Não andeis ansiosos de
coisa alguma. Em tudo, porém sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas
petições pela oração e pela súplica com ações de graças.
Filipenses 4:6
Filipenses 4:6
Deus tem um propósito a realizar, mas ele precisa que o homem esteja
disposto a orar, para que se estabeleça Sua vontade aqui na Terra, esta é a
função da oração, preparar um caminho para que Deus realize Sua vontade, assim
como uma locomotiva necessita dos trilhos para andar, Deus necessita da oração
do homem para levar adiante Sua vontade, sendo assim o homem deve fazer com que
sua vontade seja unida com a vontade de Deus para que se estabeleçam seus desígnios,
como podemos ver em 1 Jo 5:14-15 "E esta é a confiança que temos para
com ele, que, se pedirmos alguma cousa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E,
se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que
obtemos os pedidos que lhe temos feito.", a oração tem como objetivo
que nós venhamos a fazer com que a vontade de Deus se estabeleça aqui na terra,
desta forma, devemos conhecer melhor a vontade de Deus, para que nossas orações
sejam agradáveis a Deus e nossos propósitos sejam cumpridos.
A oração é o estabelecimento de um diálogo do homem com Deus, sendo que,
devemos estar atentos a resposta de Deus, que vem através de nosso espírito ou
através das circunstâncias exteriores. É através da oração que nós colocamos
nossas ansiedades nas mãos de Deus, crendo que Ele é poderoso para nos dar paz
interior, e resolver nossos problemas da melhor maneira possível para nosso
crescimento espiritual. Quando somos iluminados por Deus, em nossa consciência,
de nossos pecados, nós devemos imediatamente pedir perdão a Deus, através
da oração, pedindo para sermos lavados pelo seu sangue, e nossos pecados serão
perdoados.
Devemos estar sempre orando, para sermos guardados das tentativas de
satanás de nos levar ao pecado. Podemos dizer que a oração é o nosso termômetro
espiritual, quando nós não conseguimos orar, indica que não estamos bem
espiritualmente. Devemos aprender a observar o falar divino, em nosso espírito,
enquanto estamos orando, pois Deus se comunica conosco através de nossa
intuição, que é uma das partes do nosso espírito, mas cabe a nós, utilizando o
nosso conhecimento bíblico, discernirmos se é ou não de Deus este falar, pois o
inimigo pode também tentar nos enganar, lançando pensamentos em nossa mente que
sutilmente nos induziram ao pecado.
Vamos analisar o trecho da Bíblia mais importante sobre a oração, que se
encontra em Mt 6:5-13:
5 E, quando
orardes, não sereis como os hipócritas; porque gostam de orar em pé nas
sinagogas e nos cantos das praças, para serem vistos dos homens. Em verdade vos
digo que eles já receberam a recompensa.
6 Tu, porém,
quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que
está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.
7 E, orando,
não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu
muito falar serão ouvidos.
8 Não vos
assemelheis, pois, a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes
necessidade, antes que lho peçais.
9 Portanto,
vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 venha o
teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 o pão
nosso de cada dia dá-nos hoje;
12 e
perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos
devedores;
13 e não nos
deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal pois teu é o reino, o poder e
a glória para sempre. Amém!
A oração não é algo formal, para atrair a atenção dos homens, como
faziam os fariseus, e por isso foram condenados (v. 5). Eles estavam
acostumados a orar formalmente 18 vezes ao dia, segundo as leis herdadas dos
antepassados, e observavam com rigor pontual os horários destinados à oração,
onde quer que estivessem. Por isso, com frequência eram obrigados a orar em
público, e os judeus, admirados, sempre os surpreendiam em sua prática nas
esquinas das ruas. A oração passou a ter, então, caráter de mero ritualismo,
sem consistência espiritual, onde o que contava era a exterioridade sofisticada
de palavras vazias para receber o louvor humano.
A oração também não é como a reza, uma repetição interminável de
enunciados que não traduzem os sentimentos do coração (v. 7). Este era o
costume dos gentios, adeptos das religiões politeístas, que horas a fio
repetiam mecanicamente as mesmas palavras diante de seus deuses, o que mereceu
a veemente reprovação do Senhor Jesus, pois o mesmo estava ocorrendo com os
praticantes da religião judaica.
Afinal o que é a oração? A melhor definição encontra-se, é obvio, na
Bíblia. Nenhum conceito teológico expressa com a mesma clareza e simplicidade o
que ela significa. A oração é segundo as Escrituras, uma via de mão dupla
através da qual o crente ( quem crer em Deus), com seu clamor, chega à presença
de Deus, e este vem ao seu encontro, com as respostas (Jr 33:3 "
Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não
sabes."). A oração é fruto espontâneo da consciência de um
relacionamento pessoal com o Todo-Poderoso, onde não há espaço para o monólogo,
pois quem ora não apenas fala, mas também precisa estar disposto a ouvir. É um
diálogo onde o crente aprofunda sua comunhão com Deus e ambos conversam numa
linguagem que tem como intérprete o Espírito Santo (Rm 8:26-27 "Também
o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos
orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com
gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do
Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos
santos.") .
A Bíblia é o livro da oração. Suas páginas evocam grandes momentos da
história humana que foram vividos em oração. Compare Js 10:12-15 "e os
sidônios, e os amalequitas, e os maonitas vos oprimiam, e vós clamáveis a mim,
não vos livrei eu das suas mãos? Contudo, vós me deixastes a mim e servistes a
outros deuses, pelo que não vos livrarei mais. Ide e clamai aos deuses que
escolhestes; eles que vos livrem no tempo do vosso aperto. Mas os filhos de
Israel disseram ao SENHOR: Temos pecado; faze-nos tudo quanto te parecer bem;
porém livra-nos ainda esta vez, te rogamos.;" e 2 Rs 6:17
"Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que
veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de
cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.". Desde o seu primeiro
livro, Gênesis, até Apocalipse, fica claro que orar é parte da natureza
espiritual do ser humano, assim como a nutrição é parte do seu sistema
fisiológico. Os grandes fatos escatológicos, como previstos no último livro da
Bíblia, serão resultados das orações dos santos, que clamam a Deus ao longo dos
séculos pelo cumprimento de sua justiça (Ap 5:8 "e, quando tomou o
livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se
diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de
incenso, que são as orações dos santos,"; Ap 8:3-4 "Veio outro anjo e
ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito
incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro
que se acha diante do trono; e da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça
do incenso, com as orações dos santos.").
Orar não pode ser visto como ato de penitência para meramente subjugar a
carne. Em nenhum momento a Bíblia traz esta ênfase. Oração não é castigo (assim
como a leitura das Escrituras), ideia que alguns pais equivocadamente passam
para os filhos, quando os ordena a orar como disciplina por alguma
desobediência. Eles acabam criando uma verdadeira repulsa à vida de oração,
desconhecendo o verdadeiro valor que ela representa para as suas vidas, por
terem aprendido pela prática a reconhecê-la apenas como meio de castigo
pessoal. Ao contrário, se aprenderem que orar é ato que eleva o espírito e
brota de maneira espontânea do coração consciente de sua indispensabilidade,
como ensina a Bíblia, saberão cultivar a oração como exercício de profunda
amizade com Deus que resulta em crescimento espiritual (Cl 1:9 "Por
esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por
vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a
sabedoria e entendimento espiritual;"). De igual modo, o mesmo
acontecerá conosco.
Podemos observar o valor da oração, observando os heróis da fé,
descritos em Hebreus 11, que exercitam sua fé através da oração. Não só eles,
mas outros personagens da Bíblia tiveram igual experiência. Abraão subiu ao
monte Moriá, para o sacrifício de Isaque, porque seu nível de comunhão com Deus
através da oração era tal que ele sabia tratar-se de uma prova de fé (Gn
22:5-8 "Então, disse a seus servos: Esperai aqui, com o jumento; eu e o
rapaz iremos até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós. Tomou
Abraão a lenha do holocausto e a colocou sobre Isaque, seu filho; ele, porém,
levava nas mãos o fogo e o cutelo. Assim, caminhavam ambos juntos. Quando
Isaque disse a Abraão, seu pai: Meu pai! Respondeu Abraão: Eis-me aqui, meu
filho! Perguntou-lhe Isaque: Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro
para o holocausto? Respondeu Abraão: Deus proverá para si, meu filho, o
cordeiro para o holocausto; e seguiam ambos juntos."). É o exemplo da
oração que persevera e confia. Enoque vivenciou a oração de maneira tão intensa
que a Bíblia o denomina como aquele que andava com Deus (Gn 5:24 "Andou
Enoque com Deus e já não era, porque Deus o tomou para si."). É o
exemplo da oração em todo o tempo.
Moisés trocou a honra e a opulência dos palácios egípcios porque teve o
privilégio de falar com o Senhor face a face e com ele manter íntima comunhão
por toda a vida, ver Êx 3:1-22 e Ex 4:1-17, ele é o exemplo da
oração que muda as circunstâncias. Entre os profetas destaca-se, Elias, cujo
exemplo Tiago aproveita para ensinar que o crente sujeito às mesmas fraquezas,
pode diante de Deus (Tg 5:17-18 "Elias era homem semelhante a nós,
sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse
sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o
céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos."). É o exemplo da
oração que supera as deficiências humanas.
Esses heróis são as testemunhas mencionadas em Hb 12:1
"Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de
testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos
assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,".
Ou seja, se eles, que não viveram na dispensação do Espírito Santo, tiveram
condições de viver de modo tão intenso na presença de Deus, quanto mais o
crente, hoje, que conta com o auxílio permanente e direto do Espírito Santo,
movendo-o para uma vida de oração. Todos os crentes necessitam, devem e podem
ter mesma vida de oração que os santos da Bíblia e tantos outros que a história
eclesiástica registra, como George Muller, João Hide, Lutero e Watman Nee.
O maior exemplo de oração, no entanto, foi o próprio Mestre. Sendo ele o
Filho de Deus, cujos atributos divinos lhes asseguravam o direito de agir
sobrenaturalmente, podia dispensar a oração como prática regular de sua vida.
No entanto, ao humanizar-se, esvaziou-se de todas as prerrogativas da divindade
e assumiu em plenitude a natureza humana (Fp 2:5-8 "Tende em vós o
mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em
forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo
se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens;
e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente
até à morte e morte de cruz.") experimentando todas as circunstâncias
inerentes ao homem, inclusive a tentação (Hb 4:15 "Porque não temos
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele
tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado."; Mt
4:1-11 "A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser
tentado pelo diabo. E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve
fome. Então, o tentador, aproximando-se, lhe disse: Se és Filho de Deus, manda
que estas pedras se transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito:
Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.
Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e
lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus
anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas
mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está
escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte
muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse:
Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou:
Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a
ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o
serviram.").
Ora, isto significa que o Senhor dependeu tanto da oração como qualquer
outra pessoa que se proponha a servir integralmente a Deus. Ela foi o
instrumento pelo qual pôde suportar as afrontas, não dar lugar ao pecado, tomar
sobre si o peso da cruz e vencer o maligno (Mt 26:36-46 "Em seguida,
foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos:
Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos
dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes
disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai
comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e
dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como
eu quero, e sim como tu queres. E, voltando para os discípulos, achou-os
dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?
Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está
pronto, mas a carne é fraca. Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu
Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a
tua vontade. E, voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos
estavam pesados. Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo
as mesmas palavras. Então, voltou para os discípulos e lhes disse: Ainda dormis
e repousais! Eis que é chegada a hora, e o Filho do Homem está sendo entregue
nas mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos! Eis que o traidor se
aproxima.").
Os evangelhos registram a vida de oração do Mestre. Ele orava pela manhã
(Mc 1:35 "Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar
deserto e ali orava."), à tarde (Mt 14:23 "E, despedidas as
multidões, subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Em caindo a tarde, lá estava
ele, só.") e passava noites inteiras em comunhão com Deus (Lc 6:12
"Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite
orando a Deus."). Se Ele viveu esse tipo de experiência 24 horas por
dia, de igual modo Deus espera a mesma atitude de cada crente. Não apenas uns
poucos minutos, com palavras rebuscadas de falsa espiritualidade, para receber
as honras dos homens, mas em todo o tempo, como oferta de um coração que se
dispõe a permanecer humildemente no altar de oração.
A oração modelo, registrada em Mt 6:9-13, não é simplesmente uma fórmula
para ser repetida. Se assim fosse, o Mestre não teria condenado as "vãs
repetições" dos gentios. Seria uma incongruência. O seu propósito é
revelar os pontos principais que dão forma ao conteúdo da oração cristã. Ela
não é uma oração universal, mas se destina exclusivamente àqueles que podem
reconhecer a Deus como Pai, por intermédio de Jesus Cristo. A oração do crente,
sincera e completa em seu objetivo, traz em si estes aspectos:
- Reconhecimento da soberania divina (Pai nosso, que estás nos céus,);
- Reconhecimento da santidade divina (santificado seja o teu nome;);
- Reconhecimento da vinda do reino no presente e sua implantação no futuro (venha o teu reino;);
- Submissão sincera à vontade divina (faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;)
- Reconhecimento que Deus supre as nossas necessidades pessoais (11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;);
- Disposição de perdoar para receber perdão (e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores;);
- Proteção contra a tentação e as ações malignas (e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal);
- Desprendimento para adorar a Deus em sua glória (pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!).
Os requisitos para que uma oração seja eficaz são:
- Nossas orações não serão atendidas se não tivermos fé genuína, verdadeira (Mc 11:24 "Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco."; Mc 9:23 "Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê."; Hb 10:22 "aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.", Tg 1:17 " Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança."; Tg 5:15 "E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.").
- Nossas orações devem ser feitas em nome de Jesus, ou seja, devem estar em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor (Jo 14:13-14 "E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.").
- A nossa oração deve ser feita segundo a vontade de Deus que muitas vezes nos é revelada pela sua palavra, que por sua vez deve ser lida com oração (Ef 6:17-18 "Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos", 1 Jo 5:14 " E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve.", Mt 6:10 "venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu;"; Lc 11:2 "Então, ele os ensinou: Quando orardes, dizei: Pai, santificado seja o teu nome; venha o teu reino;"; Mt 26:42 "Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.") .
- Devemos andar segundo a vontade de Deus, amá-lo e agradá-lo para que Ele atenda as nossas orações (Mt 6:33 "33 buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas."; 1 Jo 3:22 "e aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável.", Jo 15:7 "Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito."; Tg 5:16-18 "Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.", Sl 66:18 "Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido.", Pv 15:8 "O sacrifício dos perversos é abominável ao SENHOR, mas a oração dos retos é o seu contentamento.").
- Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes (Mt 7:7-8 "Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á."; Cl 4:2 "Perseverai na oração, vigiando com ações de graças."; 1 Ts 5:17 "Orai sem cessar."; Sl 40:1 "Esperei confiantemente pelo SENHOR; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.").
Em princípio, o crente deve orar em todo o tempo (1Ts 5:17 "Orai
sem cessar."; Ef 6:18 "com toda oração e súplica, orando em todo
tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por
todos os santos"). É um estado permanente de comunhão com Deus, onde o
seu pensar está ligado as coisas que são do alto (Cl 3:2 "Pensai nas
coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra;"). É uma condição
que não dá lugar para ser atingido pelos dardos inflamados do inimigo, pois seu
espírito está sempre alerta, através da oração. Ele deve, no entanto, ter
momentos específicos de oração pela manhã, à tarde ou à noite, como fez o nosso
Senhor Jesus. Orações públicas, como as que se fazem nos cultos, são também uma
prática bíblica, desde que não repitam o formalismo, a exterioridade e a
hipocrisia dos fariseus. O Senhor Jesus mesmo, por diversas vezes, orou
publicamente (Jo 11:41-42 "Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando
os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste. Aliás, eu
sabia que sempre me ouves, mas assim falei por causa da multidão presente, para
que creiam que tu me enviaste.").
O lugar onde se mede a intensidade da comunhão do crente com Deus é no
seu "lugar secreto" (Mt 6:6 "Tu, porém, quando orares, entra
no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará.") para estar a sós com o
Senhor. É ali, sozinho, com as portas fechadas para as coisas que o cercam e
abertas para o Senhor, que ele de fato revela se a oração é para si mera
formalidade ou meio que o conduz à presença de Deus para um diálogo íntimo,
pessoal e restaurador com Aquele que deseja estar lado a lado com seus filhos.
"A menos que exista tal lugar, a oração pessoal não se manterá por muito
tempo nem de maneira persistente". A oração do crente não tem como
propósito atrair a atenção dos homens, mas é o meio por excelência de seu
encontro pessoal com Deus, para que cresçamos em fé e vivamos uma vida cheia do
Espírito Santo, guardando-nos do maligno. Jesus é o Senhor. Amém.
Fonte: http://www.estudobiblico.com.br/oracao/oracao.htm
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