desanimamos quando olhamos as coisas à nossa volta que fazem a fé enfraquecer.

Ninguém está isento de viver momentos duros na vida, mas a fé no Senhor nos faz prosseguir. Ela trabalha em nosso favor a ponto de desenvolver nosso caráter e perspectiva sobre a vida.

Mesmo com situações duras na vida, o desafio é permanecer confiando no Senhor e que nossa fé seja uma prova de um relacionamento verdadeiro com o Deus verdadeiro.

Porque no evangelho é revelada a justiça de Deus, uma justiça que do princípio ao fim é pela fé, como está escrito: "O justo viverá pela fé".


É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela Lei, pois "o justo viverá pela fé".



Mas o meu justo
viverá pela fé.
E, se retroceder,
não me agradarei dele".


"Escreva: O ímpio está envaidecido;
seus desejos não são bons;
mas o justo viverá
por sua fidelidade.


Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos.


A Lei não é baseada na fé; ao contrário, "quem praticar estas coisas por elas viverá".


Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim.


Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.


O que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.


"Vá", disse Jesus, "a sua fé o curou". Imediatamente ele recuperou a visão e seguiu Jesus pelo caminho.



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10 CONSEQUÊNCIAS DA PORNOGRAFIA:
1- A pornografia é um pecado contra Deus, contra a sua esposa e contra os seus filhos
2- A pornografia mata a sua fé, destrói a sua santidade e acaba com a sua comunhão com Deus
3- A pornografia te desqualifica para ser um bom exemplo de pai para os teus filhos, de cristão para sua igreja e de esposo para sua mulher
4- A pornografia te reduz a mediocridade, te faz aceitar que o mais próximo que você pode chegar a uma mulher é por meio de uma tela
5- A pornografia te ensina a ver as pessoas como coisas que devem ser usadas, e não como pessoas que devem ser amadas, respeitadas e conquistadas
6- A pornografia fere as pessoas que mais amam você, Deus, sua esposa, e seus filhos
7- A pornografia é a porta onde satanás entra quando quer se hospedar em um lar
8- A pornografia não acaba apenas com você, mas te leva a acabar com a sua família
9- A pornografia promete muito, mas não cumpre nada, ela te deixa pior do que você estava antes de consumir
10- A pornografia na sua vida é a prova visível que você não está satisfeito com Cristo, e com tudo que Ele fez por você na cruz.
– Evangelista Vitalina


 

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1. Gálatas 5.19–21

Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

Paulo lista pecados graves que os legalistas condenariam (prostituição, lascívia, feitiçarias etc.), mas, em seguida, cita os próprios pecados (inimizades, porfias, ciúmes etc.) dos quais eles eram culpados (v. 15).

Não herdarão o reino de Deus” É Uma das oito ocorrências da expressão “reino de Deus” nas epístolas de Paulo (também Rm 14.17; 1Co 4.20; 6.9, 10; 15.50; Cl 4.11; 2Ts 1.4; mas cf. “reino de Cristo e de Deus” em Ef 5.5). O ensino de Paulo é que aquele que não exibe as graças do Espírito (v. 22) em sua vida não terá parte no reino eterno de Deus.

2. Tiago 1.13–15

Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.

Há uma diferença importante entre os conceitos de “provar” e “tentar”. Deus prova as pessoas, mas nunca as tenta no sentido de seduzi-las ao pecado. No deserto, Jesus foi provado por Deus e tentado por Satanás. Há também uma diferença entre tentações que surgem de nossas próprias inclinações pecaminosas (internas) e tentações que vêm de fora (externas). Jesus, por ser livre do pecado original, foi tentado externamente, mas não internamente. A provação de nossa fé pode ser a oportunidade para as tentações surgirem, tanto internas como externas, mas as tentações nunca têm Deus como seu autor.

3. Gênesis 3.6

E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.

O sofrimento é experimentado mesmo a um ponto de grande satisfação para a mulher: o nascimento de seus filhos. Não obstante, em seu papel de dar à luz e suscitar filhos da promessa em Jesus Cristo, a mulher é privilegiada, por participar do plano de Deus para a criação de um povo para ele (v. 15; cf. 1Tm 2.15).

A frase “ele te governará” e a enunciação paralela em 4.7 sugerem que seu desejo é dominar.

A ordenança do matrimônio continua, mas é frustrada pela batalha dos sexos. 

A harmonia, a intimidade e a relação matrimonial complementar pré-Queda (2.21-24 e notas) são corrompidas pelo pecado e prejudicadas tanto pelo domínio como pela submissão imposta. A restauração dessa relação toma lugar através da nova vida em Cristo (Ef 5.22-33).

4. Romanos 6.12–14

Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros,  a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

Visto que o reino do pecado foi destruído, todas as tentativas da parte do pecado para recuperar o domínio pode e deve ser resistida. O corpo (v. 13), antes governado por desejos pecaminosos, não deve mais ser rendido ao pecado.

Paulo vê que o segredo da santificação reside em entregar todo o ser a Deus, do que resulta o oferecimento das várias partes do corpo a ele em devoção como sacerdotes (12.1) e em lealdade como guerreiros (o termo “instrumentos” tem conotação militar, “armas, armadura”; 13.12; 2Co 6.7; 10.4; Ef 6.10-20).

Tudo isso deve ser feito com uma percepção consciente e como uma expressão deliberada de nossa nova identidade em Cristo e de nossa participação em sua vida de ressurreição por meio do Espírito Santo.

O pecado não terá domínio sobre vós” é uma afirmação indicativa — ou seja, uma afirmação do que já é verdadeiro a respeito do cristão genuíno —, e não um imperativo ou uma exortação. 

Quando Paulo afirma “não estais debaixo da lei, e sim da graça” não está dizendo que o crente é livre da obrigação de guardar as exigências da lei (13.8-10; 12.1-2). Em vez disso, Paulo diz que, como a posição do crente diante de Deus se fundamenta na justiça de Cristo, e não em sua observância da lei, o princípio controlador na vida do crente é o reino da graça, que o liberta do reino do pecado (5.21) e o transforma na semelhança de Cristo.

5. Colossenses 3.5–6

Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria; por estas coisas é que vem a ira de Deus [sobre os filhos da desobediência].

Fazei, pois, morrer” é o primeiro de uma série de imperativos que prosseguem até 4.6. Embora rejeite o ascetismo legalista, Paulo exorta os crentes a se tornarem, na prática, o que já são em tese: mortos para o pecado e vivos para Deus (Rm 6.1-14). Há uma maneira de viver que é incompatível com a vida em Cristo, e Paulo requer afastamento radical e rigoroso

da velha vida. No v. 5, ele lista cinco ações pecaminosas, das quais quatro têm a ver com sexo, e a quinta é avareza. No v. 8, ele lista mais cinco, e todas têm a ver com ira e linguagem abusiva.

6. Romanos 3.9-12

Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.

Apesar do privilégio de receber os oráculos de Deus, os judeus (“temos nós qualquer vantagem”) se uniram aos gentios em rebelião contra Deus e em responsabilidade por sua condenação (2.9; cf. 3.22, 23; Ef 2.1-3).

Como está escrito” é a expressão comum no Novo Testamento quando se apela a

autoridade da Escritura (1.17; 3.3). Aqui, Paulo compila uma série de passagens do Antigo Testamento (Sl 14.1-3; 5.9; 36.1; 140.3; 10.7; Pv 1.16; Is 59.7, 8) que, consideradas em conjunto, enfatizam a pecaminosidade humana, bem como a depravação e a condenação de toda a humanidade.

7. 1 João 3.4-6

Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado. Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu.

O contraste básico entre luz e trevas, entre filhos de Deus e do mundo, agora é explicado como um contraste entre aqueles que pecam e aqueles que não pecam. Jesus era sem pecado; além disso, ele veio para remover o pecado (v. 5; Jo 1.29). O novo nascimento coloca uma pessoa irrevogavelmente em oposição ao pecado, e, como a semente da nova vida “permanece” nessa pessoa (v. 9; cf. Jo 10.28, 29), a derrota final da corrupção e da morte é inevitável para ela (cf. Rm 6.8, 9). Esse é um dos sentidos em que ninguém que está em Cristo “vive pecando”; porque essa derrota final é certa, o pecado não define a existência do crente, ainda que, até à sua glorificação, ele tenha de lidar com o pecado. João aborda esse aspecto absoluto de ser nascido de novo e fala de acordo com isso. Ele não está negando que o pecado e a morte tenham influência até o fim (1Co 15.26; Ap 20.14). João diz claramente que, nesta vida, ninguém pode ser sem pecado (1.8).

Embora o Antigo Testamento não seja explicitamente citado em 1 João, sua autoridade é pressuposta. Especificamente, a lei moral, resumida na lei do amor, ainda é a norma para o povo de Deus (Rm 13.8-10; cf. 19.18). “Transgressão da lei” é desobediência a essa lei.

em “vive pecando”, o tempo presente do grego sugere um comportamento que é característico ou habitual, ou seja, pecado persistente e impenitente.

Dessa maneira, Joao reconhece, mas não desculpa, a possibilidade de haver pecado ocasional

na vida do crente. Outra possibilidade é que Joao tenha em mente o pecado específico de apostasia dos últimos dias, mencionado em 2.19 (cf. também 5.16-18). Se isso é verdade, João quer dizer que o verdadeiro crente não abandonará totalmente sua fé. Ver Introdução: Assuntos Especiais.

8. Romanos 5.12–15

Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Porque até ao regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei. Entretanto, reinou a morte desde Adão até Moisés, mesmo sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual prefigurava aquele que havia de vir. Todavia, não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um só, morreram muitos, muito mais a graça de Deus e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, foram abundantes sobre muitos.

O “portanto” de Paulo (v. 12) indica que as afirmações seguintes se conectam, em sua mente, com o que precede, de modo que a comparação e o contraste que ele traça entre Adão e Cristo correspondem à sua elaboração teológica sobre o que já foi dito. A ênfase de Paulo em “um só homem” em toda a passagem (vv. 12, 15-17, 19) indica que ele entendia tanto Adão como Cristo como indivíduos históricos que agiram representativamente como líderes de aliança em prol de muitos outros. No caso de Adão, o foco da atenção está em “uma só ofensa” (vv. 16, 18) pela qual todos os seus descendentes naturais “se tornaram pecadores” (v. 19). Eles tiveram solidariedade com Adão como seu representante diante de Deus. Portanto, quando Adão pecou, seu pecado foi contado ou imputado a todos eles. Dessa maneira, eles se tornaram pecadores.

Aqui Paulo começa sua comparação, a qual só é concluída nos vv. 18-21. A comparação é interrompida por uma meditação que se estende até o v. 17.

A morte não é natural à humanidade; é o resultado direto do pecado (Gn 2.17).

O reino universal da morte é a consequência do pecado. Toda a humanidade (exceto Cristo) estava envolvida com Adão em seu ato de pecar, em virtude de imputação. Ele nos representava diante do Senhor no Éden, e a culpa em que Adão incorreu foi imputada a seus descendentes — declarada ou colocada em nossa conta —, de modo que nascemos culpados mesmo antes de cometermos qualquer ato de pecado pessoal.

Todos pecaram no pecado de Adão. Ver nota teológica “Depravação Humana”, na p. 889.

Adão transgrediu uma proibição específica no Éden, e no Sinai Deus deu

novamente muitos mandamentos específicos por meio de Moisés. Entre o Éden e o Sinai, todas as pessoas estavam sujeitas à morte, mesmo antes de a lei de Moisés ser entregue, mostrando que o status delas como pecadoras e sua suscetibilidade à punição do pecado baseavam-se na transgressão de Adão e em sua imputação a elas.

Adão, “o qual prefigurava aquele que havia devir“, o primeiro homem, foi designado por Deus como o cabeça de toda a humanidade (exceto Cristo), e seu pecado perdeu a justiça em favor

de todos aqueles que ele representava (“todos os homens”, vv. 12, 18; e os “muitos”, vv. 15, 19). Da mesma maneira, Deus tornou Cristo o cabeça representativo de uma nova humanidade, de modo que sua obediência até à morte pudesse ganhar a justificação

deles. Inerente nesse ensino, está o pensamento de que a restauração provida na salvação deve seguir o padrão da constituição original da humanidade diante de Deus, mas de uma maneira segundo a qual Cristo é bem-sucedido naquilo em que Adão fracassou (1Co 15.45-49; Hb 2.14-18). 

Não é assim o dom gratuito como a ofensa” Paulo explicita o contraste entre Cristo e Adão nos vv. 15-17. Não somente os atos dos dois homens são contraditórios, como também a graça da obra de Cristo é entendida como maior do que o pecado, o julgamento e a condenação de Adão, na maneira como traz justificação, justiça e vida para as almas arruinadas (“muito mais”, vv. 15, 17).

9. 2 Coríntios 5.21

Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.

Esse versículo, um resumo importante da mensagem do evangelho, explica como Deus imputou nosso pecado a Cristo. Como juiz, Deus atribuiu a responsabilidade de nosso pecado a Cristo, tornando possível que ele recebesse justamente a punição que merecemos pelo pecado (Is 53.6; 1Pe 2.24). Esse versículo mostra que Cristo foi nosso substituto, aceitando a penalidade do pecado em nosso lugar. Ver nota teológica “A Impecabilidade de Cristo”, na p. 2203.

Deus não somente imputou nosso pecado a Cristo (“para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus”). Também imputou a perfeita justiça de Cristo a nós (ou seja, ele a considerou pertencente a nós – Fp 3.9). Essa imputação precede a realização da justiça de Deus em nosso caráter moral por meio da santificação. Todo cristão possui legalmente a perfeita justiça de Cristo imputada por Deus e recebida somente pela fé.

10. 1 João 1.7–9

Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.

Como Hebreus 9.22 indica, “sem derramamento de sangue, não há remissão”. O derramamento do sangue de Cristo foi um sacrifício vicário voluntário de valor infinito para os eleitos. Pagou totalmente a penalidade do pecado (Hb 9.27, 28). Aqueles que verdadeiramente andam “na luz” (que receberam a luz da verdadeira revelação de Deus sobre Cristo e sua obra) são os que se beneficiam do sacrifício de Cristo.

O perdão de Deus é dado assim que admitimos nossa necessidade dele, não com base em quaisquer atos que tenhamos praticado para merecê-lo, mas tão somente por causa de sua graça. O dom gratuito do perdão traz consigo a purificação da injustiça.

Deus nos aceita como justos porque nos imputa a justiça de Cristo. Ou seja, a própria justiça de Cristo — seu perfeito cumprimento de todas as exigências do Senhor — é lançada em nossa conta quando descansamos somente em Jesus para a salvação.




FONTE: https://ministeriofiel.com.br/artigos/10-versiculos-chave-da-biblia-sobre-o-pecado/