A DESTRUIÇÃO DE DAMASCO (SÍRIA)
ECLESIASTES 1:9-10
9 O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
10 Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? Já foi nos séculos passados, que foram antes de nós.
As tropas do presidente sírio, Bashar Al-Assad, lutam contra cerca de mil grupos rebeldes, que teriam 100 mil combatentes. Alguns com forte tendência extremista e com vínculos com a Al-Qaeda.
Desde o começo de 2014, entrou em cena o grupo extremista autodenominado Estado Islâmico, enfrentando tanto o governo como os rebeldes, sejam radicais ou moderados.
Há ainda os Estados Unidos e seus aliados ocidentais, incluindo a França, e outros países com diferentes níveis de envolvimento: Irã, Turquia e nações do Golfo Pérsico.
E agora a Rússia, que iniciou uma campanha de bombardeios, segundo o Kremlin, contra posições do Estado Islâmico.
Entenda o xadrez e as peças desse conflito: Estados Unidos
Opõe-se a: Bashar Al-Assad e Estado Islâmico (EI).
Apoia: grupos rebeldes considerados moderados e os curdos.
Opõe-se a: Bashar Al-Assad e Estado Islâmico (EI).
Apoia: grupos rebeldes considerados moderados e os curdos.
Em setembro de 2014, o então presidente Barack Obama anunciou sua intenção de "degradar e, em última instância, destruir" o EI. Assim começou uma campanha aérea no Iraque e na Síria, com apoio de Canadá, França, Reino Unido e vários países árabes.
Recentemente, em uma cúpula sobre terrorismo nos EUA, Obama enfatizou a necessidade da saída de Assad do poder como condição para derrotar o EI. Disse ser preciso "um novo líder e um governo de inclusão que una o povo sírio na luta contra grupos terroristas".
Rússia opõe-se a: Estado Islâmico e outros rebeldes.
Apoia: Bashar Al-Assad.
Apoia: Bashar Al-Assad.
Localização: Situada no coração do Oriente Médio, a Síria faz fronteira com a Turquia, Iraque, Líbano, Jordânia e Israel. Sua capital é Damasco.
Economia: O país tem como base da sua economia a agricultura, o turismo e a extração de petróleo.
História: Habitado por povos semitas desde a Antiguidade, o território da Síria é, no decorrer da história, dividido entre os impérios Persa, Macedônio e Romano. O país foi ocupado por diversos povos, e a s marcas dessas passagens são visíveis pelo território. Há desde antigas ruínas romanas, a castelos medievais da época das Cruzadas e monumentos islâmicos.
Independência: O país é dominado pelos franceses até a sua independência, em 1946. O primeiro governo sírio é deposto em 1949, por um golpe militar. Um novo golpe reestabelece o regime constitucional em 1954. Em 1958, um plebiscito aprova a fusão de Síria e Egito na República Árabe Unida, mas um golpe em 1961 os separa. Outro golpe em 1963 coloca Baath no poder.
Ditadura militar: Em 1967, o país perde as Colinas de Golã para Israel, na Guerra dos Seis Dias. Em 1970, o ministro da Defesa, o general Hafiz al-Assad, muçulmano alauita, dá um golpe. O general morre em 2000. Em junho do mesmo ano seu filho, Bashar al-Assad, o sucede, permanecendo no poder até hoje.
Desde o início da guerra civil que está em curso na Síria desde 2011, questionamentos sobre as profecias bíblicas começaram a surgir no meio evangélico. “O profeta Ezequiel escreveu há 2.500 anos que, nos últimos dias da história, a Rússia e o Irã vão formar uma aliança militar para atacar Israel a partir do norte”, lembra Rosenberg. “Os estudiosos da Bíblia se referem a este conflito escatológico, descrito nos capítulos 38 e 39 do livro de Ezequiel, como a Guerra de Gogue e Magogue”.
Para aqueles que acreditam que a Síria irá desempenhar um papel fundamental no cenário do fim dos tempos, Rosenberg observa que Isaías 17:1-3 é primordial: “Advertência contra Damasco: ‘Damasco deixará de ser cidade; e se tornará um monte de ruínas. Suas cidades serão abandonadas; serão entregues aos rebanhos que ali se deitarão, e ninguém os espantará’”.
Rosenberg defende que estas profecias ainda não foram cumpridas. “Damasco é uma das mais antigas cidades continuamente habitadas do planeta. Ela foi atacada, sitiada e conquistada, mas nunca foi completamente destruída e desabitada”, argumenta.
Para um bom entendimento da ameaça de Isaías 17, é preciso entender o que o resto do livro diz sobre Damasco e sobre sua relação com o Reino de Israel:
“Sucedeu, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, rei de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, subiram a Jerusalém, para pelejarem contra ela, mas nada puderam contra ela. E deram aviso à casa de Davi, dizendo: A Síria fez aliança com Efraim. Então se moveu o seu coração, e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque com o vento. Então disse o SENHOR a Isaías: Agora, tu e teu filho Sear-Jasube, saí ao encontro de Acaz, ao fim do canal do tanque superior, no caminho do campo do lavandeiro. E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes; por causa do ardor da ira de Rezim, e da Síria, e do filho de Remalias. Porquanto a Síria teve contra ti maligno conselho, com Efraim, e com o filho de Remalias, dizendo: Vamos subir contra Judá, e molestemo-lo e repartamo-lo entre nós, e façamos reinar no meio dele o filho de Tabeal. Assim diz o Senhor DEUS: Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Porém a cabeça da Síria será Damasco, e a cabeça de Damasco Rezim; e dentro de sessenta e cinco anos Efraim será destruído, e deixará de ser povo“. (Isaías 7:1-8)
Nessa época, a descendência de Abraão estava dividida entre o Reino do Norte (“Reino de Israel”) e o Reino do Sul (“Reino de Judá”). Jerusalém era a capital do Reino de Judá e Samaria, que ficava na tribo de Efraim, era a capital do Reino de Israel. O livro de Isaías nos informa que o Reino de Israel havia feito uma aliança com a Síria para atacar o Reino de Judá. Neste contexto, Isaías profetizou sobre a destruição que viria sobre o Reino de Israel, “… dentro de sessenta e cinco anos Efraim será destruído, e deixará de ser povo”. Até aqui, ele não faz qualquer menção de destruição contra a Síria. Ele fala de uma aliança iníqua entre o Reino de Israel e a Síria, mas ele ameaça somente o Reino de Israel. No capítulo seguinte, vemos uma ameaça mais clara contra os dois:
“E fui ter com a profetiza, e ela concebeu, e deu à luz um filho; e o SENHOR me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz. Porque antes que o menino saiba dizer meu pai, ou minha mãe, se levapela Assíria. Esse é o contexto para entender a profecia do capítulo 17:
“Peso de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas. As cidades de Aroer serão abandonadas; hão de ser para os rebanhos que se deitarão sem que alguém os espante. E a fortaleza de Efraim cessará, como também o reino de Damasco e o restante da Síria; serão como a glória dos filhos de Israel, diz o SENHOR dos Exércitos”. (Isaías 17:1-3).
JEREMIAS 49:23-27
Profecia contra Damasco
23 Acerca de Damasco. Envergonhou-se Hamate e Arpade, porquanto ouviram más novas, desmaiaram; no mar há angústia, não se pode sossegar.
24 Enfraquecida está Damasco; virou as costas para fugir, e o tremor a tomou; angústia e dores a tomaram como da que está de parto.
25 Como está abandonada a cidade do louvor, a cidade da minha alegria!
26 Portanto cairão os seus jovens nas suas ruas; e todos os homens de guerra serão consumidos naquele dia, diz o SENHOR dos Exércitos.
27 E acenderei fogo no muro de Damasco, e consumirá os palácios de Bene-Hadade.
FONTES:
