TUDO É VAIDADE E CORRER ATRÁS DO VENTO...
A brevidade da vida
1 João 2:17
17 O
mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece
para sempre.
Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais
miseráveis de todos os homens.
Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito
as primícias dos que dormem.
Porque assim como a morte veio por um homem, também a
ressurreição dos mortos veio por um homem.
Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão vivificados em Cristo.
Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que
são de Cristo, na sua vinda.
1 Coríntios 15:19-23
ECLESIASTES 1:1-18
A vaidade de todas as coisas terrestres
1 PALAVRAS
do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
2
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é
vaidade.
3
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do
sol?
4
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
5
Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde
nasceu.
6
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai
girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
7
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar
para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
8
Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos
não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo
que nada há de novo debaixo do sol.
10
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
11 Já não há lembrança das coisas que
precederam, e das coisas que hão de ser também delas não haverá lembrança,
entre os que hão de vir depois.
12 Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em
Jerusalém.
13 E apliquei o meu coração a esquadrinhar, e a
informar-me com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu; esta enfadonha
ocupação deu Deus aos filhos dos homens, para nela os exercitar.
14
Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo
era vaidade e aflição de espírito.
15 Aquilo que é torto não se pode endireitar;
aquilo que falta não se pode calcular.
16 Falei eu com o meu coração, dizendo: Eis que
eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim
em Jerusalém; e o meu coração contemplou abundantemente a sabedoria e o
conhecimento.
17 E apliquei o meu coração a conhecer a
sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras, e vim a saber que também
isto era aflição de espírito.
18
Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta em
conhecimento, aumenta em dor.
ECLESIASTES 2:10-26
10
E tudo quanto desejaram os meus olhos não lhes neguei, nem privei o meu
coração de alegria alguma; mas o meu coração se alegrou por todo o meu
trabalho, e esta foi a minha porção de todo o meu trabalho.
11
E olhei eu para todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também
para o trabalho que eu, trabalhando, tinha feito, e eis que tudo era vaidade e
aflição de espírito, e que proveito nenhum havia debaixo do sol.
12 Então
passei a contemplar a sabedoria, e a loucura e a estultícia. Pois que fará o
homem que seguir ao rei? O mesmo que outros já fizeram.
13
Então vi eu que a sabedoria é mais excelente do que a estultícia, quanto
a luz é mais excelente do que as trevas.
14
Os olhos do homem sábio estão na sua cabeça, mas o louco anda em trevas;
então também entendi eu que o mesmo lhes sucede a ambos.
15
Assim eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim me sucederá
a mim; por que então busquei eu mais a sabedoria? Então disse no meu coração
que também isto era vaidade.
16
Porque nunca haverá mais lembrança do sábio do que do tolo; porquanto de
tudo, nos dias futuros, total esquecimento haverá. E como morre o sábio, assim
morre o tolo!
17
Por isso odiei esta vida, porque a obra que se faz debaixo do sol me era
penosa; sim, tudo é vaidade e aflição de espírito.
18 Também eu odiei todo o meu trabalho, que
realizei debaixo do sol, visto que eu havia de deixá-lo ao homem que viesse
depois de mim.
19 E quem
sabe se será sábio ou tolo? Todavia, se assenhoreará de todo o meu trabalho que
realizei e em que me houve sabiamente debaixo do sol; também isto é vaidade.
20 Então
eu me volvi e entreguei o meu coração ao desespero no tocante ao trabalho, o
qual realizei debaixo do sol.
21 Porque
há homem cujo trabalho é feito com sabedoria, conhecimento, e destreza; contudo
deixará o seu trabalho como porção de quem nele não trabalhou; também isto é
vaidade e grande mal.
22
Porque, que mais tem o homem de todo o seu trabalho, e da aflição do seu
coração, em que ele anda trabalhando debaixo do sol?
23
Porque todos os seus dias são dores, e a sua ocupação é aflição; até de
noite não descansa o seu coração; também isto é vaidade.
24
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que
sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.
25
Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?
26
Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento
e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para
dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
ECLESIASTES 3:1-22
Há para todas as coisas um tempo determinado por Deus
1
TUDO tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito
debaixo do céu.
2
Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de
arrancar o que se plantou;
3
Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de
edificar;
4
Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
5
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e
tempo de afastar-se de abraçar;
6
Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar
fora;
7
Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de
falar;
8
Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
9
Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?
10
Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele
os exercitar.
11
Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs o mundo no coração do homem,
sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.
12
Já tenho entendido que não há coisa melhor para eles do que alegrar-se e
fazer bem na sua vida;
13
E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu
trabalho; isto é um dom de Deus.
14
Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve
acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor
diante dele.
15
O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do
que passou.
16
Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar
da justiça havia iniquidade.
17
Eu disse no meu coração: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um
tempo para todo o propósito e para toda a obra.
18
Disse eu no meu coração, quanto a condição dos filhos dos homens, que
Deus os provaria, para que assim pudessem ver que são em si mesmos como os
animais.
19
Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos
animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e
todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é
nenhuma, porque todos são vaidade.
20
Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao
pó.
21
Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos
animais vai para baixo da terra?
22
Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem
nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o
que será depois dele?
ECLESIASTES 4:1-6
Os males e as tribulações da vida
1
DEPOIS voltei-me, e atentei para todas as opressões que se fazem debaixo
do sol; e eis que vi as lágrimas dos que foram oprimidos e dos que não têm
consolador, e a força estava do lado dos seus opressores; mas eles não tinham
consolador.
2 Por isso eu louvei os que já morreram, mais
do que os que vivem ainda.
3 E melhor que uns e outros é aquele que ainda
não é; que não viu as más obras que se fazem debaixo do sol.
4
Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao
homem a inveja do seu próximo. Também isto é
vaidade e aflição de espírito.
5
O tolo cruza as suas mãos, e come a sua própria carne.
6
Melhor é a mão cheia com descanso do que ambas as mãos cheias com
trabalho, e aflição de espírito.
ECLESIASTES 5:7-20
7
Porque, como na multidão dos sonhos há vaidades, assim também nas muitas
palavras; mas tu teme a Deus.
8 Se vires
em alguma província opressão do pobre, e violência do direito e da justiça, não
te admires de tal procedimento; pois quem está altamente colocado tem superior
que o vigia; e há mais altos do que eles.
9 O
proveito da terra é para todos; até o rei se serve do campo.
10 Quem
amar o dinheiro jamais dele se fartará; e quem amar a abundância nunca se
fartará da renda; também isto é vaidade.
11 Onde os
bens se multiplicam, ali se multiplicam também os que deles comem; que mais
proveito, pois, têm os seus donos do que os ver com os seus olhos?
12
Doce é o sono do trabalhador, quer coma pouco quer muito; mas a fartura
do rico não o deixa dormir.
13
Há um grave mal que vi debaixo do sol, e atrai enfermidades: as riquezas
que os seus donos guardam para o seu próprio dano;
14
Porque as mesmas riquezas se perdem por qualquer má ventura, e havendo
algum filho nada lhe fica na sua mão.
15
Como saiu do ventre de sua mãe, assim nu tornará, indo-se como veio; e
nada tomará do seu trabalho, que possa levar na sua mão.
16
Assim que também isto é um grave mal que, justamente como veio, assim há
de ir; e que proveito lhe vem de trabalhar para o vento,
17 E de
haver comido todos os seus dias nas trevas, e de haver padecido muito enfado, e
enfermidade, e furor?
18
Eis aqui o que eu vi, uma boa e bela coisa: comer e beber, e gozar cada
um do bem de todo o seu trabalho, em que trabalhou debaixo do sol, todos os
dias de vida que Deus lhe deu, porque esta é a sua porção.
19
E a todo o homem, a quem Deus deu riquezas e bens, e lhe deu poder para
delas comer e tomar a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus.
20
Porque não se lembrará muito dos dias da sua vida; porquanto Deus lhe
enche de alegria o seu coração.
ECLESIASTES 6:1-12
É licito gozar os bens que Deus deu, mas estes não podem satisfazer a
alma
1
HÁ um mal que tenho visto debaixo do sol, e é mui frequente entre os
homens:
2
Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de
tudo quanto a sua alma deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o
estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade.
3 Se o
homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem
muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura,
digo que um aborto é melhor do que ele.
4
Porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu
nome.
5
E ainda que nunca viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este
do que aquele.
6
E, ainda que vivesse duas vezes mil anos e não gozasse o bem, não vão
todos para um mesmo lugar?
7
Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz
o seu espírito.
8 Porque,
que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar
perante os vivos?
9 Melhor é
a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição
de espírito.
10 Seja
qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não
pode contender com o que é mais forte do que ele.
11 Na
verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de
melhor?
12 Pois,
quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de
vaidade, os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois
dele debaixo do sol?
ECLESIASTES 7:1-13
As vantagens do sofrimento, da paciência e da moderação
1 MELHOR é
a boa fama do que o melhor unguento, e o dia da morte do que o dia do
nascimento de alguém.
2
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete,
porque naquela está o fim de todos os homens, e os vivos o aplicam ao seu
coração.
3
Melhor é a mágoa do que o riso, porque com a tristeza do rosto se faz
melhor o coração.
4
O coração dos sábios está na casa do luto, mas o coração dos tolos na
casa da alegria.
5
Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do
tolo.
6
Porque qual o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela, tal é o riso
do tolo; também isto é vaidade.
7
Verdadeiramente que a opressão faria endoidecer até ao sábio, e o
suborno corrompe o coração.
8 Melhor é
o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o paciente de espírito do
que o altivo de espírito.
9 Não te
apresses no teu espírito a irar-te, porque a ira repousa no íntimo dos tolos.
10 Nunca
digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Porque não provém
da sabedoria esta pergunta.
11 Tão boa
é a sabedoria como a herança, e dela tiram proveito os que veem o sol.
12 Porque
a sabedoria serve de defesa, como de defesa serve o dinheiro; mas a excelência
do conhecimento é que a sabedoria dá vida ao seu possuidor.
13 Atenta
para a obra de Deus; porque quem poderá endireitar o que ele fez torto?
ECLESIASTES 8:1-17
A obediência devida ao rei
1 QUEM é
como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz
brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda.
2 Eu digo:
Observa o mandamento do rei, e isso em consideração ao juramento que fizeste a
Deus.
3 Não te
apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele
faz tudo o que quer.
4 Porque a
palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes?
5 Quem
guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio
discernirá o tempo e o juízo.
6 Porque
para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa
sobre ele.
7 Porque
não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?
8
Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem
tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta
peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios.
9 Tudo
isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol;
tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua.
10 Assim
também vi os ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar
santo; e foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é
vaidade.
O pecador não é logo castigado.
o justo vê-se muitas vezes em adversidade
11
Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o
coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.
12
Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem,
contudo eu sei com certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem
diante dele.
13
Porém o ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são
como a sombra; porque ele não teme diante de Deus.
14
Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem
sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras
dos justos. Digo que também isto é vaidade.
15
Então louvei eu a alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo
do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu
trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol.
16
Aplicando eu o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho
que há sobre a terra (que nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus
olhos);
17
Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que
se faz debaixo do sol, por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a
achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá
compreender.
ECLESIASTES 9:1-18
As mesmas coisas sucedem aos justos e injustos - Gozemos os bens que
Deus nos dá
1 DEVERAS
todas estas coisas considerei no meu coração, para declarar tudo isto: que os
justos, e os sábios, e as suas obras, estão nas mãos de Deus, e também o homem
não conhece nem o amor nem o ódio; tudo passa perante ele.
2 Tudo
sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que
sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura
como ao que teme o juramento.
3
Este é o mal que há entre tudo quanto se faz debaixo do sol; a todos
sucede o mesmo; e que também o coração dos filhos dos homens está cheio de
maldade, e que há desvarios no seu coração enquanto vivem, e depois se vão aos
mortos.
4
Ora, para aquele que está entre os vivos há esperança (porque melhor é o
cão vivo do que o leão morto).
5
Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa
nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao
esquecimento.
6
Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm
parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
7 Vai,
pois, come com alegria o teu pão e bebe com coração contente o teu vinho, pois
já Deus se agrada das tuas obras.
8 Em todo
o tempo sejam alvas as tuas roupas, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
9
Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias da tua vida vã, os
quais Deus te deu debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a
tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que tu fizeste debaixo do sol.
10
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças,
porque na sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem
conhecimento, nem sabedoria alguma.
A sabedoria é muitas vezes mais útil aos outros do que àquele que a
possui
11
Voltei-me, e vi debaixo do sol que não é dos ligeiros a carreira, nem
dos fortes a batalha, nem tampouco dos sábios o pão, nem tampouco dos prudentes
as riquezas, nem tampouco dos entendidos o favor, mas que o tempo e a
oportunidade ocorrem a todos.
12 Que
também o homem não sabe o seu tempo; assim como os peixes que se pescam com a
rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam
também os filhos dos homens no mau tempo, quando cai de repente sobre eles.
13 Também
vi esta sabedoria debaixo do sol, que para mim foi grande:
14 Houve
uma pequena cidade em que havia poucos homens, e veio contra ela um grande rei,
e a cercou e levantou contra ela grandes baluartes;
15 E
encontrou-se nela um sábio pobre, que livrou aquela cidade pela sua sabedoria,
e ninguém se lembrava daquele pobre homem.
16 Então
disse eu: Melhor é a sabedoria do que a força, ainda que a sabedoria do pobre
foi desprezada, e as suas palavras não foram ouvidas.
17 As
palavras dos sábios devem em silêncio ser ouvidas, mais do que o clamor do que
domina entre os tolos.
18 Melhor
é a sabedoria do que as armas de guerra, porém um só pecador destrói muitos
bens.
ECLESIASTES 11:7-10
7
Certamente suave é a luz, e agradável é aos olhos ver o sol.
8
Porém, se o homem viver muitos anos, e em todos eles se alegrar, também
se deve lembrar dos dias das trevas, porque hão de ser muitos. Tudo quanto
sucede é vaidade.
9
Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e recreie-se o teu coração nos dias
da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração, e pela vista dos teus
olhos; sabe, porém, que por todas estas coisas te trará Deus a juízo.
10
Afasta, pois, a ira do teu coração, e remove da tua carne o mal, porque
a adolescência e a juventude são vaidade.
ECLESIASTES 12:1-14
A mocidade deve preparar-se para a velhice e para a morte
1
LEMBRA-TE também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que
venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho
neles contentamento;
2
Antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem
a vir as nuvens depois da chuva;
3
No dia em que tremerem os guardas da casa, e se encurvarem os homens
fortes, e cessarem os moedores, por já serem poucos, e se escurecerem os que
olham pelas janelas;
4
E as portas da rua se fecharem por causa do baixo ruído da moedura, e se
levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem.
5
Como também quando temerem o que é alto, e houver espantos no caminho, e
florescer a amendoeira, e o gafanhoto for um peso, e perecer o apetite; porque
o homem se vai à sua casa eterna, e os pranteadores andarão rodeando pela
praça;
6
Antes que se rompa o cordão de prata, e se quebre o copo de ouro, e se
despedace o cântaro junto à fonte, e se quebre a roda junto ao poço,
7
E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
8
Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade.
9
E, quanto mais sábio foi o pregador, tanto mais ensinou ao povo
sabedoria; e atentando, e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.
Todo o dever do homem consiste em temer a Deus e em
guardar os seus mandamentos
10
Procurou o pregador achar palavras agradáveis; e escreveu-as com
retidão, palavras de verdade.
11
As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos, bem fixados
pelos mestres das assembleias, que nos foram dadas pelo único Pastor.
12
E, demais disto, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros, e o
muito estudar é enfado da carne.
13
De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus
mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem.
14
Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está
encoberto, quer seja bom, quer seja mau.
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COM TODOS(AS) QUE VOCÊ CONHECE. OBRIGADO.