domingo, 24 de dezembro de 2017

FELIZ NATAL! PERMITA JESUS
NASCER NO SEU CORAÇÃO!



 I TIMÓTEO 2:4-6

4  Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
5  Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homensJesus Cristo homem.
6  O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.






JOÃO 14:6-14


6  Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
7  Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
8  Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
9  Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
10  Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo de mim mesmo, mas o Pai, que está em mim, é quem faz as obras.
11  Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.
12  Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai.
13  E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.
14  Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.






JOÃO 10:7-18

7  Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
8 Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
9  Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
10  O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
11  Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.
12  Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas.
13  Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas.
14  Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido.
15  Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas.
16  Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco (GENTIOS ); também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.
17  Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
18  Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.


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sábado, 9 de dezembro de 2017

FIQUE ATENTO À FIGUEIRA! OLHE PARA ISRAEL ! OS SINAIS ESTÃO AÍ...

                                                        
ISRAEL DIVIDIDA:  CUMPRIMENTO DE PROFECIA ÀS PORTAS...



Acredito que muitos devem estar acompanhando nos noticiários o que ocorrera na última quarta-feira, dia 12, onde o presidente americano, Donald Trump, reconhece Jerusalém como capital de Israel. E muitos devem estar se perguntando por que isso é tão polêmico ou tão grave?

Quero dizer que isto é mais um passo para o cumprimento de profecias bíblicas acerca da gloriosa volta  do Senhor  Jesus Cristo. Trump, deliberadamente, cumpre sua campanha de governo, exatamente, após 70 anos quando a ONU em 1947 iniciou as discussões do reconhecimento de Israel como nação que culminou sua criação em 14/5/1948. Ou seja, em um só dia Israel foi criado como nação cumprindo a profecia de Isaías 66.8.
Setenta anos é exatamente o tempo de uma geração falado em Salmos 90.10 e coincide com a fala de Jesus em Mateus 24.34 “Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam”. Israel é a figueira que floresceu e que no próximo ano completará 70 anos de existência como Estado, em 29 de novembro de 2018.
O propósito do reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel não é apenas porque Trump quer ser “bonzinho” com os judeus, mas porque Israel precisa ter todo o domínio de Jerusalém que hoje sua parte oriental é de domínio islâmico e onde justamente está a Mesquita de Al-Aqsa, cujo lugar é do antigo Templo de Salomão. Israel tendo Jerusalém como capital unificada abre portas para domínio judaico da parte oriental e, deste modo, podem fazer o que bem quiser com a mesquita.
Em linhas gerais, será o momento para reconstrução do terceiro Templo de Salomão onde o anticristo precisa assentar no santo lugar e declarar-se deus, 2 Tessalonicenses 2.4.
Vigiemos e oremos, pois os sinais da vinda do nosso Senhor estão às portas...


DANIEL 9:25-27

25  Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
26  E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
27  E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.

OBSERVE QUE O PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS, DONALD TRUMP ASSINOU O RECONHECIMENTO DE JERUSALÉM COMO CAPITAL DE ISRAEL NA METADE DA SEMANA, OU SEJA, QUARTA-FEIRA, DIA 06/12/2017.
ASAS DAS ABOMINAÇÕES REFESE-SE AOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, CUJO SÍMBOLO É UMA ÁGUIA.



DANIEL 11:40-45

40  E, no fim do tempo, o rei do sul lutará com ele, e o rei do norte se levantará contra ele com carros, e com cavaleiros, e com muitos navios; e entrará nas suas terras e as inundará, e passará.
41  E entrará na terra gloriosa, e muitos países cairão, mas da sua mão escaparão estes: Edom e Moabe, e os chefes dos filhos de Amom.
42  E estenderá a sua mão contra os países, e a terra do Egito não escapará.
43  E apoderar-se-á dos tesouros de ouro e de prata e de todas as coisas preciosas do Egito; e os líbios e os etíopes o seguirão.
44  Mas os rumores do oriente e do norte o espantarão; e sairá com grande furor, para destruir e extirpar a muitos.
45  E armará as tendas do seu palácio entre o mar grande e o monte santo e glorioso; mas chegará ao seu fim, e não haverá quem o socorra.

MARCOS 13:28 Aprendei pois a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão. 

29 Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabeis que já está perto, às portas

FIGUEIRA NA BÍBLIA- A árvore e o seu fruto

Atingindo uma altura de 6 metros e com folhas grandes, a figueira fornece sombra agradável. É uma árvore que se adapta bem neste território e neste clima, por isso é muito cultivada com a característica de dar o fruto antes da folha. A flor da árvore nunca é visto, como as suas flores são minúsculas estão alojados dentro do broto dos frutos. Duas culturas são produzidas a cada ano. A primeira colheita é consumida fresca, enquanto a segunda safra é seco para o inverno.


Uma imagem de prosperidade e Julgamento

Mencionado mais de 50 vezes nas Escrituras, a figueira foi extremamente importante por duas razões fundamentais; nutricional e económica nos tempos antigos. Quando as coisas estavam bem em Israel e o povo próspero, a Bíblia descreve "todo homem sentado sob sua figueira" (1 Reis 4:25). Os profetas, por outro lado, quando a previsão julgamento sobre Israel, falam das figueiras sendo destruídas (Jer 05:17).

Folhas de figueira para proteção

A primeira menção de uma árvore de fruto por nome em referências bíblicas são as folhas da figueira, e não o fruto. Adão e Eva coseram folhas de figueira para esconder a sua nudez (Gén 3:7). As folhas são tão grandes como uma mão humana e são peludas no lado de trás.

Figos em Canaã

O figo continua a ser um fruto comum no Médio Oriente ainda hoje, foram cultivados em Canaã antes de os israelitas entraram na terra. Eles foram uma das sete espécies listadas entre os produtos da terra que Deus daria a Israel (Dt 8:8). Os espiões trouxeram de volta amostras da fruta antes de Israel entrar na terra (Nm 13:23). Figos são cultivados e crescem também em forma selvagem na região.

A figueira nos Evangelhos

Os evangelhos também mencionam frequentemente a figueiras. Jesus amaldiçoou a figueira estéril ao longo da estrada para Jerusalém. Tanto Jesus como Tiago usam a produção de figos como um exemplo de que as ações e as palavras brotam do coração de uma pessoa (Lucas 6:42-44, Tiago 3:12). Finalmente, porque a figueira é a última árvore a deixar de produzir folhas e falo até próximo do Verão, Jesus usou-a como um exemplo de saber que o fim do mundo estava próximo, quando os sinais começassem a acontecer (Mt 24:32; Marcos 13: 28).

Bom e Mau Figos

"Depois de Joaquim, filho de Jeoaquim, rei de Judá, e os funcionários, os artesãos e os trabalhadores de Judá foram levados cativos de Jerusalém para Babilónia por Nabucodonosor, rei da Babilónia, o Senhor mostrou-me dois cestos de figos colocados em frente ao templo do Senhor. Um cesto tinha figos muito bons, como os que amadurecem cedo, o outro cesto tinha figos muito pobre, tão ruim que não poderia ser comido "(Jr 24:1-2, NVI).


Joel 3:1-21

1. Pois eis que naqueles dias, e naquele tempo, em que eu restaurar os exilados de Judá e de Jerusalém,
2. congregarei todas as nações, e as farei descer ao vale de Jeosafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo, e da minha herança, Israel, a quem elas espalharam por entre as nações; repartiram a minha terra,
3. e lançaram sortes sobre o meu povo; deram um menino por uma meretriz, e venderam uma menina por vinho, para beberem.
4. E também que tendes vós comigo, Tiro e Sidom, e todas as regiões da Filístia? Acaso quereis vingar-vos de mim? Se assim vos quereis vingar, bem depressa retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeça.
5. Visto como levastes a minha prata e o meu ouro, e os meus ricos tesouros metestes nos vossos templos;
6. também vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos;
7. eis que eu os suscitarei do lugar para onde os vendestes, e retribuirei o vosso feito sobre a vossa cabeça;
8. pois venderei vossos filhos e vossas filhas na mão dos filhos de Judá, e estes os venderão aos sabeus, a uma nação remota, porque o Senhor o disse.
9. Proclamai isto entre as nações: Preparai a guerra, suscitai os valentes. Cheguem-se todos os homens de guerra, subam eles todos.
10. Forjai espadas das relhas dos vossos arados, e lanças das vossas podadeiras; diga o fraco: Eu sou forte.
11. Apressai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e ajuntai-vos; para ali, ó Senhor, faze descer os teus valentes.
12. Suscitem-se as nações, e subam ao vale de Jeosafá; pois ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor.
13. Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares trasbordam, porquanto a sua malícia é grande.
14. Multidões, multidões no vale da decisão! porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão.
15. O sol e a lua escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor.
16. E o Senhor brama de Sião, e de Jerusalém faz ouvir a sua voz; os céus e a terra tremem, mas o Senhor é o refúgio do seu povo, e a fortaleza dos filhos de Israel.
17. Assim vós sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus, que habito em Sião, o meu santo monte; Jerusalém será santa, e estranhos não mais passarão por ela.
18. E naquele dia os montes destilarão mosto, e os outeiros manarão leite, e todos os ribeiros de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da casa do Senhor, e regará o vale de Sitim.
19. O Egito se tornará uma desolação, e Edom se fará um deserto assolado, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente.
20. Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém de geração em geração.
21. E purificarei o sangue que eu não tinha purificado; porque o Senhor habita em Sião.

“Eis que eu farei de Jerusalém um copo de atordoamento para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. Naquele dia farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a erguerem, serão gravemente feridos. E ajuntar-se-ão contra ela todas as nações da terra. Naquele dia, diz o Senhor, ferirei de espanto a todos os cavalos, e de loucura os que montam neles. Mas sobre a casa de Judá abrirei os meus olhos, e ferirei de cegueira todos os cavalos dos povos. Então os chefes de Judá dirão no seu coração: Os habitantes de Jerusalém são a minha força no Senhor dos exércitos, seu Deus. Naquele dia porei os chefes de Judá como um braseiro ardente no meio de lenha, e como um facho entre gavelas; e eles devorarão à direita e à esquerda a todos os povos em redor; e Jerusalém será habitada outra vez no seu próprio lugar, mesmo em Jerusalém. Também o Senhor salvará primeiro as tendas de Judá, para que a glória da casa de Davi e a glória dos habitantes de Jerusalém não se engrandeçam sobre Judá. Naquele dia o Senhor defenderá os habitantes de Jerusalém, de sorte que o mais fraco dentre eles naquele dia será como Davi, e a casa de Davi será como Deus, como o anjo do Senhor diante deles. E naquele dia, tratarei de destruir todas as nações que vierem contra Jerusalem. Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o espírito de graça e de súplicas; e olharão para aquele a quem traspassaram, e o prantearão como quem pranteia por seu filho único; e chorarão amargamente por ele, como se chora pelo primogênito.” Zacarias 12:2–10 ALMEIDA

Miquéias 4:1-13


1 Mas, nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cume dos montes e se elevará sobre os outeiros, e concorrerão a ele os povos. 

2 E irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à Casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e nós andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. 

3 E julgará entre muitos povos e castigará poderosas nações até mui longe; e converterão as suas espadas em enxadas e as suas lanças em foices; uma nação não levantará a espada contra outra nação, nem aprenderão mais a guerra. 

4 Mas assentar-se -á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do SENHOR dos Exércitos o disse. 

5 Porque todos os povos andarão, cada um em nome do seu deus; mas nós andaremos no nome do SENHOR, nosso Deus, eternamente e para sempre. 

6 Naquele dia, diz o SENHOR, congregarei a que coxeava e recolherei a que eu tinha expulsado e a que eu tinha maltratado. 

7 E da que coxeava farei a parte restante, e da que tinha sido arrojada para longe, uma nação poderosa; e o SENHOR reinará sobre eles no monte Sião, desde agora e para sempre. 

8 E a ti, ó torre do rebanho, monte da filha de Sião, a ti virá; sim, a ti virá o primeiro domínio, o reino da filha de Jerusalém. 

9 E, agora, porque farás tão grande pranto? Não há em ti rei? Pereceu o teu conselheiro? Apoderou-se de ti dor, como da que está de parto? 

10 Sofre dores e trabalhos, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia; ali, porém, serás livrada; ali te remirá o SENHOR da mão de teus inimigos. 

11 Agora, se congregaram muitas nações contra ti, que dizem: Seja profanada, e os nossos olhos verão seus desejos sobre Sião. 

12 Mas não sabem os pensamentos do SENHOR, nem entendem o seu conselho, porque as ajuntou como gavelas em uma eira. 

13 Levanta-te e trilha, ó filha de Sião; porque eu farei de ferro a tua ponta e de cobre, as tuas unhas, e esmiuçarás a muitos povos, e o seu ganho será consagrado ao SENHOR, e a sua fazenda, ao Senhor de toda a terra.



Jerusalém - Uma cidade sem igual

Jerusalém é uma das cidades mais antigas do mundo. Ela foi fundada há mais de 4.000 anos. Sua história dramática e instável, repleta de altos e baixos não tem similar. Nenhuma outra cidade do mundo consegue nos cativar como faz justamente esta cidade.

O centro da História da Salvação

Esta cidade – Jerusalém – localizada a 760 metros de altura no planalto judeu, situa-se no ponto de encontro de três continentes – Ásia, África e Europa. Por sua posição central, nos tempos antigos ela também formava o ponto de intersecção das grandes civilizações antigas – Sumeriana (Mesopotâmia Austral) Egípcia e Grega.

De acordo com as afirmações da Bíblia, Jerusalém forma o centro geográfico do Plano de Salvação de Deus. Em Ezequiel 5.5, lemos:

“Assim diz o Senhor, o Eterno: Esta é Jerusalém! Eu a coloquei no centro entre as nações e terras ao seu redor”.

O significado do nome

Placa indicativa bilíngue para Jerusalém. A expressão hebraica do nome Jerusalém é “Yerushalaim”, que significa “fundação da paz”. No entanto, entre o nome e a realidade há uma profunda e inquietante área de tensões:

No decorrer de sua história empolgante, ela não foi marcada pela paz, mas por muitas lágrimas, sofrimento e derramamento de sangue. E hoje? Jerusalém – a “cidade da paz” hoje coloca em risco a paz e a segurança de todo o mundo!

A área do Templo: O lugar mais ameaçado do planeta

A disputa atual por Jerusalém se concentra principalmente na área do Templo, na Cidade Antiga, em cujo centro se ergue a cúpula dourada da Mesquita de Omar. Já há vários anos, em uma de suas edições, o New York Times se referiu com muita propriedade a este pedaço de chão do Monte Moriá, ou Monte de Sião, como “os metros quadrados mais explosivos do mundo”. Surge, então, a pergunta: Por que existe tanto interesse em torno dessa fraçãozinha de terra?

Reivindicação judaica

Por um período de cerca de 1.000 anos, havia o Templo judaico sobre o Monte Moriá, desde o Séc. XI a.C. até o Séc. I d.C.. De acordo com as orientações da Torá, a Lei de Moisés, aquele era o único lugar em que este Templo poderia ser construído.

Multidão em oração no Muro das Lamentações.

O Templo representava o ponto central geográfico dos israelitas para o culto a Deus, sendo especialmente o lugar onde deveriam ser trazidos os sacrifícios de animais. Hoje, perfazem quase 2.000 anos que o povo judeu tem o profundo anseio de ver esse Templo reconstruído.

O “Muro das Lamentações”, a imensa parede de pedras talhadas ao lado oeste do Monte Moriá, é um resquício da majestosa muralha protetora que emoldurava a área do Templo judeu.

Há 2.000 anos, o povo judeu comparece ali para lamentar a perda do seu santuário. É impossível que alguém consiga avaliar quantas lágrimas foram derramadas e quantas orações foram elevadas pela reconstrução do Templo diante daquele muro. Para o Judaísmo, estas pedras são um símbolo da glória perdida e também de esperança para a salvação vindoura.

Reivindicação islâmica

Por outro lado, essa região também desempenha um papel importante para o Islamismo. Desde o Séc. VIII, ou melhor, Séc. VII d.C. até hoje, ali estão a Mesquita de Al-Aksa e o chamado Domo da Rocha (= Mesquita de Omar). Esta área, localizada acima do Muro das Lamentações, com seus dez portões e quatro minaretes é chamada de “O santuário distinto” (árabe: Haram esh-Sharif). Esse lugar ocupa a terceira posição na hierarquia islâmica, ficando abaixo apenas das cidades de peregrinação Meca e Medina, que são consideradas as mais importantes.

A. Mesquita de Omar; B. Mesquita Al-Aksa; C. Muro das Lamentações.
De acordo com a interpretação corrente da Sura 17 do Corão, Maomé teria saído de Meca em direção ao norte, “para o lugar de adoração mais distante (árabe: al-aksa)”, em sua viagem noturna montado num animal alado Al-Buraq, cujos saltos supostamente alcançariam a distância que o olho pode enxergar, e chegou ao lugar do Templo em Jerusalém. Consideram que o profeta teria descido de sua montaria no lugar onde se encontra a Mesquita Al-Aksa e orado naquela rocha. Em seguida, Maomé teria subido dali ao céu, onde Alá teria lhe ensinado o modo correto de orar e voltado novamente para o lugar do Templo. De acordo com a tradição islâmica, Maomé, com sua montaria em alta velocidade, conseguiu voltar para Meca ainda antes do amanhecer. Essas informações esclarecem porque os muçulmanos nunca vão desistir de suas reivindicações sobre esse lugar.

A caminho do Terceiro Templo

Com a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Jerusalém oriental, após quase 2.000 anos de humilhações por povos estrangeiros, voltou ao domínio judeu. Assim, é compreensível que o interesse por uma nova reconstrução do Templo cresceu de um modo especial. Entre a população judaica surgiu uma verdadeira “febre” pelo Templo. Nos últimos anos formaram-se diversos movimentos cujos esforços estão direcionados para a reconstrução do Templo. Conseguimos perceber o risco? Se for erigido um santuário judeu no Monte Moriá, pode-se ter certeza que isso despertará a ira ardente de todo o mundo islâmico, com seu 1,5 bilhão de pessoas!

Jerusalém: a capital judaica há mais de 3.000 anos

O Rei Davi havia conquistado Jerusalém por volta de 1049 a.C. Em seguida, ele a promoveu à capital do Estado de Israel (1Cr 11.1-9). Assim, Jerusalém mantém o status honroso de capital do povo judeu durante mais de 3.000 anos da história de Israel.

Jerusalém na mesa de negociações

Com o chamado Acordo de Paz entre Israel e os palestinos, de 13 de setembro de 1993, Jerusalém foi exposta a um destino incerto. O acordo “Gaza/Jericó-primeiro” já previa o estabelecimento de negociações, em prazo breve, para decidir sobre a futura condição de Jerusalém Oriental e isto apesar de ter sido decretado pelo Parlamento israelense, em fins de 1980, que toda a Jerusalém seria a capital eterna e não-dividida de Israel. Os palestinos reivindicam a posse de Jerusalém. Essa região disputada, segundo a opinião deles, será a capital de um futuro Estado palestino – porém, sem a renúncia ao Monte do Templo. O Sheik Isma’il Al-Nawadah afirmou, em sua pregação do dia 03 de abril de 1998, na Mesquita Al-Aksa:

Jerusalém se encontra no topo das cidades santas do Islã. Nenhuma cidade é tão santa quanto ela, exceto Al-Medina e Meca (...) Jerusalém pertence a nós e não a vocês (Israel); esta cidade é mais importante para nós do que para vocês (...) Jerusalém é a chave, tanto para a guerra como para a paz, mas, se os judeus imaginam que estão em condições de manter o território e também a paz mediante o emprego de força, então eles estão muito enganados.

O caminho para a paz no Oriente Médio sairá de Jericó, a cidade da maldição (Js 6.26), passando pelo “campo minado” de Jerusalém.

Rabin e Arafat, quando estavam nos jardins da Casa Branca, na verdade acenderam o estopim de uma granada de tempo e que começou a queimar sob influência do medo. Agora, a política mundial precisa se concentrar em Jerusalém. Os povos são desafiados a tomar uma posição clara e inequívoca em relação a essa cidade.

Vemos que Jerusalém, de alguma maneira, se encontra no foco do conflito no Oriente Médio. Este conflito não é um acontecimento meramente local. Pelo menos a partir da Guerra do Golfo (1991) não pode mais ser ignorado o fato de que o “barril de pólvora” Oriente Médio, com todas as suas dificuldades, problemas e conflitos, representa um perigo para a paz e a segurança de todo o mundo.

De onde e para onde?

Se quisermos entender bem os acontecimentos atuais em e ao redor de Jerusalém, então devemos montar um resumo geral da história. Isso também será um auxílio para a melhor compreensão e para ordenar o que a Bíblia diz sobre o futuro dessa cidade. Certamente isso tornará visível que o bem e o mal de todo o mundo está diretamente ligado à cidade de Jerusalém.

Notas
N.Ed.: Tradução própria do autor.
Na Bíblia (AT e NT), o Monte do Templo é chamado “Moriá” (Gn 22.2; 2Cr 3.1) ou “Sião” (Sl 48.2; Mq 3.12). Hoje, o monte ao lado, no sudoeste da Cidade Antiga de Jerusalém, recebe erroneamente essa mesma denominação com base em uma tradição que surgiu no 1º século d.C.. Essa elevação, no entanto, é igualmente muito importante no plano de salvação. Nela, no tempo dos apóstolos, se encontrava o bairro onde residiam muitos dos participantes da Igreja Primitiva. Para a identificação correta desses dois montes, pode-se usar a denominação “Sião I” (era bíblica) e “Sião II” (era pós-bíblica). May, Israel heute – Ein lebendiges Wunder, p. 96.  Price, The Coming Last Days Temple, p. 177; versão alemã: Roger Liebi, fonte original: MEMRI’s Media Review de 06 de abril, 1998.


Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel. O que isso significa?

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira 6 que seu país reconhece Jerusalém como a capital de Israel e anunciou planos para levar para a cidade a embaixada norte-americana, atualmente localizada em Tel-Aviv. Trata-se de um fato que não tem nada de banal. As medidas são uma clara provocação aos palestinos e podem ser o estopim de mais violência na região. Consistem, também, em uma vitória para a extrema-direita israelense, o que pode comprometer de maneira definitiva o processo de paz.
A mudança da embaixada é uma promessa de campanha de Trump. Seu público-alvo eram os apoiadores da extrema-direita israelense, como o empresário Sheldon Adelson, o maior doador de sua disputa eleitoral, e também alguns grupos evangélicos norte-americanos. Para muitos destes, o retorno dos judeus à "terra prometida" seria a realização de uma profecia bíblica ligada ao retorno de Jesus Cristo e ao fim do mundo.
Trump não foi o primeiro político norte-americano a prometer a transferência da representação diplomática. Na realidade, a medida foi aprovada em 1995, por um ato do Congresso. Costumeiramente irresponsáveis no que tange à política externa, os parlamentares norte-americanos colocaram ali um peso sobre a Casa Branca. Assim, por 22 anos, Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama assinaram, semestralmente, um adiamento da mudança da embaixada, argumentando que a realocação não condiz com os interesses de segurança nacional norte-americanos. Até Trump aparecer.

A guerra de 1967




Os presidentes adiavam a transição por uma questão explicada por um fato simples: Jerusalém não é a capital de Israel, ao menos não ainda aos olhos da comunidade internacional. A imensa maioria dos países do mundo reconhece a existência de Israel como Estado, mas nenhum deles, à exceção de Israel, assente com a caracterização de Jerusalém como sua capital. Isso porque a resolução da Partilha da Palestina, aprovada pelas Nações Unidas em 1947, determina que, além da criação de um Estado judeu e outro árabe, Jerusalém fique sob um regime especial internacional.
Ocorre que tal resolução não foi aceita pelos árabes. Em 1948, Israel declarou sua independência e o que se seguiu foi a Guerra Árabe-Israelense. No fim daquele conflito, Israel controlava todo o território atribuído aos judeus pela partilha de 1947, mais uma significativa fatia da área designada aos árabes, além da metade ocidental de Jerusalém. Quase duas décadas depois, na Guerra dos Seis Dias (1967), Israel ocupou a Faixa de Gaza e a Cisjordânia e, com eles, mais de um milhão de palestinos que permanecem, com seus filhos e netos, controlados por uma administração militar.
Em 1967, Israel ocupou, também, a porção oriental de Jerusalém, até então sob os cuidados da Jordânia. O país foi tomado pelo júbilo de uma espetacular vitória militar. Muitos religiosos ortodoxos, comparando os seis dias da guerra ao número de dias que o Deus do Velho Testamento levou para construir o mundo, passaram a falar do “início da redenção”. Poucas vozes se levantaram para alertar sobre o que viria pela frente. Uma delas foi a do filósofo Yeshayahu Leibowitz, segundo quem a ocupação criaria um Estado policial e traria repercussões negativas para a educação, a liberdade de expressão e a democracia.
Para os políticos israelenses, o presente importava mais que o futuro. Temendo a pressão dos EUA, que dez anos antes haviam obrigado Israel a devolver a Península do Sinai ao Egito, o governo se mobilizou para realizar mudanças irreversíveis. Dias depois da tomada de Jerusalém, um quarteirão inteiro da chamada Cidade Velha, erguido no século 12, foi demolido para ampliar a entrada do que é hoje o Muro das Lamentações, local sagrado para os judeus. Na mesma época, três vilas palestinas no caminho entre Jerusalém e Tel Aviv foram demolidas e seus moradores, expulsos. Anos depois, o local virou um parque.
A ocupação marcou a política israelense. O espectro eleitoral se deslocou para a direita e discursos religiosos tomaram de assalto a sociedade. O país é uma democracia até certo ponto funcional, com uma economia altamente desenvolvida, mas na Cisjordânia opera um militarismo autoritário, cuja principal forma de atuação é a punição coletiva. A Faixa de Gaza, por sua vez, é uma prisão a céu aberto, depauperada e desesperada.
Quanto a Jerusalém, a cidade passou a ser proclamada por Israel, desde 1967, sua capital indivisível. A política de ocupação da Cisjordânia por meio de assentamentos, justificada por motivações militares e religiosas, amplia os limites da cidade à medida que inviabiliza a criação de um Estado palestino. A área que Israel chama hoje deGrande Jerusalém, onde moram cerca de 150 mil israelenses, na realidade é uma série de assentamentos ilegais erguidos em território palestino ocupado.
Mediação
Nas diversas tentativas de se colocar israelenses e árabes para negociar, o status de Jerusalém era um dos assuntos mais sensíveis, como a situação dos refugiados palestinos ou a segurança de Israel, por exemplo. Reconhecer Jerusalém como capital de Israel seria tomar parte de um dos lados antes de a paz estar sacramentada. Por isso, Clinton, Bush e Obama evitaram aquiescer ao desejo israelense, assim como todos os países que reconhecem a existência de Israel.
O poder destrutivo da realocação da embaixada é evidente. “Jerusalém é uma linha vermelha para os muçulmanos”, afirmou o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, antes do anúncio de Trump. "O Irã não tolerará uma violação das santidades islâmicas", disse o presidente iraniano, Hassan Rohani. Na Arábia Saudita, viciada em redes sociais, uma hashtag dizendo que "Jerusalém é a capital eterna da Palestina" foi um dos assuntos mais comentados na manhã desta quarta-feira 6.
"Não sei se isso provocará distúrbios, mas haverá, sem dúvida, manifestações populares em toda parte. Espero que não haja violência", disse Nabil Chaath, conselheiro de alto escalão do presidente palestino, Mahmoud Abbas. A reação da população palestina é uma incógnita, mas o acirramento dos ânimos por parte dos políticos pode levar a uma nova revolta civil contra Israel. Seria um desdobramento negativo para Israel, uma vez que seu conflito particular com os palestinos perdeu centralidade no caos do Oriente Médio, hoje guiado muito mais pela dinâmica da rivalidade entre a Arábia Saudita e o Irã.
A médio prazo, o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel também abala a segurança regional, pois ameaça a capacidade de Washington de fazer israelenses e palestinos negociarem. "Esta decisão colocaria fim ao papel dos Estados Unidos como mediador de confiança entre palestinos e as forças (israelenses) de ocupação", alertou o secretário-geral da Liga Árabe, Ahmed Abul Gheit. Chaath, o porta-voz do governo palestino, confirmou. “Não aceitaremos a mediação dos Estados Unidos, não aceitaremos a mediação de Trump. Será o fim do papel desempenhado pelos americanos neste processo". Sem os EUA, não há mediador disposto ou capaz para este conflito.

Vitória da extrema-direita

A decisão de Trump é uma importante vitória para a extrema-direita israelense. Este setor, que hoje domina a política de Israel, é abertamente hostil à chamada "solução de dois Estados" – baseada na decisão da ONU de 1947 que previu um país para judeus e outro para os palestinos. As negociações de paz, que vão e voltam, têm justamente esse objetivo – criar o Estado palestino vizinho a Israel. Não à toa, o governo atual, comandado por Benjamin Netanyahu, age deliberadamente para sabotar qualquer diálogo.
Este grupo é altamente influente nos Estados Unidos, particularmente na administração de Donald Trump. Exemplo disso é David Friedman, o embaixador americano em Israel. Advogado de Trump e seu conselheiro para o Oriente Médio, Friedman chama a presença militar israelense na Palestina de "alegada ocupação" e é abertamente contrário à solução de dois Estados. Durante a campanha presidencial, Friedman comparou o J-Street, um grupo esquerdista de judeus norte-americanos favoráveis à criação da Palestina, aos kapos, judeus que auxiliaram os nazistas durante o Holocausto.
No pronunciamento desta quarta, Trump disse ser favorável à solução de dois Estados e negou que o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel signifique uma tomada de posição dos Estados Unidos. Dificilmente essa tentativa de minimizar os danos da medida será efetiva. Para todos os efeitos, Trump adotou uma política israelense de forma unilateral, algo com o que os palestinos estão acostumados.
Ao longo do tempo, Israel buscou moldar sua existência, e a relação com os árabe-palestinos, a partir de "fatos consumados" – primeiro muda a realidade e depois faz com que ela seja aceita. Foi assim com a presença judaica na região antes da partilha, com o programa nuclear e com as ocupações. O próximo passo é inviabilizar na prática a possibilidade de os territórios palestinos hoje ocupados, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, formarem um país. O reconhecimento de Jerusalém como capital e a expansão da "Grande Jerusalém" são partes centrais desse projeto.
Falta à empreitada extremista, ao menos parcialmente esposada por Trump, visão de futuro. Os detratores da solução de dois Estados não têm uma proposta alternativa. Defendem, na realidade, a manutenção do status quo – democracia em Israel e ditadura nos territórios palestinos, um quadro que se assemelha a um apartheid. Trata-se de uma visão de curto prazo, que ignora o cenário demográfico (favorável aos palestinos) e o fato de que a segurança de Israel a longo prazo reside em sua legitimação diante dos países muçulmanos, o que se dará apenas com o estabelecimento do Estado Palestino.




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